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quarta-feira, 13 de março de 2013

Encontrados focos de Ferrugem Asiática no RS

 
Encontrados focos de Ferrugem Asiática no RS
 
Foram encontrados vários focos da Ferrugem Asiática na região Centro-Serra. O consultor técnico em agropecuária José Francisco Teloken alerta os produtores de soja que o clima úmido está propício para o surgimento da doença, mesmo em lavoura com tratamento preventivo ou lavouras em fase de início de enchimento do grão os produtores deverão ficar atentos .
Segundo Teloken, a média de aplicações de fungicidas para o controle preventivo da doença região já é de três aplicações por lavoura, alguns já estão na quarta aplicação de fungicida para controlar a ferrugem da soja, isto quer dizer que o custo de produção na lavoura de soja nesta safra 2012/2013 passará de 20sacos de soja por hectare.
 

domingo, 3 de março de 2013

Clima propicia aumento de casos de ferrugem asiática           
Especialista faz recomendações de como evitar a propagação da ferrugem nas lavouras
 

A safra 2013 tem apresentado um número maior de casos de ferrugem asiática na soja, comparado com a safra passada. Isto porque, conforme Marcelo Machado, Gerente de Negocios cereais Sul da Basf, a estiagem foi mais prolongada que este ano. “Com as precipitações dos últimos dias, o desenvolvimento da ferrugem deverá ocorrer de forma muito significativa e o produtor deve proteger sua lavoura com aplicação de fungicidas”, destaca.
Segundo Machado, o processo infeccioso se inicia quando os uredósporos germinam e produzem o tubo germinativo que cresce através da superfície da folha até se formar um apressório. A penetração ocorre diretamente através da epiderme das folhas. A temperatura para germinação dos esporos pode variar de 8 a 30 graus e sob alta umidade a temperatura ótima situa-se entre 18 e 21 graus.
Temperaturas noturnas amenas e presença de água na superfície das folhas, seja sob a forma de orvalho ou chuva bem distribuídas ao longo da safra, favorecem o desenvolvimento da doença. O patógeno somente sobrevive em plantas vivas.

Prevenção
O gerente de Negócios cereais Sul da Basf, diz que há como os produtores prevenirem as lavouras da ferrugem asiática. Para tanto, deve-se eliminar plantas voluntárias de soja da lavoura e outras plantas hospedeiras da família Fabacea. “O manejo da ferrugem da soja deve contemplar o controle químico de maneira preventiva com a aplicação de fungicidas de comprovada eficácia agronômica. A BASF recomenda a utilização do Sistema Agcelence, com aplicação de Comet no estádio vegetativo da soja seguido por aplicações de Opera no estádio reprodutivo. Caso a doença não seja controlada, haverá perdas de produtividade que em caso extremos poderá ser total”, explica.


(O AgroDectecta indica com até 10 dias de antecedência o aparecimento, ou não, da ferrugem na soja, bem como em outras 4 culturas)

Controle
Uma medida bastante importante que os produtores devem adotar é a destruição da soja "tiguera" e respeitar o vazio sanitário das regiões. “Uma das medidas é o diagnóstico, e logo o controle. A BASF, uma das maiores fabricantes de defensivos agrícolas do país, oferece com exclusividade o serviço chamado AgroDetecta, que oferece informações ao produtor rural indicando os melhores momentos para realizar as pulverizações visando o controle de diversas doenças, em culturas variadas. Incluindo a ferrugem”, acrescenta.

Seguindo o conceito de agricultura de precisão, o AgroDetecta atua por meio do monitoramento agrometeorológico, que é realizado por uma rede de estações meteorológicas e interpretadas por meio de modelos matemáticos de previsão de ocorrência de doenças. Desta forma, o sistema consegue indicar previamente o momento mais adequado para efetuar o combate. “Com o AgroDetecta o produtor é alertado com uma antecedência de até dez dias sobre a possível incidência de doenças. Com isso há uma diminuição nas eventuais perdas relativas à ocorrência de doenças. É mais um serviço da BASF com o objetivo de otimizar custos e aumentar a rentabilidade do agricultor”, explica Marcelo Batistela.

Ferrugem

A ferrugem atualmente é uma das principais doenças que acometem os sojicultores do Brasil todo, uma vez que reduz a produtividade das plantas. O fungo é disseminado pelo ar, através do vento e espalha-se rapidamente por diferentes áreas de plantio. Hoje é imprescindível o uso de tecnologia para que não haja a perda da lavoura e principalmente na busca de melhores resultados de produtividade.
 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013


Região de Três de Maio lidera safrinha para a soja


  Em busca de novas alternativas de renda dentro da safra de verão e, estimulados pelas boas cotações do produto, os agricultores gaúchos do Noroeste e das Missões realizaram a chamada "safrinha" de soja. Os plantios ocorreram em janeiro. Paulo Daniel, agricultor no Km 6, interior de Três de Maio já aposta na safrinha de soja há pelo menos seis anos, como uma segunda safra e um ganho a mais. Este ano devido ter diminuído a área para o milho, consequentemente diminui para a safrinha de soja. 
Paulo plantou 283 hectares de soja no período normal e 23 hectares dedicou a safrinha, plantados nesta segunda quinzena de janeiro. "Já nasceu, mas precisa de uma força da chuva. É hábito arriscado, mas tem dado certo, rendendo uma quantidade de 25 a 30 sacas por hectare".

A área safrinha ainda é pequena
A área destinada a safrinha é pouca, em comparação com os 4,4 milhões de hectares destinados à primeira safra do grão deste ano no Rio Grande do Sul, mas já corresponde a 4% dos 1,06 milhão de hectares das lavouras de milho no período.
  Apesar de arriscado, porque o plantio é feito fora do zoneamento agrícola, o investimento na chamada safrinha chega a ser maior do que no ciclo tradicional em algumas propriedades. Na área de abrangência da Cooperativa Agropecuária Alto Uruguai (Cotrimaio), com sede em Três de Maio em torno de 12 mil ha foram cultivados com soja sobre a resteva de milho. As maiores áreas e produtividades estão localizadas em Doutor Maurício Cardoso e Horizontina. No entanto, em todos os municípios as áreas e produtividades crescem significativamente.

Expectativa de maior produtividade 
O engenheiro agrônomo da Cotrimaio, João Carlos Loro, informa que a busca de alternativas de segunda safra de verão vem há anos, quando os agricultores tiveram problemas de qualidade com a cultura de milho e girassol. "Com a entrada de cultivares de soja RR e bem adaptadas aos plantios de janeiro a área começou a ter aumentos significativos a cada ano, chegando aos níveis de hoje".
  Crescimento que está relacionado com a melhoria de tecnológica na cultura, que proporcionou aumento de produtividade e resultado financeiro significativo neste período.  "O produtor tem utilizado cultivares de milho de ciclos cada vez mais precoces para possibilitar o plantio de soja, pois quanto antes se efetuar melhor é a produtividade. O aumento da área de milho na região está ligado aos ganhos de produtividade e principalmente a possibilidade de um segundo plantio", diz Loro.

Aposta ariscada
O plantio de qualquer cultura fora do período ideal fica mais dependente de condições climáticas, explica o engenheiro agrônomo. "Como o período que a cultura de soja tem para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo é reduzido pelo tempo do plantio, ocorre o encurtamento do ciclo e por consequência a necessidade de ter boas condições para se ter a produtividade prevista. As plantas encurtam o ciclo, reduzem o porte e índice de área folhar".
Neste caso o cuidado na condução das lavouras é decisivo na produtividade.

Pouca chuva preocupa produtores
Com poucas precipitações nestas últimas semanas, produtores de soja estão preocupados com a manutenção da alta produtividade esperada. 
A falta de uma umidade mais abundante no solo preocupa, pois isso coincide com o período de maior necessidade de água pela planta. Os tratos culturais foram suspensos nesse período, devido à baixa umidade relativa do ar, dando margem ao aumento dos focos de pragas, principalmente lagartas, em alguns casos. Por outro lado, o tempo mais seco minimiza o avanço de doenças fúngicas, como a ferrugem.  
  Conforme o engenheiro agrônomo da Emater, Fabio Karlec, até o momento a soja estava se desenvolvendo bem, com boa expectativa de produtividade. No entanto, com as chuvas irregulares em Três de Maio e região, algumas lavouras já estão sofrendo com a falta de umidade. "Até o momento, nestas áreas que não ocorreram chuvas frequentes, estima-se que a expectativa inicial de produtividade já diminui".
Em janeiro, a média das chuvas nos municípios da região foi de 87 mm, segundo dados da Cotrimaio. Em Três de Maio foram 112 mm nos 31 dias. 
  Sábado, dia 2 houve uma pequena precipitação de chuva, de   sete mm para Três de Maio. Assim como na maioria dos municípios.

Fevereiro mais seco
Segundo a Somar Meteorologia, estão programadas duas frentes frias para a primeira quinzena, que apesar de trazer chuva intensa, com possibilidade de rajadas de vento de até 70 km/h, não devem ser prolongadas.
O meteorologista Flávio Varone, da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), explica que estas são condições típicas do período de neutralidade climática, sem a influência dos dois fenômenos mais comuns, o El Niño e o La Nina.
Em janeiro os municípios próximos de Três de Maio registraram média de 87 milímetros, fevereiro terá menos chuva ainda. Precipitações mais expressivas no Rio Grande do Sul só em março, segundo o meteorologista.

Ferrugem asiática em Três de Maio
Nesta semana o Consórcio Antiferrugem divulgou um foco de ferrugem constatado em Três de Maio. O Rio Grande do Sul registra, até o momento, 77 focos de ferrugem asiática nas lavouras de soja. Os dados também são do Consórcio Antiferrugem, que reúne informações repassadas por cooperativas, empresas e instituições públicas.
Na última semana já haviam sido confirmados casos em Ajuricaba e Santa Rosa. Outras regiões também já têm a doença na soja, atingindo municípios como Palmeira das Missões, Tupanciretã, Santiago, Júlio de Castilhos, São Paulo das Missões e Cruz Alta.
No início do mês já havia sido constatado o problema de ferrugem asiática em lavoura de Esperança do Sul, na região Celeiro.
A doença preocupa bastante porque se espalha com o vento entre diferentes períodos e pode causar prejuízos consideráveis nas lavouras, caso não seja tratada adequadamente.

Chuva de quarta-feira foi em pontos isolados
Na quarta-feira, dia 6/2, as chuvas foram bem localizadas, sendo registrada grande diferença de volume em localidades do mesmo município. Em Três de Maio, na localidade de Mato Queimado foram registrados aproximadamente 90 mm; na cidade foram 68 mm, em Quarainzinho, apenas 18 mm e em Progresso não houve nenhuma precipitação de chuva. Em Flor de Maio, além da chuva, houve granizo.
Em Independência, na localidade de Lajeado Silva foram registrados 50 mm, em São Valentim 7 mm e em Esquina Sutil nenhum volume foi registrado.

FONTE: www.jsemanal.com.brF

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Sinal amarelo: Produtor em alerta
Os produtores estão preocupados com o futuro das lavouras, pois a falta de umidade está coincidindo com o período de maior necessidade de água pela planta. Período é propicio ao aparecimento de oidio que já vem afetando algumas lavouras.

A principal cultura que estampa as lavouras do sul e do Brasil, a soja, vinha apresentando um bom desenvolvimento e trazia boas perspectivas para mais uma safra recorde. A cultura encontra-se 10% na fase de desenvolvimento vegetativo, 70% em floração, 15% em formação de vagens e 5% em enchimento dos grãos. A grande preocupação vem se mantendo no clima e os produtores dia a dia olham para o céu com a esperança de chuva, já que a falta de água está coincidindo com o período de maior necessidade da planta. Os tratos culturais foram suspensos neste período devido a baixa umidade relativa do ar e a falta de umidade está causando estresse nas plantas, nas horas mais quentes do dia as plantas murcham e viram as folhas.


Para o engenheiro agrônomo da Emter RS/Ascar, Cláudio Doro, a soja está em um período crítico, onde demanda mais água. “Existe essa necessidade hídrica e estamos com problemas devido a falta de umidade. Choveu bem em janeiro até o dia 09 e depois disso tivemos apenas 3,7mm de chuva em 20 dias” (matéria publicada em 01/02), explica ele. Doro comenta que as temperaturas noturnas ficam em 15ºC, mas que as diurnas chegam a 33ºC. “São de 13h a 14h de luz por dia, então a vapotranspiração é muito grande, por isso a soja está em um momento crítico que faz acender o sinal amarelo de alerta, pelo momento delicado”, avalia ele.



Doenças da soja
De acordo com Doro, em virtude do clima seco as doenças não evoluíram. “Temos na região 13 casos de ferrugem asiática. Ela não evolui porque não tem umidade e essa doença se desenvolve com o clima quente e úmido, precisando ter molhamento superficial de seis horas consecutivas, o que não tem acontecido”, avalia. Segundo ele, a ferrugem não é problema e os produtores já fazem aplicações preventivas na planta que está imunizada e não propaga doenças. 

Outra doença que afeta a cultura, conforme Doro é o oidio, um mofo branco que aparece nas folhas e se manifesta nesse clima seco que vivenciamos, abrindo portas para que outras doenças se instalem na planta. “Existem culturas mais suscetíveis a desenvolver a doença, dependendo da cultivar. O produtor tem que ficar atento e fazer a aplicação de fungicida no começo da manhã ou final da tarde, porque durante o dia para poder se proteger do sol a planta fecha os estômatos, se encolhe, murcha, vira as folha e isso dificulta a penetração do fungicida”, explica.



(Oidio, mofo branco que aparece nas folhas, é uma das doenças que afeta a soja no clima seco / FOTO DIVULGAÇÃO)

Déficit hídrico
Segundo o agrônomo, a grande preocupação é com a falta de chuva. “A deficiência hídrica é de 50mm menos do que a média. Se continuar, vai trazer prejuízos. O agricultor foi mal no ano passado com quebra pela seca e no trigo e cevada com a geada, foi um fracasso. Todas as fichas foram apostadas na soja, já que a geada de 26 de setembro pegou o milho”, destaca ele.

Conforme Doro, a soja precisa pagar o custo da lavoura, os investimentos, as dívidas anteriores de duas safras quebradas tanto a de verão como a de inverno do ano passado e, para ele, a falta de chuvas é preocupante. “O reflexo está na indústria, prestação de serviços e em todo o setor econômico que é afetado. Até o comércio sente queda nas vendas. Vamos torcer para que a agricultura vá bem, para girar a economia. Dentro da porteira, o agricultor investiu, o incontrolável é o clima que está prejudicando a cultura. Se chover, ainda podemos ter uma boa safra na região”, finaliza.



No campo
Conforme a técnica de Desenvolvimento de Mercado da BASF em Passo Fundo, Nara Morai, a cultura está na fase de florescimento, período em que a planta tem maios fragilidade no ataque de doenças. “No momento temos detectado a presença de oidio, devido a questão de clima e, também a presença de ferrugem da soja, duas doenças presentes nas lavouras, porém em algumas com mais e outras com menos intensidade, dependendo do manejo dos produto”, afirma ele, considerando que é mais usual a presença do oidio, no entanto alerta que a ferrugem preocupa mais. “Ela é mais agressiva e traz maiores prejuízos, porque não é possível visualizar e, quando aparece, o dano já é grande. Já o oidio tem um controle mais fácil”, comenta.



(Digilab auxilia na identificação dos sintomas das principais doenças, pragas e plantas daninhas / FOTO DIVULGAÇÃO)

Tratamento completo
Segundo ela, a BASF trabalha as culturas com um sistema onde o manejo utiliza vários produtos, que começa desde o tratamento da semente, passando pela prevenção de doenças e garantia de produtividade. “O Sistema AgCelence® Soja Produtividade Top é um modelo de manejo completo, pois, além do controle fitossanitário, possibilita uma melhor transformação da água, luz e nutrientes em energia e grãos. O programa utiliza os produtos fungicida/inseticida Standak® Top, o fungicida Comet® e o consagrado fungicidaOpera®, que já tratou mais de 133 milhões de hectares no Brasil desde o seu lançamento há cerca de 10 anos”, explica ela.

O tratamento é completo com o uso do AgroDetecta, que atua por meio do monitoramento agrometeorológico, que é realizado por uma rede de estações meteorológicas associadas ao processamento das informações inseridas através de modelos matemáticos de previsão de ocorrência de doenças. Desta forma, o sistema consegue indicar previamente o momento mais adequado para efetuar o controle. Além do Digilab, que auxilia na identificação dos sintomas das principais doenças, pragas e plantas daninhas em diferentes culturas, com o auxílio de um microscópio digital para capturar a imagem e de uma biblioteca virtual de saúde vegetal para consultar e comparar as imagens capturadas.


Perspectivas
Para Nara, as perspectivas até o momento são de uma boa safra, dependendo das condições climáticas, que vinham favoráveis. Com relação as doenças ela avalia que tem observado o manejo preventivo ou tratamento ainda na fase inicial. “As lavouras estão protegidas, não tem doenças visíveis e isso se dá pelo manejo antecipado. É preciso proteger a lavoura do plantio a colheita”, frisa. De acordo com ela, é preciso a tomar decisão correta em relação as ferramentas utilizadas na lavoura, visando melhora no condicionamento das plantas sem desperdícios e com ganhos que resultam em rentabilidade. 

FONTE: www.diariodamanha.com

Ferrugem asiática requer atenção de produtores gaúchos



Ferrugem asiática requer atenção de produtores gaúchos

O Rio Grande do Sul é o Estado com maior incidência de ferrugem asiática na safra 2012/2013 de soja. Conforme dados do Consórcio Antiferrugem - uma parceria público-privada formada para monitorar e combater a doença, coordenada pela Embrapa Soja, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Passo Fundo (UPF) -, foram constatados, até esta terça-feira (05/02), 77 casos de ferrugem asiática nas principais regiões produtoras de soja do Estado. O Paraná é o segundo Estado brasileiro com maior incidência da doença, com 71 casos. “Mas estes números são muito maiores, uma vez que poucas amostras são encaminhadas para análise em laboratórios credenciados”, frisa o assistente técnico estadual em Soja da Emater/RS-Ascar, Alencar Paulo Rugeri.


A ferrugem asiática é uma doença fúngica que se espalha rapidamente em função da eficiente disseminação dos esporos do fungo pelo vento. As condições que favorecem o seu desenvolvimento são temperaturas próximas a 24ºC e 6h de molhamento das áreas cultivadas. A desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade, é o principal sintoma apresentado pelas lavouras. 

Conforme Rugeri, para evitar prejuízos à produção, os produtores devem monitorar constantemente as áreas semeadas e atentar-se para a ocorrência da doença em outras regiões produtoras e demais Estados brasileiros. “Uma das táticas adotadas para verificar a presença do fungo numa determinada região é a instalação de ‘lavouras sentinelas’. Trata-se de áreas semeadas cerca de 20 dias antes da época normal e que não recebem o tratamento de fungicidas, onde o monitoramento é feito”, explica Rugeri. O produtor deve realizar o tratamento químico com produtos adequados somente se forem constatados casos em áreas próximas. “Isso evita aplicações desnecessárias”, destaca Rugeri.

“A ferrugem surge, inicialmente, no terço inferior da planta, portanto, o produtor deve coletar folhas nessa região e fazer a verificação. Quando a lavoura está ‘fechada’, criam-se condições favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Entretanto, a doença pode atacar a planta em qualquer fase da cultura, sendo maior o risco a partir da fase do florescimento”, ressalta Rugeri.

Pontos minúsculos na folha, com saliências na face de baixo da mesma (abaxial), sem halo amarelo ao redor das pontuações, são os principais sintomas da ferrugem asiática. “Se o produtor constatar essas características, deve encaminhar uma amostra para os mais de dez laboratórios credenciados no Estado, que analisam gratuitamente o material. Além disso, deve intensificar o controle com a aplicação dos fungicidas adequados”, explica o assistente técnico estadual em Soja da Emater/RS-Ascar. “Dependendo do grau de infestação, as perdas podem chegar a 80%”, alerta Rugeri.

Para maiores informações sobre a ferrugem asiática e o Consórcio Antiferrugem, acesse http://www.consorcioantiferrugem.net.

FONTE: www.agrolink.com.br


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Ferrugem asiática atinge lavouras de soja de Ajuricaba e cerca de outros 10 municípios da região norte do RS


O Rio Grande do Sul registra, até o momento, 50 focos de ferrugem asiática nas lavouras de soja. Os dados são do Consórcio Antiferrugem, que reúne informações repassadas por cooperativas, empresas e instituições públicas.
  
Na região Noroeste, os casos mais recentes foram confirmados em Ajuricaba com três focos registrados no último dia 22. Outras regiões também já têm a doença na soja. 
No município de Garruchos, por exemplo, são dois focos; Santa Rosa, um; Manoel Viana seis registros; Capão do Cipó, dois; Palmeira das Missões outros dois casos; Fortaleza dos Valos, um; Tupanciretã, dois; Santiago também um foco de ferrugem asiática; Júlio de Castilhos, três; e São Paulo das Missões outro caso, além de dois focos em Cruz Alta. Também há ferrugem asiática na região celeiro. A doença preocupa bastante porque também se espalha com o vento entre diferentes períodos e pode causar prejuízos consideráveis nas lavouras, caso não seja tratada adequadamente.