domingo, 17 de fevereiro de 2013

Secretaria da Agricultura e Federarroz definem mobilização em busca de apoio à fixação de cotas de importação
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a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e a Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) iniciarão uma grande mobilização em busca de apoio à proposta de definição de cotas para a importação de arroz dos países do Mercosul. A decisão foi tomada durante encontro do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, e do presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira, com o presidente da Federarroz, Renato Rocha, e com o vice da entidade, Daire Coutinho. “Depois de superarmos uma das maiores crises da história da lavoura orizícola, na safra 2010/2011, quando registramos um excedente de produção que acabou achatando os preços, e conquistarmos no ano passado, a renegociação das dívidas dos orizicultores, queremos, agora, que o Brasil adote o mecanismo de fixação de cotas para que possamos planificar a produção arrozeira”, explicou Mainardi. Com isso, espera-se ajustar a produção à demanda do mercado. “Sabemos o consumo interno, bem como a média do que exportamos, então, precisamos quantificar o que importamos, para definir a área a ser plantada e, com isso, evitar excesso de oferta”, detalhou Pereira. De acordo com Mainardi, prática como esta é adotada em vários países do mundo, como os Estados Unidos. A planificação, esclareceu o secretário da Agricultura, permite assegurar a renda do produtor, que pode usar as áreas que, eventualmente venham a ficar ociosas numa safra, para o plantio de outras culturas, como a soja e o milho.


Mobilização
O secretário, acompanhado do presidente do Irga e de diretores da Federarroz, vão percorrer entidades de classe, como Farsul, Fetag, Fiergs, Fecomércio e outras, bem como manter contatos com deputados estaduais e representantes gaúchos no Congresso Nacional em busca de apoio à medida, que será apresentada ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho e, num segundo momento, à presidenta Dilma Rossef.

FONTE: www.jornalminuano.com.br


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