Região
de Três de Maio lidera safrinha para a soja
Em busca de novas alternativas de renda dentro da safra de verão e, estimulados pelas boas cotações do produto, os agricultores gaúchos do Noroeste e das Missões realizaram a chamada "safrinha" de soja. Os plantios ocorreram em janeiro. Paulo Daniel, agricultor no Km 6, interior de Três de Maio já aposta na safrinha de soja há pelo menos seis anos, como uma segunda safra e um ganho a mais. Este ano devido ter diminuído a área para o milho, consequentemente diminui para a safrinha de soja.
Paulo plantou 283 hectares de soja no período normal e 23 hectares dedicou a
safrinha, plantados nesta segunda quinzena de janeiro. "Já nasceu, mas
precisa de uma força da chuva. É hábito arriscado, mas tem dado certo, rendendo
uma quantidade de 25 a
30 sacas por hectare".
A área safrinha ainda é pequena
A área destinada a safrinha é pouca, em comparação com os 4,4
milhões de hectares destinados à primeira safra do grão deste ano no Rio Grande
do Sul, mas já corresponde a 4% dos 1,06 milhão de hectares das lavouras de
milho no período.
Apesar de arriscado, porque o plantio é feito fora do zoneamento agrícola, o investimento na chamada safrinha chega a ser maior do que no ciclo tradicional em algumas propriedades. Na área de abrangência da Cooperativa Agropecuária Alto Uruguai (Cotrimaio), com sede em Três de Maio em torno de 12 mil ha foram cultivados com soja sobre a resteva de milho. As maiores áreas e produtividades estão localizadasem
Doutor Maurício Cardoso
e Horizontina. No entanto, em todos
os municípios as áreas e produtividades crescem significativamente.
Expectativa de maior produtividade
Apesar de arriscado, porque o plantio é feito fora do zoneamento agrícola, o investimento na chamada safrinha chega a ser maior do que no ciclo tradicional em algumas propriedades. Na área de abrangência da Cooperativa Agropecuária Alto Uruguai (Cotrimaio), com sede em Três de Maio em torno de 12 mil ha foram cultivados com soja sobre a resteva de milho. As maiores áreas e produtividades estão localizadas
Expectativa de maior produtividade
O engenheiro agrônomo da Cotrimaio, João Carlos Loro, informa
que a busca de alternativas de segunda safra de verão vem há anos, quando os
agricultores tiveram problemas de qualidade com a cultura de milho e girassol.
"Com a entrada de cultivares de soja RR e bem adaptadas aos plantios de
janeiro a área começou a ter aumentos significativos a cada ano, chegando aos
níveis de hoje".
Crescimento que está relacionado com a melhoria de tecnológica na
cultura, que proporcionou aumento de produtividade e resultado financeiro
significativo neste período. "O produtor tem utilizado cultivares de
milho de ciclos cada vez mais precoces para possibilitar o plantio de soja,
pois quanto antes se efetuar melhor é a produtividade. O aumento da área de
milho na região está ligado aos ganhos de produtividade e principalmente a
possibilidade de um segundo plantio", diz Loro.
Aposta ariscada
Aposta ariscada
O plantio de
qualquer cultura fora do período ideal fica mais dependente de condições
climáticas, explica o engenheiro agrônomo. "Como o período que a
cultura de soja tem para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo é reduzido
pelo tempo do plantio, ocorre o encurtamento do ciclo e por consequência a
necessidade de ter boas condições para se ter a produtividade prevista. As
plantas encurtam o ciclo, reduzem o porte e índice de área folhar".
Neste caso o cuidado na condução das lavouras é decisivo na produtividade.
Pouca chuva preocupa produtores
Pouca chuva preocupa produtores
Com poucas precipitações nestas
últimas semanas, produtores de soja estão preocupados com a manutenção da alta
produtividade esperada.
A falta de uma umidade mais abundante no solo preocupa, pois isso coincide com o período de maior necessidade de água pela planta. Os tratos culturais foram suspensos nesse período, devido à baixa umidade relativa do ar, dando margem ao aumento dos focos de pragas, principalmente lagartas, em alguns casos. Por outro lado, o tempo mais seco minimiza o avanço de doenças fúngicas, como a ferrugem.
Conforme o engenheiro agrônomo da Emater, Fabio Karlec, até o momento a soja estava se desenvolvendo bem, com boa expectativa de produtividade. No entanto, com as chuvas irregulares em Três de Maio e região, algumas lavouras já estão sofrendo com a falta de umidade. "Até o momento, nestas áreas que não ocorreram chuvas frequentes, estima-se que a expectativa inicial de produtividade já diminui".
A falta de uma umidade mais abundante no solo preocupa, pois isso coincide com o período de maior necessidade de água pela planta. Os tratos culturais foram suspensos nesse período, devido à baixa umidade relativa do ar, dando margem ao aumento dos focos de pragas, principalmente lagartas, em alguns casos. Por outro lado, o tempo mais seco minimiza o avanço de doenças fúngicas, como a ferrugem.
Conforme o engenheiro agrônomo da Emater, Fabio Karlec, até o momento a soja estava se desenvolvendo bem, com boa expectativa de produtividade. No entanto, com as chuvas irregulares em Três de Maio e região, algumas lavouras já estão sofrendo com a falta de umidade. "Até o momento, nestas áreas que não ocorreram chuvas frequentes, estima-se que a expectativa inicial de produtividade já diminui".
Em janeiro, a média das chuvas nos municípios da região foi de 87 mm , segundo dados da
Cotrimaio. Em Três de Maio foram 112
mm nos 31 dias.
Sábado, dia 2 houve uma pequena precipitação de chuva, de sete mm para Três de Maio. Assim como na maioria dos municípios.
Sábado, dia 2 houve uma pequena precipitação de chuva, de sete mm para Três de Maio. Assim como na maioria dos municípios.
Fevereiro mais seco
Segundo a Somar Meteorologia, estão programadas duas frentes frias para
a primeira quinzena, que apesar de trazer chuva intensa, com possibilidade de
rajadas de vento de até 70
km/h , não devem ser prolongadas.
O meteorologista Flávio Varone, da Fundação Estadual de Pesquisa
Agropecuária (Fepagro), explica que estas são condições típicas do período de
neutralidade climática, sem a influência
dos dois fenômenos mais comuns, o El Niño e o La Nina.
Em janeiro os municípios próximos de Três de Maio registraram
média de 87 milímetros ,
fevereiro terá menos chuva ainda.
Precipitações mais expressivas no Rio Grande do Sul só em março, segundo o
meteorologista.
Ferrugem asiática em Três de Maio
Nesta semana o Consórcio Antiferrugem divulgou um foco de
ferrugem constatado em Três de Maio.
O Rio Grande do Sul registra, até o momento, 77 focos de ferrugem asiática nas lavouras de soja. Os dados também
são do Consórcio Antiferrugem, que reúne informações repassadas por
cooperativas, empresas e instituições públicas.
Na última semana já haviam sido confirmados casos em Ajuricaba e Santa Rosa. Outras regiões também já têm a doença na soja, atingindo
municípios como Palmeira das Missões,
Tupanciretã, Santiago, Júlio de Castilhos, São Paulo das Missões e Cruz Alta.
No início do mês já havia sido constatado o problema de ferrugem
asiática em lavoura de Esperança do Sul,
na região Celeiro.
A doença preocupa bastante porque se espalha com o vento entre
diferentes períodos e pode causar prejuízos consideráveis nas lavouras, caso
não seja tratada adequadamente.
Chuva de quarta-feira foi em pontos isolados
Chuva de quarta-feira foi em pontos isolados
Na quarta-feira, dia 6/2, as chuvas foram bem localizadas, sendo
registrada grande diferença de volume em localidades do mesmo município. Em
Três de Maio, na localidade de Mato Queimado foram registrados aproximadamente 90 mm ; na cidade foram 68 mm , em Quarainzinho,
apenas 18 mm
e em Progresso não houve nenhuma precipitação de chuva. Em Flor de Maio, além
da chuva, houve granizo.
Em Independência, na localidade de Lajeado Silva foram registrados50 mm , em São Valentim 7 mm e em Esquina Sutil nenhum
volume foi registrado.
Em Independência, na localidade de Lajeado Silva foram registrados
FONTE: www.jsemanal.com.brF
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