segunda-feira, 18 de março de 2013

Programa Milho & Feijão Após o Tabaco tem lançamento nesta terça no Rio Grande do Sul

Programa Milho & Feijão Após o Tabaco tem lançamento nesta terça no RS
 
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, participa, nesta terça-feira, em Canguçu, do ato de lançamento do Programa Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco no Estado, desenvolvido pela Souza Cruz, contando com a parceria do Governo do Estado e de outras instituições.
Na opinião do secretário, o programa é importante porque estimula a diversificação produtiva naquelas propriedades que plantam tabaco. “Estamos desenvolvendo um projeto que visa criar condições para que os fumicultores possam utilizar as estufas, que ficam pelo menos noves meses ociosas durante o ano, para secar e estocar produtos como o milho”, antecipou Mainardi.
No Rio Grande do Sul, a expectativa é de que a produção da safrinha alcance cerca de 145 mil toneladas de grãos, com o envolvimento de 26 mil produtores, em uma área plantada de 36 mil hectares.
O evento terá início às 10 horas, na propriedade dos produtores integrados Eliseu e Márcio Bierhals, na localidade de Canguçu Velho, no interior do município de Canguçu. A expectativa é que a cerimônia de lançamento conte com a presença de mais de 100 convidados, entre autoridades, lideranças da comunidade e produtores do município e da região.
Criado com o objetivo de incentivar o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida, o programa tem, ainda, o apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
Secretário da Agricultura avalia o momento agropecuário no Estado
O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, avaliou a situação das políticas de incentivo e o momento atual das cadeias produtivas primárias no Rio Grande do Sul.
O Secretário concedeu entrevista exclusiva na sede do Jornal Minuano, em Bagé. Para Mainardi, o momento é promissor no Estado e cita três fatores que influenciaram.
O primeiro e mais importante, é o clima de entendimento entre o conjunto de setores que compõe as cadeias produtivas e o governo. “O executivo está colocando o Estado em primeiro lugar”, afirma. De acordo com o secretário, a relação dos governos estadual e federal é construtiva e tem trazido benefícios e vantagens, e, com isso, os gaúchos estão conquistando muitos recursos para o setor primário.
Outro fator citado por Mainardi, é a colocação de dinheiro federal nas lavouras. Cerca de R$1,2 bilhão foram disponibilizados para amenizar os problemas da crise na orizicultura, através de mecanismos que permitiram exportar a produção. Anteriormente o preço não era competitivo e com o Prêmio de Escoamento da Produção (PEP), houve a garantia de um preço de referência ao produtor e às cooperativas e, ao mesmo tempo, assegurou o escoamento da produção, onde foi possível vender dois milhões de toneladas de arroz. “O mecanismo enxugou o mercado e recuperou os preços, além de equacionar o endividamento dos produtores”, destaca.
O terceiro fator destacado pelo secretário foi que o clima propiciou a segunda maior safra de grãos do estado chegando a 27 milhões de toneladas. Além disso, a alta dos produtos agrícolas, como a carne, o fumo, o leite, milho, soja e arroz, isso quer dizer que o Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul aumentou. “Os economistas estimam que o PIB gaúcho será o dobro do brasileiro e esses três fatores confirmam que o Estado está vivendo um momento extraordinário”, ressalta.

Biodisel
Para Mainardi é preciso exportar algumas culturas gaúchas, mas não produtos in natura e sim transformados. Ele cita como exemplo, o biodisel. “O biodisel uma vez extraído o óleo sobra o farelo, que é o segundo principal componente da ração de suínos aves e gados de leite”. Outro fato destacado pelo secretário é o aumento do percentual de biodisel no combustível. Hoje o produto vendido no Brasil possui 5% de biodiesel e 95% de diesel (B5). “A luta que estamos travando é para aumentar de 5% para 7%. O fato trará várias vantagens e quem ganha é o pequeno produtor”. Segundo ele, o biodisel foi um produto criado pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que tinha várias exigências, entre elas, a compra da soja com preço elevado dos pequenos produtores. “A venda dos animais também seria propiciada na cadeia porque gera ICMS para o Estado”. O secretário diz que R$ 200 milhões do ICMS são advindos do biodisel. “Se aumentarmos em 40% o percentual de adição no diesel, o aumento será de R$ 80 milhões no ICMS”, projeta.
Atualmente são esmagadas quatro milhões de toneladas de soja no Estado e com o aumento do percentual passaria para 5,6 milhões. “Desta forma defenderemos a principal cultura que é a soja”, enfatiza

Usinas
Mainardi informa que o Estado produz 32% do biodisel do país em 11 usinas utilizando 70% da capacidade. No caso de ampliar o percentual, as usinas também aumentariam as instalações porque o esmagamento não é complexo e nem tão caro. “Com isso, também aumentaria a venda de suínos e frangos porque terá mais milho e soja sendo transformada em ração”, ressalta.

Ovinicultura
O primeiro programa implantado pelo governo do Estado foi o mais ovinos. Conforme o secretário, a ação conseguiu estagnar o abate de fêmeas que foi superior em 2010. Até hoje foi recuperado 300 mil ovinos, a meta para os próximos dois anos é recuperar 20% do rebanho. “É difícil, ovelha não é porca que dá cria três vezes por ano”, brinca. Hoje a produção de ovinos no estado é de quatro milhões de cabeças e quando iniciou o programa era de 3,7 milhões. Também foram disponibilizadas capacitações para os produtores. “O governo está importando uma máquina da Austrália para medir espessura da lã que vai ajudar no desenvolvimento genético de reprodutores”, conta.

Pecuária
Depois de dois anos incluindo no orçamento federal sem obter retorno, o governo do Estado irá investir em rastreabilidade priorizando a gestão nas propriedades. “Os custos serão cobrados através de uma taxa sobre o animal abatido”, informa. De acordo com o secretário ainda não foi definido os valores que serão investidos.

Modernização do sistema
A modernização das inspetorias veterinárias é outro investimento do executivo gaúcho. Conforme Mainardi R$ 60 milhões serão concedidos para o órgão. Também afirma que haverá concurso para suprir a demanda e serão disponibilizadas capacitações para os servidores. O secretário falou também sobre o Programa Estadual de Incremento da Qualidade Genética da Pecuária de Carne e Leite (Dissemina), que busca o melhoramento genético dos rebanhos de propriedades da pecuária familiar e sobre políticas para a erradicação da tuberculose e brucelose bovina. “Em breve lançaremos o programa produtor on-line que irá disponibilizar guias de transferência animal via internet”, salienta.

Acacicultura
Uma das reclamações dos produtores de acácia e a transferência do tema que hoje é tratado no Meio Ambiente para a Secretaria de Agricultura. De acordo com Mainardi, as florestas plantadas são tratadas como tema ambiental e é preciso licença para produzir e com a mudança, as florestas serão tratadas como lavoura. O problema é que o governo cobra licença ambiental das madeireiras porque é lei, e dos 35 mil plantadores no estado, somente 200 tem a liberação. “Se as madeireiras comprarem o produto sem licença são multadas. Com a transferência de órgão o processo será agilizado”, disse.

Leite
Em abril será lançado o Fundoleite para elaborar e implementar políticas de fortalecimento da cadeia produtiva do leite e anunciar investimento em torno de R$ 500 milhões para o setor. “Queremos dobrar a produção no Estado”, ressalta. Conforme a previsão do governo, em 10 anos a produção do leite estará em 20 milhões de litros por dia sendo cinco milhões para o consumo e 15 milhões para a fabricação de produtos lácteos para comercializar dentro do país e no exterior “Seremos o primeiro estado a ter uma forte política de exportação e propriedade com certificação de tuberculose e brucelose”, afirma.

Armazenamento de grãos
De acordo o secretário, o tema armazenamento vem sendo discutido no Ministério da Agricultura. Ele comenta que o Brasil tem uma defasagem de armazenamento em torno de 40% enquanto no Rio Grande do Sul gira em torno de 10%. Mainardi comenta que o ideal seria ter uma capacidade superior de armazenamento em tordo de 120% da produção. Para isso, o Instituto Riograndense do Arroz e a Emater estão incentivando os produtores a armazenarem em suas propriedades. “Hoje já há tecnologia para isso e os dois órgãos estão capacitando e estimulando os produtores a aderirem o sistema”, comenta.
 

Estimativa da Emater é que sejam colhidos, em média, 44,3 sacas de soja por hectare em Três de Maio
 
Se a produção de grãos como um todo e a cultura da soja têm perspectivas de ser a maior da história no Estado, na região o otimismo não é tão forte. De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe do escritório da Emater/RS-Ascar de Três de Maio, Nelci Ângelo Recalcati, estima-se, no momento, que serão colhidos, em média, 44.3 sacas por hectare em Três de Maio. A perspectiva inicial já era maior, chegando a 48 sacas.
O principal agravante, conforme Recalcati foi a falta de chuva em períodos dos meses de janeiro e fevereiro. As principais localidades que sofreram com essa escassez foram aquelas que costeiam os rios Santa Rosa e Buricá, onde a perda nas lavouras pode chegar até 50%. No entanto, no estágio em que se encontra a lavoura, "as chuvas dos últimos dias foram ótimas para o desenvolvimento da cultura", destacou o engenheiro agrônomo.
Até o momento, poucos agricultores iniciaram a colheita da soja no município e estes chegaram a colher 45 sacas por hectare. Recalcati acredita que em 15 dias a maioria dos produtores comece a colheita. No Estado, a colheita atingiu dois por cento da área plantada, enquanto que no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná a colheita já ultrapassou os 50%, pois o clima mais seco no Centro-Oeste ajudou no avanço.

Clima de otimismo

Conforme a Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul poderá realizar a segunda maior safra de grãos de verão da história, com pouco mais de 25 milhões de toneladas colhidas este ano. O número aproxima-se da safra de 2011, quando os agricultores gaúchos produziram, segundo o IBGE, 26,6 milhões de toneladas de grãos, configurando-se, até o momento, como a maior safra da história do Estado.
Na cultura da soja, que teve um aumento de 9,19% da área plantada em relação ao ano passado, projeta-se uma produção de 11,84 milhões de toneladas. Este número, se confirmado, colocará a atual safra de soja como a maior da história do Estado, superando, inclusive, a de 2011, quando foram colhidos 11,717 milhões de toneladas, segundo o IBGE.

 

Preço do frete sobe e gera preocupação ao produtor
 
Os problemas de lógistica, velhos conhecidos do Estado, continuam gerando dor de cabeça, tanto às autoridades, que necessitam correr contra o tempo para solucionar este problema, quanto aos produtores, que mesmo diante da expectativa de uma safra recorde, preocupam-se com o escolamento da produção.
O pico da safra ainda está longe e os problemas de logística para escoar a produção já prejudicam toda a cadeia produtiva do milho e da soja. O frete, elemento importante na formação do custo, subiu de 40 a 50%.
A alta representa cerca de R$ 60,00 a mais por tonelada de soja que sai do centro-oeste em direção aos portos. O produtor perde até R$ 5,00 por saco devido ao custo do transporte, que deve continuar elevado.
 

domingo, 17 de março de 2013


Evento encerra Missão Técnica Italiana do Programa Olivais do Pampa
 
Em reunião realizada, ontem, no Salão Oval da Prefeitura de Bagé, houve o fechamento das atividades da Missão Técnica italiana que integra o Termo de Cooperação Brasil Próximo, em que está sendo desenvolvido o Programa Olivais do Pampa.
Participaram, juntamente com o prefeito Dudu Colombo, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Alencar Dal Molin, o coordenador da Câmara Setorial da Olivicultura do RS, Jorge Hoffmann e o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, prefeitos e representantes dos municípios que integram o projeto, bem como de cidades como Caçapava do Sul, Lavras do Sul, Pinheiro Machado e Dom Pedrito que assinaram um termo de adesão ao programa.
O prefeito Dudu Colombo saudou a visita técnica dos italianos e agradeceu a presença da professora da Universidade de Peruggia na Itália, Daniela Farinelli. “A cada dia surgem novas informações e novos conhecimentos, passando por uma qualificação de técnicos e profissionais que estão sempre acompanhando e supervisionando o projeto de perto. O tema Oliveiras significa diversificação produtiva na cadeia agroalimentar”, disse o prefeito Dudu sobre o projeto que já conta com 12 produtores rurais que aderiram ao Olivais do Pampa. Cada unidade possui um hectare. Seis estão instaladas em Bagé, sendo uma, a única pública, na Embrapa Pecuária Sul. A projeção do programa é que cada pomar possa produzir dez toneladas de azeitonas, correspondendo, dessa forma, a produção de uma tonelada de óleo.
 
Área é próspera para a oliveira
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Bagé, Alencar Dal Molin, reforçou o intuito de diversificação da matriz produtiva do projeto. “Dentro de poucos anos, essa será uma das culturas mais valorizadas da região”, disse. Opinião reiterada pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Fernando Mainardi. “Há muitos anos buscamos alternativas para ampliar a renda do nosso produtor diversificando a partir de outras culturas. Assim foi com a fruticultura na metade dos anos 90 e é por isso que no ano passado criamos a Câmara Setorial da Olivicultura, porque o Governo do Estado entende e apóia o fomento a este setor”, afirmou.
As atividades desenvolvidas na semana foram destacadas por Mainardi como a parte mais importante do projeto, onde ocorre o debate técnico para o desenvolvimento da cultura. A professora italiana, Daniela Farinelli, reforçou a capacidade que a região tem para a produção de oliveiras. No entanto, ela salienta que é necessária a qualificação de técnicos a fim de que cada município possa experimentar as diversas variedades e saber quais são as melhores para cada lugar. “É neste momento que entra a questão técnica. Ou seja, somente a capacitação técnica que irá definir quais serão as melhores variedades adaptadas para a região”, aponta. Porém, Daniela Farinelli ressalta o otimismo dos gestores públicos. “O projeto irá decolar, principalmente pelo acréscimo de mais municípios ao Olivais do Pampa e o comprometimento da região. Esta área é próspera para o cultivo da olivicultura”, declarou.
 
Quatro municípios ingressam no projeto
Para o prefeito de Lavras do Sul, Alfredo Maurício Barbosa Borges, a inclusão do município ao projeto esta é uma oportunidade para o crescimento da região. “O projeto Olivais do Pampa é uma maneira de gerar renda e uma grande alternativa para o homem do campo. Esta união dos municípios é fundamental para o desenvolvimento regional”, comentou. Opinião idêntica a do prefeito de Pinheiro Machado, José Felipe da Feira que salientou que a região se desenvolve a partir da diversificação com outras culturas. “Esse é um momento de cooperação técnica e de aproximação com os municípios, independente de bandeiras ideológicas”. Feira comentou que o município de Pinheiro Machado já conta com 150 hectares plantados e 100 hectares estão em um período de colheita experimental para o mês de abril. “Além disso, há no município uma indústria que está se instalando”.
No encerramento da reunião, Dudu Colombo, juntamente com prefeitos e representantes assinaram o protocolo de intenções que aprova a inclusão de Pinheiro Machado, Lavras do Sul, Caçapava do Sul e Dom Pedrito ao projeto. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Alencar Dal Molin, marcou para o próximo dia 20, uma nova reunião de trabalho para definir as próximas ações e atividades do programa.


FONTE: www.jornalfolhadosul.com.br

Agricultores colhem até 35 sacas de soja/ha em Santo Ângelo
Agricultores colhem até 35 sacas de soja/ha
Agricultor Craucídio Mainardi está colhendo 30 sacas por hectare em Olhos D’Água
As primeiras lavouras da safra de soja 2013 começaram a ser colhidas em Santo Ângelo. A área total cultivada no município é de 36,7 mil hectares.
Da semana passada até agora apenas 2% das lavouras foram colhidas, alcançando um média de produtividade que varia de 28 a 35 sacas por hectare.
Na localidade de Olhos D’Água, interior de Santo Ângelo, o agricultor Craucídio Mainardi plantou 150 hectares do grão e a sua produtividade está alcançando de 28 a 30 sacas por hectare. “Está muito bom mesmo que a falta de chuva tenha prejudicado um pouco a plantação na fase de formação de vagem. Em 2012 foi um desastre, colhemos apenas três sacas”, recorda.
Segundo o técnico agrícola do Escritório da Emater, Diomar Formenton, a previsão inicial era de 40 sacas/ha e atualmente baixou para 36 sacas/ha, ou seja, 10% de quebra segundo dados da Comissão Municipal Estatística Agropecuária (Comea), formada pelo IBGE, Cotrisa, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Banco do Brasil, Alassul e Emater.
Formenton explica que esta quebra é considerada em relação à média histórica do município. “Mas se consideramos a tecnologia utilizada pelos agricultores com perspectiva de produtividade de 50 a 60 sacas/ha, o percentual varia de 10 a 50% de quebra”, finaliza.
FONTE: www.jornaldasmissões.com.br
Maçã menor na mesa

Virou ao contrário a expectativa em relação à safra deste ano. A projeção era de crescimento de 20% na safra brasileira sobre a colheita anterior, com previsão de 1,29 milhão de toneladas. O tempo não colaborou  e, agora, a quebra pode chegar a 20%. A colheita não deve passar de 1,05 milhão de toneladas. 
Isso se deve à redução do fruto, que sofreu com geada na fase de floração e tempo seco no período de enchimento. As exportações também serão comprometidas.
Esperávamos chegar a 90 mil toneladas exportadas nesta safra ante 70 mil no ano passado. Mas existe uma demanda grande do mercado interno, que está remunerando até melhor do que o mercado externo - diz Leandro Bortoluz, presidente da Associação Gaúcha de Produtores de Maçã.
Com a menor oferta, a remuneração deve aumentar. O quilo da maçã ao produtor pode variar de R$ 0,60 a R$ 0,75 enquanto o custo de produção ficou em R$ 0,50. No entanto, Bortoluz não acredita em um aumento para o consumidor, pois o mercado também é regulado pela fruta impotada.

FONTE: www.zerohora.com

sexta-feira, 15 de março de 2013


Produtores de São Sepé começam a investir no cultivo de uvas


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A ideia da diversificação de culturas está se espalhando por São Sepé. O projeto do Executivo, que pretende estimular diferentes cultivos na cidade, começa a ganhar adeptos e a produção começa a apresentar uma alternativa econômica aos produtores.
Foi o que pensou o produtor José Leonardo Schaf, da localidade da Coxilha Verde, quando pegou a estrada rumo à Serra Gaúcha. Na terra dos vinhedos, o sepeense foi em busca de orientação técnica para saber se sua terra podia ser palco da produção de parreirais. Schaf voltou da cidade de Bento Gonçalves com a certeza de que podia expandir sua cultura, antes voltada apenas ao arroz e a soja.
A ideia que nasceu há seis anos, hoje se transforma na matéria prima para produção de sucos e vinhos. “Sempre tive em mente que poderia produzir uvas na minha terra. Hoje comercializo meus produtos e tenho um lucro alternativo às produções comuns na região”, destaca o produtor.
Em um espaço com cerca de um hectare, Schaf consegue produzir até 20 mil quilos de uva. Além de comercializar os subprodutos, ele também comercializa os cachos de uva moscato com supermercados da cidade. “Na época da colheita, ainda contrato um grupo de trabalhadores para dar assistência. Além disso, as pessoas gostam de consumir um produto que tem procedência, que sabem que é da nossa terra”, afirmou.

Da mesma opinião partilha o prefeito Léo Girardello. Defensor da diversificação na produção, o prefeito de São Sepé recebeu uma amostra do suco produzido na localidade e destacou que vai levar um material para empresas da serra. “Precisamos mostrar para as empresas que temos condições de tirar produtos de qualidade da nossa terra. Esta é uma ideia que sempre tivemos e agora vamos começar a colocar em prática. A união de culturas, mesmo que em um pequeno espaço, junto à irrigação, garantem a eficiência e a certeza de retorno econômico”, exemplificou.

FONTE: www.jornaldogarcia.com.br

Passeio pela lavoura mostrou oportunidades em Ijuí

Mais de 180 pessoas participaram ontem do Dia de Campo
Mais de 180 pessoas participaram ontem do Dia de Campo

Mais de 180 pessoas participaram do Dia de Campo sobre a cultura de soja, direcionado aos produtores, que aconteceu na tarde de ontem, em Ijuí.
Segundo o empresário Juarez Neme da Costa, da Produtiva Insumos Agrícolas, o objetivo desse encontro é apresentar novas tecnologias aos produtores rurais que possam trazer resultados em termos de aumento da produtividade e rentabilidade na cultura da soja. Resultados de campo, como variedades de soja, novas formas de adubação biológica e nutrição foliar estão entre os temas a serem apresentados pelas empresas que participam do evento, com estandes que podem ser visitados pelos convidados durante a parte da tarde da terça-feira. 
Uma das grandes novidades apresentadas foram os resultados obtidos com a nova tecnologia de adubação biológica com Microgeo, um produto que permite ao agricultor produzir o adubo biológico na propriedade. A adubação biológica pode trazer muitas vantagens como, por exemplo, aumento da biomassa biológica do solo, maior absorção dos nutrientes pelas plantas, melhor aproveitamento de fertilizantes e corretivos, maior enraizamento e resistência na seca, e principalmente melhorar a estrutura do solo, com isso diminuindo sensivelmente a compactação.
Durante o passeio pelas tendas montadas na lavoura do produtor Fábio Krysczun, na ERS-342, km 123, os agricultores puderam ver parcelas que mostram a importância da qualidade da semente, bem como o resultado da aplicação de micronutrientes na semente e parte foliar.
Além disso, foram apresentadas 18 variedades de sementes de soja, comercializadas por várias empresas, como a Nidera sementes, Brasmax, FT sementes e Fundação Pró-sementes. 

Mais de 180 pessoas participaram do Dia de Campo sobre a cultura de soja, direcionado aos produtores, que aconteceu na tarde de ontem, em Ijuí.
Segundo o empresário Juarez Neme da Costa, da Produtiva Insumos Agrícolas, o objetivo desse encontro foi apresentar novas tecnologias aos produtores rurais que possam trazer resultados em termos de aumento da produtividade e rentabilidade na cultura da soja. Resultados de campo, como variedades de soja, novas formas de adubação biológica e nutrição foliar estiveram entre os temas apresentados pelas empresas que participaram do evento. 
Uma das grandes novidades apresentadas foram os resultados obtidos com a nova tecnologia de adubação biológica com Microgeo, um produto que permite ao agricultor produzir o adubo biológico na propriedade. A adubação biológica pode trazer muitas vantagens como, por exemplo, aumento da biomassa biológica do solo, maior absorção dos nutrientes pelas plantas, melhor aproveitamento de fertilizantes e corretivos, maior enraizamento e resistência na seca, e principalmente melhorar a estrutura do solo, com isso diminuindo sensivelmente a compactação.
Durante o passeio pelas tendas montadas na lavoura do produtor Fábio Krysczun, na ERS-342, km 123, os agricultores puderam ver parcelas que mostram a importância da qualidade da semente, bem como o resultado da aplicação de micronutrientes na semente e parte foliar.
Além disso, foram apresentadas 18 variedades de sementes de soja, comercializadas por várias empresas, como a Nidera sementes, Brasmax, FT sementes e Fundação Pró-sementes.

FONTE: www.jmijui.com.br

Abertura da colheita do arroz agroecológico em Viamão



RS: Abertura da colheita do arroz agroecológico ocorre nesta sexta-feira

Evento que ocorre em Viamão, marca o início da safra nos assentamentos do Estado 

A abertura oficial da 10ª colheita do arroz agroecológico ocorreu nesta sexta-feira, 15/03, às 10 horas, no Assentamento Filhos de Sepé, em Viamão. Realizado anualmente, o evento marca a abertura da safra nos assentamentos do Rio Grande do Sul, que este ano conta com a participação de 439 famílias de 24 assentamentos, em 15 municípios. Durante o ato, foi feita a entrega da retroescavadeira do convênio entre Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Coceargs). 

O governador Tarso Genro participou da cerimônia de abertura, que também teve a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, do presidente do Incra, Carlos Guedes, e do superintendente do Incra/RS, Roberto Ramos. 

A colheita é promovida pelo Grupo Gestor do Arroz Agroecológico, que desde 1999 desenvolve a produção do arroz agroecológico nos assentamentos da reforma agrária do Estado. A expectativa para a safra que se inicia nesta sexta-feira é de que a colheita gire em torno de 290 mil sacas (14,5 toneladas), produzidas em cerca de 3,4 mil hectares cultivados de maneira agroecológica, preservando o meio ambiente. 

FONTE: www.agrolink.com.br