segunda-feira, 18 de março de 2013

Programa Milho & Feijão Após o Tabaco tem lançamento nesta terça no Rio Grande do Sul

Programa Milho & Feijão Após o Tabaco tem lançamento nesta terça no RS
 
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, participa, nesta terça-feira, em Canguçu, do ato de lançamento do Programa Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco no Estado, desenvolvido pela Souza Cruz, contando com a parceria do Governo do Estado e de outras instituições.
Na opinião do secretário, o programa é importante porque estimula a diversificação produtiva naquelas propriedades que plantam tabaco. “Estamos desenvolvendo um projeto que visa criar condições para que os fumicultores possam utilizar as estufas, que ficam pelo menos noves meses ociosas durante o ano, para secar e estocar produtos como o milho”, antecipou Mainardi.
No Rio Grande do Sul, a expectativa é de que a produção da safrinha alcance cerca de 145 mil toneladas de grãos, com o envolvimento de 26 mil produtores, em uma área plantada de 36 mil hectares.
O evento terá início às 10 horas, na propriedade dos produtores integrados Eliseu e Márcio Bierhals, na localidade de Canguçu Velho, no interior do município de Canguçu. A expectativa é que a cerimônia de lançamento conte com a presença de mais de 100 convidados, entre autoridades, lideranças da comunidade e produtores do município e da região.
Criado com o objetivo de incentivar o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida, o programa tem, ainda, o apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
Secretário da Agricultura avalia o momento agropecuário no Estado
O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, avaliou a situação das políticas de incentivo e o momento atual das cadeias produtivas primárias no Rio Grande do Sul.
O Secretário concedeu entrevista exclusiva na sede do Jornal Minuano, em Bagé. Para Mainardi, o momento é promissor no Estado e cita três fatores que influenciaram.
O primeiro e mais importante, é o clima de entendimento entre o conjunto de setores que compõe as cadeias produtivas e o governo. “O executivo está colocando o Estado em primeiro lugar”, afirma. De acordo com o secretário, a relação dos governos estadual e federal é construtiva e tem trazido benefícios e vantagens, e, com isso, os gaúchos estão conquistando muitos recursos para o setor primário.
Outro fator citado por Mainardi, é a colocação de dinheiro federal nas lavouras. Cerca de R$1,2 bilhão foram disponibilizados para amenizar os problemas da crise na orizicultura, através de mecanismos que permitiram exportar a produção. Anteriormente o preço não era competitivo e com o Prêmio de Escoamento da Produção (PEP), houve a garantia de um preço de referência ao produtor e às cooperativas e, ao mesmo tempo, assegurou o escoamento da produção, onde foi possível vender dois milhões de toneladas de arroz. “O mecanismo enxugou o mercado e recuperou os preços, além de equacionar o endividamento dos produtores”, destaca.
O terceiro fator destacado pelo secretário foi que o clima propiciou a segunda maior safra de grãos do estado chegando a 27 milhões de toneladas. Além disso, a alta dos produtos agrícolas, como a carne, o fumo, o leite, milho, soja e arroz, isso quer dizer que o Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul aumentou. “Os economistas estimam que o PIB gaúcho será o dobro do brasileiro e esses três fatores confirmam que o Estado está vivendo um momento extraordinário”, ressalta.

Biodisel
Para Mainardi é preciso exportar algumas culturas gaúchas, mas não produtos in natura e sim transformados. Ele cita como exemplo, o biodisel. “O biodisel uma vez extraído o óleo sobra o farelo, que é o segundo principal componente da ração de suínos aves e gados de leite”. Outro fato destacado pelo secretário é o aumento do percentual de biodisel no combustível. Hoje o produto vendido no Brasil possui 5% de biodiesel e 95% de diesel (B5). “A luta que estamos travando é para aumentar de 5% para 7%. O fato trará várias vantagens e quem ganha é o pequeno produtor”. Segundo ele, o biodisel foi um produto criado pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que tinha várias exigências, entre elas, a compra da soja com preço elevado dos pequenos produtores. “A venda dos animais também seria propiciada na cadeia porque gera ICMS para o Estado”. O secretário diz que R$ 200 milhões do ICMS são advindos do biodisel. “Se aumentarmos em 40% o percentual de adição no diesel, o aumento será de R$ 80 milhões no ICMS”, projeta.
Atualmente são esmagadas quatro milhões de toneladas de soja no Estado e com o aumento do percentual passaria para 5,6 milhões. “Desta forma defenderemos a principal cultura que é a soja”, enfatiza

Usinas
Mainardi informa que o Estado produz 32% do biodisel do país em 11 usinas utilizando 70% da capacidade. No caso de ampliar o percentual, as usinas também aumentariam as instalações porque o esmagamento não é complexo e nem tão caro. “Com isso, também aumentaria a venda de suínos e frangos porque terá mais milho e soja sendo transformada em ração”, ressalta.

Ovinicultura
O primeiro programa implantado pelo governo do Estado foi o mais ovinos. Conforme o secretário, a ação conseguiu estagnar o abate de fêmeas que foi superior em 2010. Até hoje foi recuperado 300 mil ovinos, a meta para os próximos dois anos é recuperar 20% do rebanho. “É difícil, ovelha não é porca que dá cria três vezes por ano”, brinca. Hoje a produção de ovinos no estado é de quatro milhões de cabeças e quando iniciou o programa era de 3,7 milhões. Também foram disponibilizadas capacitações para os produtores. “O governo está importando uma máquina da Austrália para medir espessura da lã que vai ajudar no desenvolvimento genético de reprodutores”, conta.

Pecuária
Depois de dois anos incluindo no orçamento federal sem obter retorno, o governo do Estado irá investir em rastreabilidade priorizando a gestão nas propriedades. “Os custos serão cobrados através de uma taxa sobre o animal abatido”, informa. De acordo com o secretário ainda não foi definido os valores que serão investidos.

Modernização do sistema
A modernização das inspetorias veterinárias é outro investimento do executivo gaúcho. Conforme Mainardi R$ 60 milhões serão concedidos para o órgão. Também afirma que haverá concurso para suprir a demanda e serão disponibilizadas capacitações para os servidores. O secretário falou também sobre o Programa Estadual de Incremento da Qualidade Genética da Pecuária de Carne e Leite (Dissemina), que busca o melhoramento genético dos rebanhos de propriedades da pecuária familiar e sobre políticas para a erradicação da tuberculose e brucelose bovina. “Em breve lançaremos o programa produtor on-line que irá disponibilizar guias de transferência animal via internet”, salienta.

Acacicultura
Uma das reclamações dos produtores de acácia e a transferência do tema que hoje é tratado no Meio Ambiente para a Secretaria de Agricultura. De acordo com Mainardi, as florestas plantadas são tratadas como tema ambiental e é preciso licença para produzir e com a mudança, as florestas serão tratadas como lavoura. O problema é que o governo cobra licença ambiental das madeireiras porque é lei, e dos 35 mil plantadores no estado, somente 200 tem a liberação. “Se as madeireiras comprarem o produto sem licença são multadas. Com a transferência de órgão o processo será agilizado”, disse.

Leite
Em abril será lançado o Fundoleite para elaborar e implementar políticas de fortalecimento da cadeia produtiva do leite e anunciar investimento em torno de R$ 500 milhões para o setor. “Queremos dobrar a produção no Estado”, ressalta. Conforme a previsão do governo, em 10 anos a produção do leite estará em 20 milhões de litros por dia sendo cinco milhões para o consumo e 15 milhões para a fabricação de produtos lácteos para comercializar dentro do país e no exterior “Seremos o primeiro estado a ter uma forte política de exportação e propriedade com certificação de tuberculose e brucelose”, afirma.

Armazenamento de grãos
De acordo o secretário, o tema armazenamento vem sendo discutido no Ministério da Agricultura. Ele comenta que o Brasil tem uma defasagem de armazenamento em torno de 40% enquanto no Rio Grande do Sul gira em torno de 10%. Mainardi comenta que o ideal seria ter uma capacidade superior de armazenamento em tordo de 120% da produção. Para isso, o Instituto Riograndense do Arroz e a Emater estão incentivando os produtores a armazenarem em suas propriedades. “Hoje já há tecnologia para isso e os dois órgãos estão capacitando e estimulando os produtores a aderirem o sistema”, comenta.
 

Estimativa da Emater é que sejam colhidos, em média, 44,3 sacas de soja por hectare em Três de Maio
 
Se a produção de grãos como um todo e a cultura da soja têm perspectivas de ser a maior da história no Estado, na região o otimismo não é tão forte. De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe do escritório da Emater/RS-Ascar de Três de Maio, Nelci Ângelo Recalcati, estima-se, no momento, que serão colhidos, em média, 44.3 sacas por hectare em Três de Maio. A perspectiva inicial já era maior, chegando a 48 sacas.
O principal agravante, conforme Recalcati foi a falta de chuva em períodos dos meses de janeiro e fevereiro. As principais localidades que sofreram com essa escassez foram aquelas que costeiam os rios Santa Rosa e Buricá, onde a perda nas lavouras pode chegar até 50%. No entanto, no estágio em que se encontra a lavoura, "as chuvas dos últimos dias foram ótimas para o desenvolvimento da cultura", destacou o engenheiro agrônomo.
Até o momento, poucos agricultores iniciaram a colheita da soja no município e estes chegaram a colher 45 sacas por hectare. Recalcati acredita que em 15 dias a maioria dos produtores comece a colheita. No Estado, a colheita atingiu dois por cento da área plantada, enquanto que no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná a colheita já ultrapassou os 50%, pois o clima mais seco no Centro-Oeste ajudou no avanço.

Clima de otimismo

Conforme a Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul poderá realizar a segunda maior safra de grãos de verão da história, com pouco mais de 25 milhões de toneladas colhidas este ano. O número aproxima-se da safra de 2011, quando os agricultores gaúchos produziram, segundo o IBGE, 26,6 milhões de toneladas de grãos, configurando-se, até o momento, como a maior safra da história do Estado.
Na cultura da soja, que teve um aumento de 9,19% da área plantada em relação ao ano passado, projeta-se uma produção de 11,84 milhões de toneladas. Este número, se confirmado, colocará a atual safra de soja como a maior da história do Estado, superando, inclusive, a de 2011, quando foram colhidos 11,717 milhões de toneladas, segundo o IBGE.

 

Preço do frete sobe e gera preocupação ao produtor
 
Os problemas de lógistica, velhos conhecidos do Estado, continuam gerando dor de cabeça, tanto às autoridades, que necessitam correr contra o tempo para solucionar este problema, quanto aos produtores, que mesmo diante da expectativa de uma safra recorde, preocupam-se com o escolamento da produção.
O pico da safra ainda está longe e os problemas de logística para escoar a produção já prejudicam toda a cadeia produtiva do milho e da soja. O frete, elemento importante na formação do custo, subiu de 40 a 50%.
A alta representa cerca de R$ 60,00 a mais por tonelada de soja que sai do centro-oeste em direção aos portos. O produtor perde até R$ 5,00 por saco devido ao custo do transporte, que deve continuar elevado.
 

domingo, 17 de março de 2013


Evento encerra Missão Técnica Italiana do Programa Olivais do Pampa
 
Em reunião realizada, ontem, no Salão Oval da Prefeitura de Bagé, houve o fechamento das atividades da Missão Técnica italiana que integra o Termo de Cooperação Brasil Próximo, em que está sendo desenvolvido o Programa Olivais do Pampa.
Participaram, juntamente com o prefeito Dudu Colombo, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Alencar Dal Molin, o coordenador da Câmara Setorial da Olivicultura do RS, Jorge Hoffmann e o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, prefeitos e representantes dos municípios que integram o projeto, bem como de cidades como Caçapava do Sul, Lavras do Sul, Pinheiro Machado e Dom Pedrito que assinaram um termo de adesão ao programa.
O prefeito Dudu Colombo saudou a visita técnica dos italianos e agradeceu a presença da professora da Universidade de Peruggia na Itália, Daniela Farinelli. “A cada dia surgem novas informações e novos conhecimentos, passando por uma qualificação de técnicos e profissionais que estão sempre acompanhando e supervisionando o projeto de perto. O tema Oliveiras significa diversificação produtiva na cadeia agroalimentar”, disse o prefeito Dudu sobre o projeto que já conta com 12 produtores rurais que aderiram ao Olivais do Pampa. Cada unidade possui um hectare. Seis estão instaladas em Bagé, sendo uma, a única pública, na Embrapa Pecuária Sul. A projeção do programa é que cada pomar possa produzir dez toneladas de azeitonas, correspondendo, dessa forma, a produção de uma tonelada de óleo.
 
Área é próspera para a oliveira
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Bagé, Alencar Dal Molin, reforçou o intuito de diversificação da matriz produtiva do projeto. “Dentro de poucos anos, essa será uma das culturas mais valorizadas da região”, disse. Opinião reiterada pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Fernando Mainardi. “Há muitos anos buscamos alternativas para ampliar a renda do nosso produtor diversificando a partir de outras culturas. Assim foi com a fruticultura na metade dos anos 90 e é por isso que no ano passado criamos a Câmara Setorial da Olivicultura, porque o Governo do Estado entende e apóia o fomento a este setor”, afirmou.
As atividades desenvolvidas na semana foram destacadas por Mainardi como a parte mais importante do projeto, onde ocorre o debate técnico para o desenvolvimento da cultura. A professora italiana, Daniela Farinelli, reforçou a capacidade que a região tem para a produção de oliveiras. No entanto, ela salienta que é necessária a qualificação de técnicos a fim de que cada município possa experimentar as diversas variedades e saber quais são as melhores para cada lugar. “É neste momento que entra a questão técnica. Ou seja, somente a capacitação técnica que irá definir quais serão as melhores variedades adaptadas para a região”, aponta. Porém, Daniela Farinelli ressalta o otimismo dos gestores públicos. “O projeto irá decolar, principalmente pelo acréscimo de mais municípios ao Olivais do Pampa e o comprometimento da região. Esta área é próspera para o cultivo da olivicultura”, declarou.
 
Quatro municípios ingressam no projeto
Para o prefeito de Lavras do Sul, Alfredo Maurício Barbosa Borges, a inclusão do município ao projeto esta é uma oportunidade para o crescimento da região. “O projeto Olivais do Pampa é uma maneira de gerar renda e uma grande alternativa para o homem do campo. Esta união dos municípios é fundamental para o desenvolvimento regional”, comentou. Opinião idêntica a do prefeito de Pinheiro Machado, José Felipe da Feira que salientou que a região se desenvolve a partir da diversificação com outras culturas. “Esse é um momento de cooperação técnica e de aproximação com os municípios, independente de bandeiras ideológicas”. Feira comentou que o município de Pinheiro Machado já conta com 150 hectares plantados e 100 hectares estão em um período de colheita experimental para o mês de abril. “Além disso, há no município uma indústria que está se instalando”.
No encerramento da reunião, Dudu Colombo, juntamente com prefeitos e representantes assinaram o protocolo de intenções que aprova a inclusão de Pinheiro Machado, Lavras do Sul, Caçapava do Sul e Dom Pedrito ao projeto. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Alencar Dal Molin, marcou para o próximo dia 20, uma nova reunião de trabalho para definir as próximas ações e atividades do programa.


FONTE: www.jornalfolhadosul.com.br

Agricultores colhem até 35 sacas de soja/ha em Santo Ângelo
Agricultores colhem até 35 sacas de soja/ha
Agricultor Craucídio Mainardi está colhendo 30 sacas por hectare em Olhos D’Água
As primeiras lavouras da safra de soja 2013 começaram a ser colhidas em Santo Ângelo. A área total cultivada no município é de 36,7 mil hectares.
Da semana passada até agora apenas 2% das lavouras foram colhidas, alcançando um média de produtividade que varia de 28 a 35 sacas por hectare.
Na localidade de Olhos D’Água, interior de Santo Ângelo, o agricultor Craucídio Mainardi plantou 150 hectares do grão e a sua produtividade está alcançando de 28 a 30 sacas por hectare. “Está muito bom mesmo que a falta de chuva tenha prejudicado um pouco a plantação na fase de formação de vagem. Em 2012 foi um desastre, colhemos apenas três sacas”, recorda.
Segundo o técnico agrícola do Escritório da Emater, Diomar Formenton, a previsão inicial era de 40 sacas/ha e atualmente baixou para 36 sacas/ha, ou seja, 10% de quebra segundo dados da Comissão Municipal Estatística Agropecuária (Comea), formada pelo IBGE, Cotrisa, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Banco do Brasil, Alassul e Emater.
Formenton explica que esta quebra é considerada em relação à média histórica do município. “Mas se consideramos a tecnologia utilizada pelos agricultores com perspectiva de produtividade de 50 a 60 sacas/ha, o percentual varia de 10 a 50% de quebra”, finaliza.
FONTE: www.jornaldasmissões.com.br
Maçã menor na mesa

Virou ao contrário a expectativa em relação à safra deste ano. A projeção era de crescimento de 20% na safra brasileira sobre a colheita anterior, com previsão de 1,29 milhão de toneladas. O tempo não colaborou  e, agora, a quebra pode chegar a 20%. A colheita não deve passar de 1,05 milhão de toneladas. 
Isso se deve à redução do fruto, que sofreu com geada na fase de floração e tempo seco no período de enchimento. As exportações também serão comprometidas.
Esperávamos chegar a 90 mil toneladas exportadas nesta safra ante 70 mil no ano passado. Mas existe uma demanda grande do mercado interno, que está remunerando até melhor do que o mercado externo - diz Leandro Bortoluz, presidente da Associação Gaúcha de Produtores de Maçã.
Com a menor oferta, a remuneração deve aumentar. O quilo da maçã ao produtor pode variar de R$ 0,60 a R$ 0,75 enquanto o custo de produção ficou em R$ 0,50. No entanto, Bortoluz não acredita em um aumento para o consumidor, pois o mercado também é regulado pela fruta impotada.

FONTE: www.zerohora.com

sexta-feira, 15 de março de 2013


Produtores de São Sepé começam a investir no cultivo de uvas


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A ideia da diversificação de culturas está se espalhando por São Sepé. O projeto do Executivo, que pretende estimular diferentes cultivos na cidade, começa a ganhar adeptos e a produção começa a apresentar uma alternativa econômica aos produtores.
Foi o que pensou o produtor José Leonardo Schaf, da localidade da Coxilha Verde, quando pegou a estrada rumo à Serra Gaúcha. Na terra dos vinhedos, o sepeense foi em busca de orientação técnica para saber se sua terra podia ser palco da produção de parreirais. Schaf voltou da cidade de Bento Gonçalves com a certeza de que podia expandir sua cultura, antes voltada apenas ao arroz e a soja.
A ideia que nasceu há seis anos, hoje se transforma na matéria prima para produção de sucos e vinhos. “Sempre tive em mente que poderia produzir uvas na minha terra. Hoje comercializo meus produtos e tenho um lucro alternativo às produções comuns na região”, destaca o produtor.
Em um espaço com cerca de um hectare, Schaf consegue produzir até 20 mil quilos de uva. Além de comercializar os subprodutos, ele também comercializa os cachos de uva moscato com supermercados da cidade. “Na época da colheita, ainda contrato um grupo de trabalhadores para dar assistência. Além disso, as pessoas gostam de consumir um produto que tem procedência, que sabem que é da nossa terra”, afirmou.

Da mesma opinião partilha o prefeito Léo Girardello. Defensor da diversificação na produção, o prefeito de São Sepé recebeu uma amostra do suco produzido na localidade e destacou que vai levar um material para empresas da serra. “Precisamos mostrar para as empresas que temos condições de tirar produtos de qualidade da nossa terra. Esta é uma ideia que sempre tivemos e agora vamos começar a colocar em prática. A união de culturas, mesmo que em um pequeno espaço, junto à irrigação, garantem a eficiência e a certeza de retorno econômico”, exemplificou.

FONTE: www.jornaldogarcia.com.br

Passeio pela lavoura mostrou oportunidades em Ijuí

Mais de 180 pessoas participaram ontem do Dia de Campo
Mais de 180 pessoas participaram ontem do Dia de Campo

Mais de 180 pessoas participaram do Dia de Campo sobre a cultura de soja, direcionado aos produtores, que aconteceu na tarde de ontem, em Ijuí.
Segundo o empresário Juarez Neme da Costa, da Produtiva Insumos Agrícolas, o objetivo desse encontro é apresentar novas tecnologias aos produtores rurais que possam trazer resultados em termos de aumento da produtividade e rentabilidade na cultura da soja. Resultados de campo, como variedades de soja, novas formas de adubação biológica e nutrição foliar estão entre os temas a serem apresentados pelas empresas que participam do evento, com estandes que podem ser visitados pelos convidados durante a parte da tarde da terça-feira. 
Uma das grandes novidades apresentadas foram os resultados obtidos com a nova tecnologia de adubação biológica com Microgeo, um produto que permite ao agricultor produzir o adubo biológico na propriedade. A adubação biológica pode trazer muitas vantagens como, por exemplo, aumento da biomassa biológica do solo, maior absorção dos nutrientes pelas plantas, melhor aproveitamento de fertilizantes e corretivos, maior enraizamento e resistência na seca, e principalmente melhorar a estrutura do solo, com isso diminuindo sensivelmente a compactação.
Durante o passeio pelas tendas montadas na lavoura do produtor Fábio Krysczun, na ERS-342, km 123, os agricultores puderam ver parcelas que mostram a importância da qualidade da semente, bem como o resultado da aplicação de micronutrientes na semente e parte foliar.
Além disso, foram apresentadas 18 variedades de sementes de soja, comercializadas por várias empresas, como a Nidera sementes, Brasmax, FT sementes e Fundação Pró-sementes. 

Mais de 180 pessoas participaram do Dia de Campo sobre a cultura de soja, direcionado aos produtores, que aconteceu na tarde de ontem, em Ijuí.
Segundo o empresário Juarez Neme da Costa, da Produtiva Insumos Agrícolas, o objetivo desse encontro foi apresentar novas tecnologias aos produtores rurais que possam trazer resultados em termos de aumento da produtividade e rentabilidade na cultura da soja. Resultados de campo, como variedades de soja, novas formas de adubação biológica e nutrição foliar estiveram entre os temas apresentados pelas empresas que participaram do evento. 
Uma das grandes novidades apresentadas foram os resultados obtidos com a nova tecnologia de adubação biológica com Microgeo, um produto que permite ao agricultor produzir o adubo biológico na propriedade. A adubação biológica pode trazer muitas vantagens como, por exemplo, aumento da biomassa biológica do solo, maior absorção dos nutrientes pelas plantas, melhor aproveitamento de fertilizantes e corretivos, maior enraizamento e resistência na seca, e principalmente melhorar a estrutura do solo, com isso diminuindo sensivelmente a compactação.
Durante o passeio pelas tendas montadas na lavoura do produtor Fábio Krysczun, na ERS-342, km 123, os agricultores puderam ver parcelas que mostram a importância da qualidade da semente, bem como o resultado da aplicação de micronutrientes na semente e parte foliar.
Além disso, foram apresentadas 18 variedades de sementes de soja, comercializadas por várias empresas, como a Nidera sementes, Brasmax, FT sementes e Fundação Pró-sementes.

FONTE: www.jmijui.com.br

Abertura da colheita do arroz agroecológico em Viamão



RS: Abertura da colheita do arroz agroecológico ocorre nesta sexta-feira

Evento que ocorre em Viamão, marca o início da safra nos assentamentos do Estado 

A abertura oficial da 10ª colheita do arroz agroecológico ocorreu nesta sexta-feira, 15/03, às 10 horas, no Assentamento Filhos de Sepé, em Viamão. Realizado anualmente, o evento marca a abertura da safra nos assentamentos do Rio Grande do Sul, que este ano conta com a participação de 439 famílias de 24 assentamentos, em 15 municípios. Durante o ato, foi feita a entrega da retroescavadeira do convênio entre Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Coceargs). 

O governador Tarso Genro participou da cerimônia de abertura, que também teve a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, do presidente do Incra, Carlos Guedes, e do superintendente do Incra/RS, Roberto Ramos. 

A colheita é promovida pelo Grupo Gestor do Arroz Agroecológico, que desde 1999 desenvolve a produção do arroz agroecológico nos assentamentos da reforma agrária do Estado. A expectativa para a safra que se inicia nesta sexta-feira é de que a colheita gire em torno de 290 mil sacas (14,5 toneladas), produzidas em cerca de 3,4 mil hectares cultivados de maneira agroecológica, preservando o meio ambiente. 

FONTE: www.agrolink.com.br

O PIB e a revolução na agricultura (O desafio da irrigação)


A queda de 1,8% do PIB gaúcho, provocada, principalmente, pela redução da atividade primária, estimada em 27,6%, evidencia, de forma inequívoca, a importância de protagonizarmos aqui no Rio Grande uma nova revolução a partir do setor primário. Em meados do século XX, a agricultura foi impactada pela Revolução Industrial iniciada no século anterior, que incorporou à agricultura elementos como mecanização, genética e fertilizantes. A chamada Revolução Verde fez crescer a produtividade e a produção de alimentos. Depois, nos anos 1990, veio a segunda revolução, com o Plantio Direto, associado à biotecnologia e à agricultura de precisão. A terceira grande mudança, registrada na última década no Brasil, foi a ampliação do crédito ao setor primário. Quando fui deputado federal, entre 2005 e 2010, lutávamos para obter R$ 16 bilhões para o Plano Safra. Hoje, temos mais de R$ 140 bilhões, com juros reduzidos, que no ano passado chegaram a 2,5%. Isso, associado ao empreendedorismo dos agricultores, fez a produção de grãos saltar de 100 milhões de toneladas para mais de 180 milhões.
 

O fraco desempenho da economia gaúcha, provocado pela estiagem da safra 2011/2012, que reduziu em cerca de 50% a produção da soja, por exemplo, é um alerta definitivo: precisamos efetivar a quarta grande onda de desenvolvimento do setor primário, centrada fundamentalmente na ampliação dos sistemas de irrigação. O Programa Mais Água, Mais Renda deu o pontapé inicial com a venda de aproximadamente 300 equipamentos na 35ª Expointer. Na Expodireto, houve a prospecção de vendas de 480 sistemas, suficientes para irrigar ao menos 17 mil ha. O debate que o programa tem despertado está vencendo a resistência cultural, um dos gargalos que impedem o avanço da irrigação. Levamos mais de 30 anos para irrigar pouco mais de 100 mil hectares das culturas de sequeiro. Hoje, com a agilização do licenciamento ambiental e com subvenção de até 30% do investimento, autorizada pelo governador Tarso Genro, nos animamos a projetar que, até o final de 2013, poderemos dobrar área irrigada. Temos gente, terra, sol e água, que cai em bom volume, mas mal distribuída. Temos que armazenar este bem para usá-lo na época em que as plantas mais precisam. E, para isso, há o apoio do governo do Estado, com o Mais Água, Mais Renda. A quarta revolução está em curso. 
FONTE: www.agrolink.com.br

Soja - Máquinas em campo no Rio Grande do Sul


Máquinas em campo no Rio Grande do Sul

A boa safra que está iniciando tem média de produtividade estimada em 45 sacas por hectare. Em duas semanas a colheita deve atingir o pico máximo de colheitadeiras nas lavouras
 
Não haverá uma super safra de soja em 2013, como setor do agronegócio gaúcho estava esperando. Mesmo com forte tendência de ficar abaixo das expectativas iniciais, os números de produtividades nas lavouras devem ser bons. Tecnicamente não há como formar quadro comparativo entre a produção do grão em 2012, com a estimativa atual das áreas cultivadas com a oleaginosa, em função da estiagem que destruiu boa parte das lavouras da safra passada. O clima de otimismo dentro das porteiras agrícolas, teve reflexo direto nos negócios firmados durante os cinco dias da Expodireto Cotrijal. Em um ano de frustração, a cifra superou a casa de um bilhão de reais em vendas. E não poderia ser diferente. Com a produtividade das lavouras, praticamente garantida, os negócios saltaram para mais de R$ 2,5 bilhões.

De acordo com o agrônomo do Escritório Regional da Emater-RS, de Passo Fundo, Cláudio Dóro, nos 4.538.202 hectares de área plantada, o Estado deve colher perto de 12 milhões de toneladas de soja. Segundo Dóro, os 71 municípios que compõe a região devem atingir uma produção final da oleaginosa neste ano de 2,4 milhões de toneladas, que correspondem a 20% do total previsto em produção do grão em todo o Rio Grande do Sul. A área cultivada em 2012 – que será colhida agora- ficou em 850 mil hectares, um acréscimo de 4% em relação à safra passada. 

Para o agrônomo, tudo está se encaminhando para uma média final de produtividade que ficará na casa das 45 sacas por hectare. “Tem aquele agricultor que vai colher 30 sacas, mas há também sojicultor que chegará nas 65 sacas por hectare”, saliente Dóro. Ele destaca o bom nível da tecnologia aplicada na formação das lavouras, apontado para o problema climático a redução que deverá haver na produtividade este ano, podendo alcançar até 20%. Com clima favorável do plantio até a colheita, a previsão era de uma média final acima das 50 sacas por hectare. 

Áreas já colhidas

Na região Norte do Estado, a estimativa é que a colheita da soja ainda não tenha atingido 1%, dos mais de 800 mil hectares plantados. As variedades super precoces e precoces devem voltar a serem retiradas das lavouras assim que a chuva permitir. Conforme Cláudio Dóro, 30% das lavouras já estão em fase de maturação. Os outros 70% encontram-se no processo de enchimento de grão. “Para estas áreas, as chuvas que caíram de sexta-feira até o meio da semana foram excelentes”, salientou. Até o final de março a colheita deve permanecer avançando de forma mais lenta. O pico da safra acontecerá na primeira semana de abril. A previsão é que as máquinas permaneçam nos campos até o final do próximo mês, quando a safra 2012/2013 deve se encerrar.

Faltou chuva por duas vezes

Os resultados nas lavouras este ano até poderiam ser mais positivos. O produtor investiu em tecnologia formando lavouras com alto poder de produtividade. Foram dois os momentos que acabaram assustando os sojicultores. Dias depois de ter dado início ao plantio, em outubro, faltou umidade no solo. No mês seguinte, novembro, por falta de chuvas as plantas acabaram sofrendo pela pouca umidade. Em janeiro, as áreas plantadas com variedades super precoces e precoces voltaram a sofrer por causa do clima adverso. No primeiro mês do ano, foram 22 dias sem precipitações pluviométricas, período em que áreas da oleaginosa estavam em processo de enchimento de grãos.
 
Soja tem bom preço

Um segundo fator positivo destacado por Cláudio Dóro está relacionado ao valor de mercado da oleaginosa. O preço que o sojicultor vem recebendo no período tem oscilado de R$ 56,00 a R$ 59,00 - é superior ao praticado no mesmo período do ano passado. Conforme o agrônomo, nesta mesma época do ano passado, o produtor estava comercializando soja por cerca de R$ 48,00 a saca. “Nesta diferença, temos uma variação positiva de mercado na casa dos 20%, índice considerável em ternos agregação de ganhos na atividade”, completou Dóro.

Produtor satisfeito com o resultado

O sojicultor Paulo van Lieshout está satisfeito com o resultado neste começo de safra. Nos pouco mais de 50 hectares colhidos, o destaque ficou para a média de 60 sacas de soja por hectare. “Estou confiante de que manterei a média no restante das lavouras que somam cerca de 570 hectares de planta”, disse o agricultor, que cultiva a oleaginosa nos municípios de Carazinho e Almirante Tamandaré do Sul. A lavoura colhida havia sido semeada durante a segunda quinzena de outubro, com variedade precoce. Lieshout confirma que os dois períodos de redução nos índices de chuvas, novembro do ano passado e janeiro deste, acabaram reduzindo a potencialidade produtiva das lavouras. “Pela tecnologia que apliquei nas lavouras, certamente estaria colhendo até 10 sacas de soja a mais por hectare”, comentou.

FONTE: www.agrolink.com.br

Mercado livre de arroz sente a pressão da safra gaúcha


Mercado livre de arroz sente a pressão da safra gaúcha
 
Expectativa de oferta e arroz a depósito – além das importações mantidas acima das exportações nos últimos seis meses – fazem os preços ao produtor caírem significativamente no RS. E levar junto os preços do restante do Brasil

Os preços referenciais ao produtor de arroz no Rio Grande do Sul caíram com força nos últimos 10 dias, na medida em que a colheita já supera o primeiro quarto de área colhida e prevendo superar os 65% até o final de março. A expectativa natural de alta da oferta do arroz colhido, já que boa parte dos produtores não têm armazéns suficientes para guardar o grão, e entrega de arroz a depósito nas cooperativas e indústrias, ajudam a pressionar os preços.

Ao mesmo tempo, a semana apresentou dois indicadores negativos. O primeiro é o de que há seis meses o Brasil vem exportando volume de arroz menor do que importa. O segundo é ainda mais grave: há sérios problemas com a logística no Porto de Rio Grande para a exportação de arroz, uma vez que os espaços estão sendo limpos para receber a ótima safra de soja – e também milho - que começa a ser colhida no Rio Grande do Sul. Nesta disputa o arroz perde feio.

O Indicador de Preços do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% de grãos inteiros) vem mantendo uma posição mais cautelosa e cotações significativamente acima do que apresenta o mercado livre. Nesta quinta-feira, 14 de março, indicou valor referencial de R$ 31,73 para a saca de 50kg de arroz em casca (58x10) entregue na indústria, com preços à vista), mas os produtores já não alcançam este patamar há duas semanas.

A média, mesmo nos polos industriais como Camaquã, Pelotas, Uruguaiana e Itaqui, não passa de R$ 31,25. Nas demais praças, exceto o Litoral Norte e São Borja, onde há uma cotação diferenciada para as variedades nobres, a média de preços (livre ao produtor) varia entre R$ 28,00 e R$ 29,00, com forte pressão baixista. A indústria se recolheu deixando de comprar, ciente de que o arroz a depósito vai encher boa parte de seus armazéns. O setor já trabalha com uma expectativa de “piso” na faixa de R$ 27,00 a R$ 28,00 no pico de colheita. A comercialização em torno de R$ 30,00 – referência atual de preços – ainda fica em torno de 20% acima da última safra.

Com base na sua fórmula de cálculo, o indicador dos preços de arroz do Cepea/Esalq indica uma desvalorização de 3,08% no grão nos primeiros 14 dias de março. No mercado livre, a perda é significativamente maior, em torno de 5%. Ainda segundo o indicador oficial contratado pelos principais órgãos setoriais do Rio Grande do Sul, em dólar o arroz brasileiro chegou à menor cotação do ano, US$ 16,05, conforme a referência cambial desta quinta-feira. Esta baixa mais significativa tem um fator positivo: há maior competitividade para o produto interno nas vendas externas, mas sem armazéns para estocar o arroz no porto, não há exportações significativas e os analistas já consideram que este será um ano em que devem prevalecer os embarques de quebrados de arroz.

SAFRA

As safras gaúcha e catarinense seguem avançando. Em Santa Catarina estima-se que 50% da lavoura está colhida, enquanto no Rio Grande do Sul, a Emater/RS indica 21% e relativo atraso em relação à temporada passada, quando na mesma época 26% das lavouras estavam colhidas. Os produtores reclamam dos danos causados tanto pela doença brusone quanto pelo frio em momentos críticos da cultura, como a floração.

O frio persiste e dá às lavouras uma coloração alaranjada, além de gerar leve atraso no processo de maturação. A grande oscilação entre as temperaturas diurnas e noturnas no Rio Grande do Sul também está provocando significativas perdas pela “trinca do grão”, ou seja, os grãos quebram ainda no cacho, o que pode comprometer a qualidade geral da safra. Na última semana o Banco do Brasil viu aumentar a demanda por Empréstimos do Governo Federal (EGFs) e pré-comercialização.

SETORIAL

Nesta semana, a Federarroz divulgou duas notas preocupantes. Em primeiro lugar, uma Carta Aberta em Apoio ao Ministro Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, cuja sustentação partidária parece enfraquecer no governo federal. Comenta-se, em Brasília – DF, que o ministro pode ser substituído em uma reforma ministerial a ser promovida pela presidente Dilma Rousseff, que é candidata à reeleição. Ao mesmo tempo, o ministro encontra-se em tratamento de saúde que vem exigindo um grande esforço para manter-se à frente do MAPA. Mas, seu trabalho é reconhecido como fundamental para o setor arrozeiro. A Federarroz encaminhou carta à presidente da República solicitando a permanência do ministro e consolidando seu apoio à Mendes Ribeiro Filho.

Outro fator preocupante, com impacto direto no volume de comercialização no pós-safra, foi o anúncio de que os bancos privados, entre eles o Banrisul e o Sicredi, não estão aceitando a renegociação das dívidas dos arrozeiros, conforme a proposta apresentada pelo governo federal no ano passado. Apenas o Banco do Brasil está realizando as renegociações. O tema foi alvo de denúncia da Federarroz ao MAPA na última segunda-feira. Estima-se que entre 35% e 40% dos produtores endividados sejam clientes dos nove bancos privados que constam na relação da Federarroz, entre eles, alguns bancos de fábrica.

MERCADO

A Corretora Mercado, de Porto Alegre, manteve esta semana os indicativos de preços médios, o que deve exigir correção – para baixo – nos próximos dias: R$ 32,00 para a saca de arroz de 50 quilos (58x10), em casca, no Rio Grande do Sul, e, para o grão beneficiado, em sacas de 60 quilos, a referência é de R$ 67,00 (FOB/RS). O canjicão se mantém cotado a R$ 36,50 (60kg/FOB) e, também em sacas de 60 quilos (FOB) a quirera de arroz a R$ 34,00. O farelo de arroz (FOB/Arroio do Meio) manteve-se em R$ 370,00 a tonelada.

FONTE: www.agrolink.com.br

Mês de março marca início da colheita de citros no Rio Grande do Sul

Mês de março marca início da colheita de citros no Rio Grande do Sul

É no mês de março que os citricultores gaúchos iniciam os trabalhos de colheita dos pomares, especialmente nas regiões mais quentes, como o Vale do Rio Caí. Conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nessa quinta-feira (14/03), a primeira fruta da nova safra colhida é a bergamota Okitsu, do grupo das Satsuma, de origem japonesa. O percentual colhido até o momento é de 15%. 

Além da colheita, os citricultores dedicam-se também, nesta época, ao raleio das frutinhas verdes, que consiste na retirada de parte das frutas verdes, no início do seu crescimento, permitindo com que as frutas que ficam na planta tenham desenvolvimento e qualidade superiores. “Esta prática é fundamental para conferir qualidade às bergamotas das variedades do grupo das comuns, como a Caí, Pareci e Montenegrina”, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ênio Ângelo Todeschini. 

As bergamotinhas verdes retiradas no raleio são comercializadas para indústrias localizadas no Vale do Caí e Bento Gonçalves, que realizam a extração do óleo da casca - utilizado na elaboração de perfumes, produtos de higiene e limpeza, além de alimentos e refrigerantes. Segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Derli Paulo Bonine, o óleo essencial extraído da bergamota é um produto único no mundo. 

O valor médio recebido pelos citricultores pela bergamotinha verde está, atualmente, em R$ 0,15/kg. O preço médio recebido pela fruta madura é de R$ 10,00 pela caixa com 25 kg, valor bem abaixo dos R$ 15,00 recebidos no ano passado. 

Juntamente com o raleio, os citricultores também aproveitam para fazer a poda verde, cujo objetivo é abrir a copa das árvores, permitindo a entrada de luz. Conforme Bonine, como as variedades de bergamota do grupo das comuns têm maturação escalonada, seu desenvolvimento também é diferente, sendo que a sequência do raleio segue a sequência da maturação, ou seja, variedades Caí, Pareci e Montenegrina, cujo raleio está em 95%, 80% e 20%, respectivamente. 

A lima ácida Tahiti - cuja colheita ocorre ininterruptamente, pois possui floração durante todo o ano – apresenta elevada produção, refletindo-se em igual oferta local. Somando-se à entrada da lima ácida de São Paulo no mercado, o efeito natural é a pressão dos preços para baixo, que estavam, no mês de janeiro, em R$ 30,00 para a caixa com 25 kg e, hoje, situam-se em R$ 10,00. 

CONFIRA o Informativo de 14/03/2013 da Emater-RS, na íntegra, com informações sobre as Lavouras temporárias de verão no link abaixo.


FONTE: www.agrolink.com.br

quinta-feira, 14 de março de 2013


Diversificação ganha força na região do Vale do Rio Pardo

Produtores de Vera Cruz apostaram na diversificação para agregar renda e sustentabilidade na propriedade

A diversificação nas pequenas propriedades, especialmente com base produtiva no tabaco, é incentivada como alternativa de lucro e sustentabilidade. No Vale do Rio Pardo, cada vez mais famílias rurais buscam ampliar o leque produtivo e apostam em culturas que se adaptam à realidade regional.
Em Vila Progresso, interior de Vera Cruz, o casal Flávio e Novani Stumm agrega opções à fumicultura. A inspiração para a produção de morangos e tomates foi colhida nas lavouras demonstrativas da Expoagro Afubra e gera frutos rentáveis para os agricultores.
O tabaco ainda é a principal fonte de renda na propriedade de 10,5 hectares, mas a cada safra perde espaço para o empreendedorismo dos Stumm. Com mais de 20 anos de vocação agrícola, o casal resolveu apostar inicialmente na produção de morangos. A primeira colheita aconteceu em 2008, um ano após o primeiro contato com a proposta. O investimento inicial de 2,5 mil mudas sobe a cada safra. Atualmente são 10 mil pés, de três variedades distintas, cultivados nos sistemas convencional e semi-hidropônico.
Segundo Stumm, a colheita acontece de agosto a fevereiro, com produtividade média de 320 gramas por pé. “Tudo depende do clima. Com as recentes chuvas, perdemos muitas frutas para o mofo na lavoura convencional”, explica. No entanto, o aperfeiçoamento a cada safra garante maior rentabilidade e mais confiança para ampliar os invenstimentos. O quilo da fruta é vendido entre R$ 6,00 e R$ 8,00, com fornecimento direto aos consumidores e também para a alimentação escolar e entidades assistenciais, através da Cooperativa de Alimentos Santa Cruz (Coopersanta).
Menos tabaco
Na propriedade rural de Flávio e Novani Stumm, a produção de tabaco ainda é o carro-chefe em termos de renda familiar. Entretanto, a cultura perde espaço a cada safra. Com a ampliação e reforço da produção de morangos e tomates, a família está menos dependente da fumicultura. A redução foi de 20 mil pés de tabaco nas últimas duas safras. E a proposta é diminuir ainda mais no próximo ano. No ciclo 2013/2014, a produção deve ser de 20 mil pés, ante os 70 mil pés plantados este ano.
FONTE: www.gaz.com.br


Ervateiros substituem áreas de mate por soja

A bebida mais tradicional entre os gaúchos tem sofrido aumento gradativamente. Segundo pesquisa divulgada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o preço da erva-mate subiu 18%, em um ano, no Estado, sendo que desde janeiro deste ano esse aumento foi de 6% no valor do produto.
São muitos os fatores que influenciam o preço, sendo que o aumento na exportação e a valorização do grão de soja são apontados como os dois motivos principais, por um dos proprietários da ervateira Seiva Pura, José Humberto Bagetti.
"A maior parte da erva para o consumo vem de Paraná e Santa Catarina. Aqui na região, há anos os produtores vêm arrancando os pés de erva-mate, porque o retorno que gerava ao produtor não era muito satisfatório. Em contrapartida, melhorou o preço da soja, o que tonou mais viável optar por esta cultura, pela valorização do grão", explica Bagetti.
Segundo ele, esse aumento no preço do produto sofre influência direta da Lei da Oferta e da Procura. Além do RS importar erva-mate de outros Estados, a melhora no preço do dólar impulsionou a exportação do produto para outros países, inclusive com a abertura de novos mercados, como a Ásia e a China.
"O dólar melhorou e fez com que exportassem um pouco mais", disse Bagetti. "Os produtores da região se desmotivaram, quem segurou mais a produção de erva no Estado foi Ilópolis e Arvorezinha, onde pequenos produtores acreditaram nessa cultura."
Exemplo dessa realidade é a plantação de erva-mate do produtor ijuiense Noel Mathioni, que optou pela plantação de soja. Além disso, sua esposa conta que  atualmente eles vendem a erva-mate verde.
Bagetti diz que o preço da matéria-prima subiu mais de 30%. A indústria está segurando esse aumento, mas já adianta que o preço deve continuar subindo: "Em um ano, quase dobrou o preço da erva verde, que ano passado era de 7 arrobas, hoje passa de 15 arrobas", explica.
Mesmo com a alta no preço, a bebida não deve deixar de ser consumida: "Um chimarrão se torna mais barato do que um café ou um refrigerante."
FONTE: www.jmijui.com.br

Colheita do arroz avança na região de Pelotas, no sul do Estado

Em Rio Grande, 45% da área já foi colhida e produtividade média supera 8,8 mil kg por hectare
Em Rio Grande, 45% da área já foi colhida e produtividade média supera 8,8 mil kg por hectare
Paulo Rossi - DP
A colheita do arroz avança no Sul do Estado com bons índices de produtividade. Em Rio Grande, as máquinas já finalizaram a colheita em 45% da área semeada. A produtividade média no município é uma das mais altas da região: 8,8 mil quilos por hectare. 
Segundo o engenheiro agrônomo José Celso Basanesi, gerente da sede do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) em Rio Grande, a produtividade média chegou a ser de 9 mil quilos por hectare na semana passada. A expectativa é de que ao final da colheita o índice médio seja de 8,5 mil quilos.
“A colheita começou com uma produtividade média alta porque uma granja responsável por 30% do arroz do município iniciou a colheita por áreas de maior produtividade. Com o andamento do trabalho, o índice vai baixando”, explica.
Na região de Pelotas, que abrange também municípios como Capão do Leão, Turuçu, Pedro Osório e Cerrito, o Irga estima que cerca de 20% da área já tenha sido colhida. O tempo tem feito com que os produtores acelerem o ritmo para escapar da chuva.
Boa remuneração
O preço também está atrativo ao produtor. Em março do ano passado, segundo a Emater, a saca de 50 kg estava sendo comercializada ao preço médio de R$ 28,00. Um ano depois, o valor médio registrado no Estado é de R$ 32,43. O aumento é reflexo das políticas de compra e venda de grãos pelo governo federal, que regulam os estoques nacionais.
“O preço do arroz está bom e a tendência é de que se mantenha assim. Tradicionalmente na entrada da safra a tendência é o valor baixar, mas este ano, com 15% da colheita atingida no Estado, os preços seguem firmes, o que é um bom indicativo para o mercado”, avalia o engenheiro agrônomo e coordenador da Regional Zona Sul do Irga, André Oliveira.
FONTE: www.diariopopular.com.br

quarta-feira, 13 de março de 2013


Chuvas de março contribuem para boa produtividade de soja e milho na região de Erechim

As chuvas registradas nos 12 primeiros dias de março, na região de abrangência do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim (32 municípios de Amau) ficaram, em média, 100 mm. O clima foi benéfico para as lavouras, melhorando as condições da cultura da soja, embora não recupere os prejuízos já dimensionados. Devido as chuvas, a colheita do milho foi interrompida nesta semana, segundo informativo conjuntural do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. De acordo com o assistente técnico regional, Paulo Silva, a área cultivada com milho na safra 2012/2013, estimada em 70.727,76 hectares, é 9,14 % inferior à safra 2011/2012. A produtividade esperada atualmente é de 5.697,38 kg/ha, 12,96% inferior a expectativa inicial de produtividade que era 6.545,59 kg/ha. A qualidade das lavouras varia bastante entre os municípios e dentro do próprio município. As lavouras de milho estão com 65% da área cultivada colhida, 33% maduro e por colher e 2% em floração.
Já a área de cultivo com a soja safra 2012/2013, com área estimada em 206 mil hectares na região dos 32 municípios, apresenta um aumento de 3,83% superior em relação à área cultivada na safra 2011/12. Atualmente a expectativa de produtividade está em 2.750,22 kg/ha, 38,48% superior a média regional alcançada na última safra, mas já apresenta uma redução 10,08% com relação a expectativa inicial de produtividade que era de 3.058,47 kg/ha. Os preços, durante a semana, se mantiveram estáveis em torno de R$ 56,50, no valor pago no balcão. As lavouras de soja estão com 95% em fase de enchimento de grãos, 4% maduro para colheita e 1% colhido.

FONTE: www.jornalboavista.com.br

Chuvas de fevereiro salvam a lavoura no Alto Uruguai


Chuvas de fevereiro salvam a lavoura
As culturas do milho e da soja deste ano, após enfrentarem momentos de incertezas quanto à produtividade, deverão dar aos agricultores do Alto Uruguai, colheitas satisfatórias com o retorno das chuvas.
Ambas as culturas deverão bater recordes, tanto no Brasil como no Rio Grande do Sul.
Em relação a cultura da soja, novembro foi um mês deficiente de chuvas em alguns locais da região, principalmente próximos ao Rio Uruguai, diferente do oeste do Alto Uruguai, com níveis satisfatórios de precipitações. Já em dezembro, as chuvas foram abundantes e generalizadas, o que contribuiu significativamente para a germinação das plantas e janeiro com chuvas deficientes nestas nestes mesmos locais, mas amenizados com o retorno generalizado das chuvas em fevereiro.
De acordo com o gerente Técnico e Comercial da Cotrel, Nilso Antoniazzi, este panorama forma duas situações em relação a produtividade destas lavouras, uma delas com poucos prejuízos e a outra com maiores danos. Segundo ele, não há ainda como estimar um percentual de perdas, conforme as expectativas de produtividade de cada agricultor neste momento de início da colheita, necessitando seu avanço proporcional pela particularidade de cada lavoura, como a tecnologia aplicada, a época da semeadura, investimentos e o próprio ciclo de cultivo. Ele destaca que, com o retorno das chuvas de fevereiro, momento ainda importante para o enchimento dos grãos, a maioria das lavouras teve uma recuperação expressiva, o que poderá resultar em uma produtividade excepcional da cultivare, com perdas bem abaixo do esperado.
Com uma área de 152 mil hectares plantados, a soja na região deverá proporcionar o dobro da lucratividade alcançada no ano passado.
O Brasil deverá colher uma das melhores safras de soja dos últimos tempos, superando os 83 milhões de toneladas de grãos, com o Rio Grande do Sul também passando dos 12 milhões de toneladas, diferente dos menos de 7 milhões colhidos na safra passada.
A questão da colheita do milho, segundo Antoniazzi, vem avançando satisfatoriamente, levando em consideração os mesmos problemas localizados de chuvas, com lavouras mais e menos prejudicadas, principalmente quando da geada de setembro que proporcionou uma perda significativa em algumas lavouras, com expectativa de colheita variando de 40 sacas por hectare a 180, ou até mesmo 190 sacas por hectare, com prejuízos enormes em algumas situações até safras excelentes, o que demonstra uma redução muito maior na safra de milho do que a do soja, que mesmo no início da colheita na região, já demonstra que aqui também teremos uma das maiores safras do cereal da história.
As chuvas do último final de semana, com uma média de 48 milímetros registradas na região não comprometem a colheita, principalmente da soja. Entretanto, se permanecer com índices altos de precipitações, como o esperado para hoje em toda a região, poderá acarretar preocupação, principalmente em termos de qualidade pelo excesso de umidade de grãos, mas nada que possa oferecer prejuízos significativos às lavouras.
FONTE: www.jornalbomdia.com.br
Agricultor colhe 150 sacas de milho por hectare com a irrigação
 
Crédito Especial: agricultor colhe 150  sacas de milho por hectare com a irrigação
Com a irrigação, pés de milho cresceram mais que Nestor Prado e Diomar Formenton
 
Depois do sofrimento pelas perdas com a estiagem de sete meses em 2012, alguns agricultores de Santo Ângelo conseguiram uma ajuda do Governo Federal e já estão conseguindo recuperar os prejuízos.
Segundo o técnico agrícola da Emater, Diomar Lino Formenton, o Crédito Especial foi destinado aos Estados atingidos pela seca do ano passado. Para o município de Santo Ângelo o montante foi de R$ 1.492,772,99, destinados a 170 famílias que investiram principalmente na produção leiteira, significando 90% dos recursos.
As famílias investiram em correção de solo (pastagem), equipamentos como ordenhadeiras, resfriadores, vacas leiteiras, transferidor de leite, construção de salas de ordenha e irrigação para pastagem ou lavouras de milho.
O agricultor Nestor do Prado, da localidade de Atafona, foi um dos prejudicados com a estiagem e investiu o crédito especial, no valor de R$ 10 mil, em irrigação da propriedade, sendo R$ 8.222,00 em equipamentos de irrigação e o restante em adubo. Neste primeiro ano de utilização do sistema, ele irrigou três hectares de soja e um hectare de milho.
O resultado está sendo comemorado. “A média de produtividade antes da irrigação era de 60 sacas de milho por hectare. Agora já estamos colhendo 150 sacas por hectare. O produto se desenvolve com mais qualidade”, afirma Prado.