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segunda-feira, 18 de março de 2013

Estimativa da Emater é que sejam colhidos, em média, 44,3 sacas de soja por hectare em Três de Maio
 
Se a produção de grãos como um todo e a cultura da soja têm perspectivas de ser a maior da história no Estado, na região o otimismo não é tão forte. De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe do escritório da Emater/RS-Ascar de Três de Maio, Nelci Ângelo Recalcati, estima-se, no momento, que serão colhidos, em média, 44.3 sacas por hectare em Três de Maio. A perspectiva inicial já era maior, chegando a 48 sacas.
O principal agravante, conforme Recalcati foi a falta de chuva em períodos dos meses de janeiro e fevereiro. As principais localidades que sofreram com essa escassez foram aquelas que costeiam os rios Santa Rosa e Buricá, onde a perda nas lavouras pode chegar até 50%. No entanto, no estágio em que se encontra a lavoura, "as chuvas dos últimos dias foram ótimas para o desenvolvimento da cultura", destacou o engenheiro agrônomo.
Até o momento, poucos agricultores iniciaram a colheita da soja no município e estes chegaram a colher 45 sacas por hectare. Recalcati acredita que em 15 dias a maioria dos produtores comece a colheita. No Estado, a colheita atingiu dois por cento da área plantada, enquanto que no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná a colheita já ultrapassou os 50%, pois o clima mais seco no Centro-Oeste ajudou no avanço.

Clima de otimismo

Conforme a Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul poderá realizar a segunda maior safra de grãos de verão da história, com pouco mais de 25 milhões de toneladas colhidas este ano. O número aproxima-se da safra de 2011, quando os agricultores gaúchos produziram, segundo o IBGE, 26,6 milhões de toneladas de grãos, configurando-se, até o momento, como a maior safra da história do Estado.
Na cultura da soja, que teve um aumento de 9,19% da área plantada em relação ao ano passado, projeta-se uma produção de 11,84 milhões de toneladas. Este número, se confirmado, colocará a atual safra de soja como a maior da história do Estado, superando, inclusive, a de 2011, quando foram colhidos 11,717 milhões de toneladas, segundo o IBGE.

 

Preço do frete sobe e gera preocupação ao produtor
 
Os problemas de lógistica, velhos conhecidos do Estado, continuam gerando dor de cabeça, tanto às autoridades, que necessitam correr contra o tempo para solucionar este problema, quanto aos produtores, que mesmo diante da expectativa de uma safra recorde, preocupam-se com o escolamento da produção.
O pico da safra ainda está longe e os problemas de logística para escoar a produção já prejudicam toda a cadeia produtiva do milho e da soja. O frete, elemento importante na formação do custo, subiu de 40 a 50%.
A alta representa cerca de R$ 60,00 a mais por tonelada de soja que sai do centro-oeste em direção aos portos. O produtor perde até R$ 5,00 por saco devido ao custo do transporte, que deve continuar elevado.
 

domingo, 17 de março de 2013


Agricultores colhem até 35 sacas de soja/ha em Santo Ângelo
Agricultores colhem até 35 sacas de soja/ha
Agricultor Craucídio Mainardi está colhendo 30 sacas por hectare em Olhos D’Água
As primeiras lavouras da safra de soja 2013 começaram a ser colhidas em Santo Ângelo. A área total cultivada no município é de 36,7 mil hectares.
Da semana passada até agora apenas 2% das lavouras foram colhidas, alcançando um média de produtividade que varia de 28 a 35 sacas por hectare.
Na localidade de Olhos D’Água, interior de Santo Ângelo, o agricultor Craucídio Mainardi plantou 150 hectares do grão e a sua produtividade está alcançando de 28 a 30 sacas por hectare. “Está muito bom mesmo que a falta de chuva tenha prejudicado um pouco a plantação na fase de formação de vagem. Em 2012 foi um desastre, colhemos apenas três sacas”, recorda.
Segundo o técnico agrícola do Escritório da Emater, Diomar Formenton, a previsão inicial era de 40 sacas/ha e atualmente baixou para 36 sacas/ha, ou seja, 10% de quebra segundo dados da Comissão Municipal Estatística Agropecuária (Comea), formada pelo IBGE, Cotrisa, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Banco do Brasil, Alassul e Emater.
Formenton explica que esta quebra é considerada em relação à média histórica do município. “Mas se consideramos a tecnologia utilizada pelos agricultores com perspectiva de produtividade de 50 a 60 sacas/ha, o percentual varia de 10 a 50% de quebra”, finaliza.
FONTE: www.jornaldasmissões.com.br
Maçã menor na mesa

Virou ao contrário a expectativa em relação à safra deste ano. A projeção era de crescimento de 20% na safra brasileira sobre a colheita anterior, com previsão de 1,29 milhão de toneladas. O tempo não colaborou  e, agora, a quebra pode chegar a 20%. A colheita não deve passar de 1,05 milhão de toneladas. 
Isso se deve à redução do fruto, que sofreu com geada na fase de floração e tempo seco no período de enchimento. As exportações também serão comprometidas.
Esperávamos chegar a 90 mil toneladas exportadas nesta safra ante 70 mil no ano passado. Mas existe uma demanda grande do mercado interno, que está remunerando até melhor do que o mercado externo - diz Leandro Bortoluz, presidente da Associação Gaúcha de Produtores de Maçã.
Com a menor oferta, a remuneração deve aumentar. O quilo da maçã ao produtor pode variar de R$ 0,60 a R$ 0,75 enquanto o custo de produção ficou em R$ 0,50. No entanto, Bortoluz não acredita em um aumento para o consumidor, pois o mercado também é regulado pela fruta impotada.

FONTE: www.zerohora.com

sexta-feira, 15 de março de 2013


Abertura da colheita do arroz agroecológico em Viamão



RS: Abertura da colheita do arroz agroecológico ocorre nesta sexta-feira

Evento que ocorre em Viamão, marca o início da safra nos assentamentos do Estado 

A abertura oficial da 10ª colheita do arroz agroecológico ocorreu nesta sexta-feira, 15/03, às 10 horas, no Assentamento Filhos de Sepé, em Viamão. Realizado anualmente, o evento marca a abertura da safra nos assentamentos do Rio Grande do Sul, que este ano conta com a participação de 439 famílias de 24 assentamentos, em 15 municípios. Durante o ato, foi feita a entrega da retroescavadeira do convênio entre Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Coceargs). 

O governador Tarso Genro participou da cerimônia de abertura, que também teve a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, do presidente do Incra, Carlos Guedes, e do superintendente do Incra/RS, Roberto Ramos. 

A colheita é promovida pelo Grupo Gestor do Arroz Agroecológico, que desde 1999 desenvolve a produção do arroz agroecológico nos assentamentos da reforma agrária do Estado. A expectativa para a safra que se inicia nesta sexta-feira é de que a colheita gire em torno de 290 mil sacas (14,5 toneladas), produzidas em cerca de 3,4 mil hectares cultivados de maneira agroecológica, preservando o meio ambiente. 

FONTE: www.agrolink.com.br

quinta-feira, 14 de março de 2013


Colheita do arroz avança na região de Pelotas, no sul do Estado

Em Rio Grande, 45% da área já foi colhida e produtividade média supera 8,8 mil kg por hectare
Em Rio Grande, 45% da área já foi colhida e produtividade média supera 8,8 mil kg por hectare
Paulo Rossi - DP
A colheita do arroz avança no Sul do Estado com bons índices de produtividade. Em Rio Grande, as máquinas já finalizaram a colheita em 45% da área semeada. A produtividade média no município é uma das mais altas da região: 8,8 mil quilos por hectare. 
Segundo o engenheiro agrônomo José Celso Basanesi, gerente da sede do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) em Rio Grande, a produtividade média chegou a ser de 9 mil quilos por hectare na semana passada. A expectativa é de que ao final da colheita o índice médio seja de 8,5 mil quilos.
“A colheita começou com uma produtividade média alta porque uma granja responsável por 30% do arroz do município iniciou a colheita por áreas de maior produtividade. Com o andamento do trabalho, o índice vai baixando”, explica.
Na região de Pelotas, que abrange também municípios como Capão do Leão, Turuçu, Pedro Osório e Cerrito, o Irga estima que cerca de 20% da área já tenha sido colhida. O tempo tem feito com que os produtores acelerem o ritmo para escapar da chuva.
Boa remuneração
O preço também está atrativo ao produtor. Em março do ano passado, segundo a Emater, a saca de 50 kg estava sendo comercializada ao preço médio de R$ 28,00. Um ano depois, o valor médio registrado no Estado é de R$ 32,43. O aumento é reflexo das políticas de compra e venda de grãos pelo governo federal, que regulam os estoques nacionais.
“O preço do arroz está bom e a tendência é de que se mantenha assim. Tradicionalmente na entrada da safra a tendência é o valor baixar, mas este ano, com 15% da colheita atingida no Estado, os preços seguem firmes, o que é um bom indicativo para o mercado”, avalia o engenheiro agrônomo e coordenador da Regional Zona Sul do Irga, André Oliveira.
FONTE: www.diariopopular.com.br

quarta-feira, 13 de março de 2013


Chuvas de março contribuem para boa produtividade de soja e milho na região de Erechim

As chuvas registradas nos 12 primeiros dias de março, na região de abrangência do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim (32 municípios de Amau) ficaram, em média, 100 mm. O clima foi benéfico para as lavouras, melhorando as condições da cultura da soja, embora não recupere os prejuízos já dimensionados. Devido as chuvas, a colheita do milho foi interrompida nesta semana, segundo informativo conjuntural do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. De acordo com o assistente técnico regional, Paulo Silva, a área cultivada com milho na safra 2012/2013, estimada em 70.727,76 hectares, é 9,14 % inferior à safra 2011/2012. A produtividade esperada atualmente é de 5.697,38 kg/ha, 12,96% inferior a expectativa inicial de produtividade que era 6.545,59 kg/ha. A qualidade das lavouras varia bastante entre os municípios e dentro do próprio município. As lavouras de milho estão com 65% da área cultivada colhida, 33% maduro e por colher e 2% em floração.
Já a área de cultivo com a soja safra 2012/2013, com área estimada em 206 mil hectares na região dos 32 municípios, apresenta um aumento de 3,83% superior em relação à área cultivada na safra 2011/12. Atualmente a expectativa de produtividade está em 2.750,22 kg/ha, 38,48% superior a média regional alcançada na última safra, mas já apresenta uma redução 10,08% com relação a expectativa inicial de produtividade que era de 3.058,47 kg/ha. Os preços, durante a semana, se mantiveram estáveis em torno de R$ 56,50, no valor pago no balcão. As lavouras de soja estão com 95% em fase de enchimento de grãos, 4% maduro para colheita e 1% colhido.

FONTE: www.jornalboavista.com.br

Chuvas de fevereiro salvam a lavoura no Alto Uruguai


Chuvas de fevereiro salvam a lavoura
As culturas do milho e da soja deste ano, após enfrentarem momentos de incertezas quanto à produtividade, deverão dar aos agricultores do Alto Uruguai, colheitas satisfatórias com o retorno das chuvas.
Ambas as culturas deverão bater recordes, tanto no Brasil como no Rio Grande do Sul.
Em relação a cultura da soja, novembro foi um mês deficiente de chuvas em alguns locais da região, principalmente próximos ao Rio Uruguai, diferente do oeste do Alto Uruguai, com níveis satisfatórios de precipitações. Já em dezembro, as chuvas foram abundantes e generalizadas, o que contribuiu significativamente para a germinação das plantas e janeiro com chuvas deficientes nestas nestes mesmos locais, mas amenizados com o retorno generalizado das chuvas em fevereiro.
De acordo com o gerente Técnico e Comercial da Cotrel, Nilso Antoniazzi, este panorama forma duas situações em relação a produtividade destas lavouras, uma delas com poucos prejuízos e a outra com maiores danos. Segundo ele, não há ainda como estimar um percentual de perdas, conforme as expectativas de produtividade de cada agricultor neste momento de início da colheita, necessitando seu avanço proporcional pela particularidade de cada lavoura, como a tecnologia aplicada, a época da semeadura, investimentos e o próprio ciclo de cultivo. Ele destaca que, com o retorno das chuvas de fevereiro, momento ainda importante para o enchimento dos grãos, a maioria das lavouras teve uma recuperação expressiva, o que poderá resultar em uma produtividade excepcional da cultivare, com perdas bem abaixo do esperado.
Com uma área de 152 mil hectares plantados, a soja na região deverá proporcionar o dobro da lucratividade alcançada no ano passado.
O Brasil deverá colher uma das melhores safras de soja dos últimos tempos, superando os 83 milhões de toneladas de grãos, com o Rio Grande do Sul também passando dos 12 milhões de toneladas, diferente dos menos de 7 milhões colhidos na safra passada.
A questão da colheita do milho, segundo Antoniazzi, vem avançando satisfatoriamente, levando em consideração os mesmos problemas localizados de chuvas, com lavouras mais e menos prejudicadas, principalmente quando da geada de setembro que proporcionou uma perda significativa em algumas lavouras, com expectativa de colheita variando de 40 sacas por hectare a 180, ou até mesmo 190 sacas por hectare, com prejuízos enormes em algumas situações até safras excelentes, o que demonstra uma redução muito maior na safra de milho do que a do soja, que mesmo no início da colheita na região, já demonstra que aqui também teremos uma das maiores safras do cereal da história.
As chuvas do último final de semana, com uma média de 48 milímetros registradas na região não comprometem a colheita, principalmente da soja. Entretanto, se permanecer com índices altos de precipitações, como o esperado para hoje em toda a região, poderá acarretar preocupação, principalmente em termos de qualidade pelo excesso de umidade de grãos, mas nada que possa oferecer prejuízos significativos às lavouras.
FONTE: www.jornalbomdia.com.br

Encontrados focos de Ferrugem Asiática no RS

 
Encontrados focos de Ferrugem Asiática no RS
 
Foram encontrados vários focos da Ferrugem Asiática na região Centro-Serra. O consultor técnico em agropecuária José Francisco Teloken alerta os produtores de soja que o clima úmido está propício para o surgimento da doença, mesmo em lavoura com tratamento preventivo ou lavouras em fase de início de enchimento do grão os produtores deverão ficar atentos .
Segundo Teloken, a média de aplicações de fungicidas para o controle preventivo da doença região já é de três aplicações por lavoura, alguns já estão na quarta aplicação de fungicida para controlar a ferrugem da soja, isto quer dizer que o custo de produção na lavoura de soja nesta safra 2012/2013 passará de 20sacos de soja por hectare.
 

terça-feira, 12 de março de 2013


IBGE mantém números para colheita da soja em Ijuí

Representantes de entidades agropecuárias participaram da reunião
Representantes de entidades agropecuárias participaram da reunião
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manteve a estimativa de colheita de 45 sacas/hectare nas lavouras de soja, no município de Ijuí.
Foi realizada na manhã de ontem uma reunião entre o IBGE de Ijuí e a Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias, formada por pessoas ligadas à agricultura. O objetivo do encontro foi de estimar as áreas e os rendimentos médios de todas as culturas da safra.
"No município de Ijuí, falando de uma forma mais abrangente, as principais culturas econômicas de verão continuam sendo a soja e o milho. Podemos dizer que a cultura da soja está cada vez ocupando um espaço maior", avalia a chefe da agência do IBGE de Ijuí, Elis Regina Alegranzi.
Segundo ela, na reunião mensal realizada em fevereiro, havia uma preocupação em relação ao período de estiagem vivido na primeira quinzena daquele mês: "Tinha na cultura da soja uma estimativa inicial de colher 50 sacas/hectares em Ijuí. Naquele período da reunião houve uma redução da estimativa para 45 sacas/hectares, e daquele período para cá tivemos alterações nas condições climáticas", explica a chefe da agência.
Ela destaca que, devido à instabilidade climática, foi difícil estabelecer uma estimativa final: "Mas, avaliando que aquela situação de seca foi bastante significativa, optou-se em se manter essa estimativa de 45 sacas/hectare para a cultura de soja aqui no município", anuncia.
Elis Regina ressaltou também que foram verificados prejuízos em algumas lavouras, e outras que conseguiram reverter o quadro: "A cultura da soja tem facilidade em determinada fase que ela se encontra no seu desenvolvimento vegetativo em se recuperar. Mas, foi observado por alguns técnicos que a nossa principal área estaria em uma fase mais adiantada, então decidiu-se ainda manter a expectativa do município na estimativa de fevereiro", disse.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manteve a estimativa de colheita de 45 sacas/hectare nas lavouras de soja, no município de Ijuí.
Foi realizada na manhã da última sexta-feira uma reunião entre o IBGE de Ijuí e a Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias, formada por pessoas ligadas à agricultura. O objetivo do encontro foi de estimar as áreas e os rendimentos médios de todas as culturas da safra.
"No município de Ijuí, falando de uma forma mais abrangente, as principais culturas econômicas de verão continuam sendo a soja e o milho. Podemos dizer que a cultura da soja está cada vez ocupando um espaço maior", avalia a chefe da agência do IBGE de Ijuí, Elis Regina Alegranzi.
Segundo ela, na reunião mensal realizada em fevereiro, havia uma preocupação em relação ao período de estiagem vivido na primeira quinzena daquele mês: "Tinha na cultura da soja uma estimativa inicial de colher 50 sacas/hectares em Ijuí. Naquele período da reunião houve uma redução da estimativa para 45 sacas/hectares, e daquele período para cá tivemos alterações nas condições climáticas", explica a chefe da agência.
Ela destaca que, devido à instabilidade climática, foi difícil estabelecer uma estimativa final: "Mas, avaliando que aquela situação de seca foi bastante significativa, optou-se em se manter essa estimativa de 45 sacas/hectare para a cultura de soja aqui no município", anuncia.
Elis Regina ressaltou também que foram verificados prejuízos em algumas lavouras, e outras que conseguiram reverter o quadro: "A cultura da soja tem facilidade em determinada fase que ela se encontra no seu desenvolvimento vegetativo em se recuperar. Mas, foi observado por alguns técnicos que a nossa principal área estaria em uma fase mais adiantada, então decidiu-se ainda manter a expectativa do município na estimativa de fevereiro", disse.

FONTE: www.jmijui.com.br

segunda-feira, 11 de março de 2013

Área de trigo não deverá sofrer aumento em Santo Ângelo
 
A Emater de Santo Ângelo não projeta um aumento de área de lavouras de trigo no município, em relação à safra passada que foi de 15 mil hectares.
Conforme informações prestadas ontem pelo chefe do escritório do órgão, engenheiro agrônomo Álvaro Uggeri Rodrigues, a área deverá ser a mesma cultivada em 2012. Já a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) estima em um incremento de 10% da área no território gaúcho.
“Estamos mantendo contatos com agricultores, porém esta expectativa poderá ser alterada uma vez que o preço da saca de 60 quilos da cultura no mercado está bem melhor do que anos anteriores”, alega.
Outro fator que pode influenciar no crescimento da área plantada com trigo na Capital das Missões é a perspectiva de uma boa safra de soja. O período recomendado de cultivo do cereal em 2013, conforme zoneamento agrícola do município é a partir do final de maio até segunda quinzena de junho. A colheita deverá ocorrer da segunda quinzena de outubro aos primeiros 15 dias de novembro, prevê o agrônomo.
Em 2012, em uma área de 15 mil hectares, a quebra nas lavouras de trigo foi de em torno de 25% em virtude da geada no final de setembro e chuvas excessivas em outubro. A previsão inicial era de obter uma produtividade de 40 sacas/ha. Porém, a média final ficou em 30 sacas por hectare.
Já em 2011, a Emater registrou uma produtividade recorde na história da safra de trigo em Santo Ângelo. A produtividade média final ficou em 50 sacas/ha, o que representou 25% a mais que a inicial projetada, que era de 40 sacas/ha. Naquele ano, foram plantados 13,5 mil hectares. As condições climáticas foram favoráveis durante todo ciclo da cultura.
 

domingo, 10 de março de 2013


Produção nacional de maçãs terá queda em 2013


Produção nacional de maçãs terá queda em 2013

Clima e erradicação de pomares deve reduzir a safra em 11%

Com a safra já entrando no segundo mês, a colheita de maçãs no Brasil e no Estado de Santa Catarina deve ter uma queda em 2013, de acordo com estimativas de entidades do setor. Fenômenos climáticos, como seca e geadas, diminuíram tanto a quantidade como o tamanho das frutas. Além disso, a erradicação de pomares em algumas regiões de Santa Catarina também contribui para a redução. 

No País, conforme dados da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), a expectativa é de que sejam colhidas 1,05 milhão de toneladas neste ano, uma queda de 11% em relação ao total de 2012, quando foram atingidas 1,18 milhão de toneladas. Já no Rio Grande do Sul, segundo a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), a redução deve ser de 6,83%, caindo de um volume de 483 mil toneladas, no ano passado, para 450 mil toneladas nesta safra. “A geada tardia ocorrida durante a florada, associada à seca de novembro e dezembro, fez com que caísse o número de frutas e também contribuiu para reduzir o seu calibre”, explica Leandro Bortoluz, presidente da Agapomi.

Outro fator que contribui para a queda nacional é a suspensão de pomares na região de Fraiburgo, em Santa Catarina, onde a concorrência com culturas mais rentáveis, como grãos, reflorestamento e leite, tem levado produtores a abandonar a produção das frutas. “Além dos preços mais vantajosos, essas atividades demandam menor custos de mão de obra, e isso tem incentivado a migração de atividades”, comenta Moisés Lopes de Albuquerque, diretor-executivo da ABPM. 

Essa redução contribuiu para equalizar a produção catarinense, que tradicionalmente era a maior do Brasil, à gaúcha. Atualmente, conforme Albuquerque, o Rio Grande do Sul já é responsável por 45% da safra nacional, enquanto Santa Catarina corresponde a 48%. “A diferença é muito pequena, hoje já podemos falar que os dois estados são líderes nesse setor”, afirma. 

As principais necessidades que os produtores de maçã enfrentam para alavancar o segmento devem ser discutidas, hoje, em Vacaria. A partir das 11h, no CTG Porteira do Rio Grande, acontece o evento União Pela Sustentabilidade do Segmento da Maçã, com a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. 

Um dos principais pleitos que devem ser entregues ao ministro é a liberação de recursos federais para a construção de uma biofábrica em Vacaria. No local, seriam produzidas moscas das frutas estéreis, uma prática já existente em outras regiões do País. “Esses insetos, ao ser liberados na natureza, cruzam com as moscas normais, mas sem gerar fecundação, o que reduz a população destas pragas”, explica Albuquerque. Além disso, entre os outros pedidos que serão tratados, estão o aumento do prazo de reembolso de linhas de comercialização de 180 para 240 dias, novas condições para renegociação do endividamento e de incentivos para investimentos na cobertura de pomares contra granizo.

Brasil é o primeiro país a erradicar inseto que afeta pomares

As lideranças setoriais da maçã estarão comemorando uma extraordinária conquista. Em 2013, após 16 anos de trabalho intenso, finalmente o Brasil conseguiu erradicar a Cydia pomonella, uma lagarta introduzida no País através da Argentina e que ataca os frutos, causando grandes prejuízos nos pomares. 

Conforme Adalécio Kovaleski, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e coordenador-técnico de programa de erradicação da lagarta, o Brasil é o primeiro país do mundo a erradicar o inseto. “Isso tem uma importância econômica muito grande, não apenas na economia quanto na aplicação de alguns inseticidas, que não serão mais necessários, mas também para a abertura de novos mercados para nossas frutas”, destaca.

O pesquisador lembra que, para evitar a entrada da praga, muitos países exigem quarentenas, para impedir que embarques de maçãs apresentem frutas que contenham o inseto. Com o reconhecimento da erradicação, as entidades do setor buscam que o Brasil seja reconhecido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) como área livre da Cydia pomonella. Dessa forma, de acordo com Kovaleski, os produtores nacionais terão mais condições de manter e conquistar mercados externos, além de permitir ao governo o estabelecimento de barreiras sanitárias mais fortes contra a entrada, em território nacional, de frutas provenientes de países competidores, como Argentina, Chile e Uruguai.

FONTE: www.agrolink.com.br

quarta-feira, 6 de março de 2013


RS terá 2ª maior safra da história, diz Emater


RS terá 2ª maior safra da história, diz Emater

Nesta quarta-feira (06/03), durante café da manhã à imprensa realizado no Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, a Emater/RS-Ascar divulgou os números referentes à safra de grãos de verão de 2013. Conforme o levantamento realizado pela Gerência de Planejamento e divulgado pelo diretor técnico da Instituição, Gervásio Paulus, o Rio Grande do Sul deverá colher pouco mais de 25 milhões de toneladas, o que coloca a atual safra como a segunda maior já produzida no Estado, ficando atrás somente da safra de 2011, quando foram colhidos 26,5 milhões de toneladas de grãos. A safra de soja, que terá uma produção de 11.844.880 toneladas, será a maior já colhida no Rio Grande do Sul. 
O levantamento, realizado entre os dias 21 e 26 de fevereiro, levou em conta as informações de 350 municípios, abrangendo 82% da área cultivada com arroz, 65% com feijão, 91% com milho e 91% com soja. Em relação às áreas cultivadas nesta safra, o arroz totalizou 1.038.800 hectares; a da soja, 4.538.202; o milho, 1.054.295; e o feijão, 73.636 hectares

Conforme destacado pelo diretor técnico da Emater/RS-Ascar durante a apresentação dos números, apesar de a atual safra ter ficado atrás da de 2011, o valor bruto de produção (VBP) será maior este ano, tendo em vista as atuais cotações das commodities, que se encontram em patamares bem superiores aos praticados há dois anos. “Os produtores receberão, este ano, cerca de R$ 20,7 bilhões, valor superior ao que foi gerado na safra de 2011, quando o setor movimentou R$ 16,7 bilhões”, frisou Paulus. 

Conforme o presidente da Emater/RS, Lino De David, o Rio Grande do Sul está diante de um ano favorável não somente à produção de grãos, mas também à produção de carne e leite, “fruto do esforço dos agricultores, das políticas públicas destinadas ao setor primário e da recuperação da Emater”. De David também creditou o bom resultado da safra 2013 às medidas do Plano Safra, que favoreceram o acesso dos agricultores às tecnologias produtivas e ao crédito; às cotações favoráveis, que fizeram com que os produtores investissem nas lavouras; e às condições climáticas favoráveis. 

“Acredito que os números apresentados hoje irão se aproximar ainda mais da safra recorde de 2011”, afirmou o secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, referindo-se à conjuntura favorável para a produção primária citada pelo presidente da Emater/RS-Ascar. “A safra de grãos, somada à produção de leite e carnes, certamente farão o PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário ter um significativo incremento no Rio Grande do Sul, devendo ser o maior já registrado no Estado”, projeta Mainardi. 

O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, também ressaltou as medidas do Plano Safra Estadual como fundamentais ao bom resultado da atual safra, como os juros negativos e a ampliação do crédito. “Além disso, incluímos o serviço de assistência técnica e extensão rural como parte do desenvolvimento agrícola do Rio Grande do Sul”, frisou Pavan. Para o secretário, como as cadeias produtivas ligadas ao campo representam cerca de 50% do PIB gaúcho, este deverá ficar muito acima da média nacional. 

Além dos jornalistas, também participaram do café da manhã promovido pela Emater/RS-Ascar, o prefeito e o presidente da Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque, respectivamente, Antônio Vicente Piva e Pedro Paulo Falcão da Rosa, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, o coordenador da Expodireto Cotrijal 2013, Celso Siebert, além de representantes da SDR, Seapa e Emater/RS-Ascar. 

FONTE: www.agrolink.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013


Banrisul anuncia R$ 250 milhões para safra de inverno


Banrisul anuncia R$ 250 milhões para safra de inverno

O Banrisul anunciou, na última segunda-feira (04/03), durante a 24ª Interiorização do Governo do Estado, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, R$ 250 milhões para financiar o custeio e comercialização de culturas de inverno, além de recursos para o custeio pecuário e produção de hortifrutigranjeiros. Já na última sexta-feira (01), o Banrisul anunciou outros R$ 250 milhões para a comercialização do milho. Somado ao investimento para a safra de inverno, o Banco totaliza o valor de R$ 500 milhões em recursos para a agropecuária no Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente da instituição, Túlio Zamin, o Banco, articulado com o Governo do Estado, vem fazendo esse esforço para poder concretamente e objetivamente colocar à disposição dos produtores esses recursos, tanto para a produção das lavouras de inverno, como para a comercialização do milho.
Na oportunidade, o dirigente informou que os 40 profissionais e técnicos do Banrisul que estão atuando na feira foram orientados a trabalhar fortemente na divulgação do programa Mais Água, Mais Renda. “Nos novos tempos em que vivemos, o grande investimento é em inovação, em tecnologia”, destacou, afirmando que “nesse momento, com a perspectiva de uma boa safra de grãos, a aplicação em irrigação por meio desse programa do Governo do Estado é uma excelente alternativa”.

SAFRA DE INVERNO

O trigo é considerado o principal produto da safra de inverno. Porém, há outras culturas importantes, como aveia, triticale, centeio, girassol, além da cevada para a indústria de bebidas, e a canola, como alternativa de grão de inverno para a indústria de biocombustível, que também são contempladas pelo financiamento.
Do total dos recursos, no mínimo R$ 150 milhões serão empregados no financiamento do custeio do trigo. Na safra anterior, foram financiados nesta modalidade R$ 62,6 milhões. Para o ano de 2013, a expectativa é que a área plantada da cultura de trigo deva crescer 4,7%, segundo dados da Conab e Emater. Em 2012, foram plantados 932 mil hectares.

Modalidades de financiamento para a safra de inverno:

 - custeio para trigo, canola, cevada, aveia, triticale, centeio e girassol;
 - custeio para hortifrutigranjeiros;
 - custeio pecuário;
 - comercialização.

Taxa de juros:

As taxas juros são definidas em função do enquadramento do produtor:
Produtor Empresarial e Pessoas Jurídicas: 5,5% a.a
Médio Produtor (Pronamp): 5,0% a.a
Produtor Familiar (Pronaf): 1,5% a.a para operações até R$ 10.000,00
3,0% a.a para operações até R$ 20.000,00
4,0% a.a para operações até R$ 80.000,00

FONTE: www.agrolink.com.br

segunda-feira, 4 de março de 2013

Porto de Rio Grande deverá exportar 70% da safra gaúcha de soja
Porto está preparado para exportar cerca de 9 milhões de toneladas de grãos
 
Com a proximidade da safra de verão em todo o País, e a expectativa de número recordes, as autoridades já pensam em solução para o escoamento da produção no Estado. Tido como um dos maiores portos do Brasil, o Porto de Rio Grande é um dos principais pontos de saída, por onde 70% da produção gaúcha de soja deve deixar o Estado.
"Desde 2011, nós em conjunto com os terminais graneleiros, a CCGL através de terminais integrados, a Brunning, Bianchini, órgãos de controle de segurança, trabalhamos o Plano de Ação de Soja e de Grãos", disse o Superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes.
Ele destaca que todas as ações priorizam manter a agilidade no escoamento dessa safra: "De acordo com o que a gente está percebendo, no Estado todo, a estimativa da safra é de 13 milhões de toneladas de soja. Na verdade, devemos estar escoando pelo Porto de Rio Grande 9 milhões de toneladas de soja, e para isso estamos trabalhando o Plano Safra 2013 a fim de que transcorra com maior sucesso possível, com rapidez, com uma operação bastante segura, e com comprometimento com o processo de que a safra toda transcorra da maior segurança e rapidez possível", afirma Lopes.
Segundo ele, para essa safra, aproximadamente 2,4 mil caminhões devem circular pelo Porto, por dia, além de diversas barcaças e trens: "Estamos esperando aqui pelo Porto de Rio Grande, 30% da safra através da ferrovia, 10% através da hidrovia, e 60% pela rodovia, porque na realidade temos um diferencial esse ano, em que está muito rápido a questão da saída da safra de Rio Grande, visto que, diferentemente de Paranaguá, que está esperando 30 dias um navio para ser carregado, estamos trabalhando com um rodízio muito grande de navios", ressalta. "Nós estamos preparados. Vai ser uma grande safra e isso gera prêmios para os produtores. O Porto de Rio Grande está integrado, e responsável por toda a produção da região".
 

domingo, 3 de março de 2013


Emater de Santo Ângelo alerta sojicultores para risco de surgimento de pragas e focos de ferrugem asiática nas lavouras

 



Nesta fase em que se encontram as lavouras de soja, sendo 90% em enchimento de grãos e 10% em maturação, em uma área plantada de 36,7 mil hectares em Santo Ângelo, a Emater do município alerta para o risco do surgimento de pragas como ataque de percevejos, e doenças, entre as quais a ferrugem asiática
"Os sojicultores precisam permanentemente realizar o monitoramento das lavouras em suas propriedades", recomenda o chefe do escritório do órgão, engenheiro agrônomo Álvaro Uggeri Rodrigues.
A produtividade média inicial estimada era de 40 sacas por hectare. No momento, calcula Álvaro, a quebra na cultura é de 10% no município, reduzindo a produtividade para 36 sacas por hectare, principalmente em decorrência da falta de chuvas no mês de janeiro, justifica.
Para o agrônomo, a soja se encontra em seu estágio mais crítico quanto à necessidade de umidade no solo. "Portanto, é importante que o clima permaneça com chuvas regulares entre 40 e 50 milímetros por semana, bem como aliadas a dias de sol intenso", opina.
Contudo, Álvaro observa que o ataque de doenças e pragas não influenciaram fundamentalmente nas perdas, pois os agricultores adotaram métodos de controle de maneira preventiva, ou seja, para que não ocorram danos à cultura por esses agentes, que são insetos e fungos. 
Ele lembra que focos de ferrugem já foram detectados em várias lavouras de soja. "Mas da mesma forma foram controlados, tanto no início quanto antes do aparecimento dos sintomas", deduz.
 
SITUAÇÃO DO MILHO
Quanto ao milho, 70% da área de 4.820 hectares foi cultivada até agora, cuja produtividade inicial projetada era de 70 sacas por hectare. Ele adianta que 10% das lavouras se encontra na fase de maturação e o restante 20% na fase de desenvolvimento vegetativo, principalmente da cultura implantada no ciclo tardio (janeiro).
A produtividade média atual está em 80 sacas/ha, o que representa 14,3% a mais que a inicialmente estimada. O agrônomo acredita que a colheita de milho em Santo Ângelo deva ser encerrada em maio, justamente pelo fato de lavouras terem sido cultivadas no começo deste ano.
O clima ideal, na sua opinião, para o atual estágio da planta seria pouca quantidade de chuva. Ele entende que apenas uma precipitação normal de 40 milímetros seria o suficiente para a maturação uniforme do grão e após períodos de luminosidade, para que então o produtor efetive a colheita.
Já o milho do ciclo "do tarde" precisa de chuvas semanais de 40 milímetros e intercaladas com períodos de tempo estável.
A previsão de uma produtividade final de 80 sacas/ha é atribuída por Álvaro a dois fatores: em primeiro lugar, as condições climáticas favoráveis , e em segundo, a tecnologia implantada pelos agricultores destacando-se o uso de cultivares com alto potencial genético de produção.

FONTE: www.atribunars.com.br

Continua faltando chuva para as lavouras de soja da região de Santa Rosa

Em avaliação feita no último dia 28 de fevereiro, o engenheiro agrônomo Adalto Ferrari, ligado à área técnica da Cotrirosa, disse que, de modo geral, a situação melhorou após as últimas chuvas.
Porém, ressaltou que a precipitação foi insuficiente e alimenta expectativa de novas chuvas a partir da semana que está iniciando, em função da provável entrada de mais uma frente fria.
Adalto Ferrari acentuou que os produtores devem estar atenta ao controle de pragas que afetam as lavouras de soja.

FONTE: www.jornalnoroeste.com.br

Estado dá a largada na colheita de soja

Estado dá a largada na colheita de soja Roberto Witter/Agência RBS

Produção deve alcançar 12,1 milhões de toneladas, segundo a Conab          
 
O Rio Grande do Sul deu a largada para a colheita de soja que promete recuperar o fôlego dos agricultores, que amargaram com a baixa na produtividade devido à seca da última safra. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta um salto de 70% no rendimento por hectare e de 86% na produção, que deve alcançar 12,1 milhões de toneladas.

As primeiras lavouras colhidas, no Noroeste, Missões e Norte, apresentaram produtividade de 45 sacas por hectare, segundo a Emater. O engenheiro agrônomo do órgão Alencar Rugeri comenta que a colheita é feita nas lavouras onde o plantio iniciou cedo, na primeira quinzena de outubro, e representa no máximo 2% da área cultivada no Estado. Conforme Conab, foram plantados 4,6 milhões de hectares da oleaginosa nesta safra, 10% superior do que no último ciclo.

— Esta fase é de recuperação. Tivemos dois fatores a favor dos produtores nesta safra: o clima e o preço do grão — afirma Rugeri.

Apenas cerca de 5% das lavouras de soja do Estado estão prontas para a colheita, segundo a Emater. A maior parte da área cultivada, cerca de 73%, está em fase de formação dos grãos. O preço atual da saca da oleaginosa é de R$ 56,66, conforme a entidade.

Com o início da colheita da soja, o ritmo de retirada do milho das lavouras deve desacelerar. Cerca de 45% das lavouras semeadas com a cultura foram colhidas no Estado e 38% da área tem grãos maduros, prontos para serem colhidos.
 
FONTE: www.zerohora.com
Cerca de 30% da safra de feijão da região de Passo Fundo está comprometida
Pouca chuva no mês de novembro prejudicou as lavouras e reduziu a produtividade dos agricultores que colheram em média, 25 sacas por hectare
 
Os produtores de feijão concluíram a primeira safra do ano, com os resultados abaixo do esperado. As condições climáticas negativas, para o bom desenvolvimento da cultura, contribuíram diretamente para uma queda na produtividade de aproximadamente 30%.
De acordo com o agrônomo do escritório regional da Emater-RS de Passo Fundo, Cláudio Dóro, em média os produtores colheram 25 sacas por hectare plantado. Ele aponta, como principal motivo, a falta de chuvas durante o mês de novembro, período que registrou uma estiagem de 22 dias. “Com pouca umidade no solo, durante a época de floração e formação de vagens, o feijão acabou tendo um comprometimento da sua produtividade. A cultura, até aquele momento, vinha com um excelente potencial de produção, mas, infelizmente, o clima acabou não sendo favorável”, disse o agrônomo.
Durante o plantio, os agricultores projetavam uma safra que rendesse de 35 a 40 sacas de feijão por hectare, o que não foi confirmado, com o encerramento da colheita que aconteceu há cerca de duas semanas. Por outro lado, os preços estão compensando a quebra de safra, pois os produtores do grão estão conseguindo vender uma saca do produto a R$ 140,00. 
Conforme Dóro, o feijão é uma alternativa de renda que está dentro das pequenas propriedades rurais, onde uma parte das áreas é dobrada dificultando, desta maneira, o ingresso das máquinas para o plantio e colheita de outras culturas de grãos como, por exemplo, a soja. “Como feijão é, em sua grande parte, plantado e colhido de forma manual as terras de morros é que são as destinadas a receberem esta cultura”, explica o agrônomo.
Nos mais de 70 municípios assistidos pela Emater-RS, da região de Passo Fundo, foram plantados 7.700 hectares com feijão, cultura considerada de ciclo curto, pois entre o plantio e colheita são apenas 100 dias. O alimento também é considerado frágil em condições climáticas, um tanto adversa as suas necessidades com de boa umidade no solo, principalmente, quando estiver em fase de floração.

Segundo Dóro, a maior parte da produção de feijão comercial vem de municípios como; Vicente Dutra, Planalto e Irai, locais onde tem predominância as pequenas propriedades rurais. Parte dos agricultores aproveitam as áreas recém colhidas para a formação da safrinha de feijão, que tem colheita no começo de junho.
 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vinícolas da região da Campanha avaliam prejuízos com a queda da safra da uva
A diminuição de cerca de 20% na safra da uva trará prejuízos para os vinicultores da região.


A situação será sentida daqui a cerca de três anos quando os vinhos produzidos serão distribuídos para o consumo. A informação é do engenheiro agrônomo e responsável técnico pela vinícola Peruzzo, Eder Peruzzo.
O agrônomo salienta que além da produção ter diminuído em cerca de 40% por causa do clima, a invasão de pássaros contribuiu para a queda da safra. Ele conta que a capacidade anual da vinícola é de 75 mil garrafas-ano e com a diminuição da colheita serão produzidas 50 mil garrafas. “Diminui o estoque do produto”, salienta.
O técnico comenta que é preciso manter a quantidade de açúcar na uva para que o vinho tenha melhor qualidade. A empresa planta 16 hectares e toda a produção de uva é direcionada para a produção de espumantes e vinhos. “Buscamos qualidade no produto final”, afirma Peruzzo.
O beneficiamento dos vinhos tintos Merlot e Cabernet Franc, inicia amanhã na empresa. Atualmente toda a produção da vinícola é distribuída para Porto alegre e cidades vizinhas. Mesmo com a diminuição da safra, Peruzzo está otimista quanto ao mercado de vinhos no país. Ele comenta que os espumantes, que são 40% da produção, é um dos mercados que mais crescem anualmente. “As pessoas estão criando o hábito de beber produtos brasileiros”, disse.

Batalha Vinhos e Vinhas
De acordo com o engenheiro agrônomo e sócio-gerente da empresa Batalha Vinhos e Vinhas, Giovani Peresa, a perda da safra se deu principalmente em função dos pássaros. O produtor pretendia produzir em torno de 15 mil garrafas-ano e como houve queda na safra serão beneficiados 10 mil. A meta do produtor é fabricar em torno de 150 mil no quinto ano de plantio.
Esta é a primeira safra própria que o produtor irá utilizar para o beneficiamento da bebida e afirma que o prejuízo será na quantidade da uva e não na qualidade do produto. Peres comenta que as primeiras mudas foram plantadas em 2010. “Cultivamos cerca de sete hectares e a meta é chegar a 15”, complementa.
O engenheiro informa que este ano o ataque dos pássaros foi maior e mais severo e que a qualidade da uva está boa, mas perde para outros anos. Ele irá beneficiar apenas vinho tinto porque os parreirais das uvas brancas recém estão começando a dar frutos e a quantidade não é suficiente para a produção. 
Segundo com o agrônomo, a partir de 10 de março começa a colheita das uvas para o Cabernet Sauvignon, e Merlot. “A expectativa é de colher 118 mil quilos”,enfatiza.

FONTE: www.jornalminuano.com.br