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quarta-feira, 13 de março de 2013


Chuvas de março contribuem para boa produtividade de soja e milho na região de Erechim

As chuvas registradas nos 12 primeiros dias de março, na região de abrangência do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim (32 municípios de Amau) ficaram, em média, 100 mm. O clima foi benéfico para as lavouras, melhorando as condições da cultura da soja, embora não recupere os prejuízos já dimensionados. Devido as chuvas, a colheita do milho foi interrompida nesta semana, segundo informativo conjuntural do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. De acordo com o assistente técnico regional, Paulo Silva, a área cultivada com milho na safra 2012/2013, estimada em 70.727,76 hectares, é 9,14 % inferior à safra 2011/2012. A produtividade esperada atualmente é de 5.697,38 kg/ha, 12,96% inferior a expectativa inicial de produtividade que era 6.545,59 kg/ha. A qualidade das lavouras varia bastante entre os municípios e dentro do próprio município. As lavouras de milho estão com 65% da área cultivada colhida, 33% maduro e por colher e 2% em floração.
Já a área de cultivo com a soja safra 2012/2013, com área estimada em 206 mil hectares na região dos 32 municípios, apresenta um aumento de 3,83% superior em relação à área cultivada na safra 2011/12. Atualmente a expectativa de produtividade está em 2.750,22 kg/ha, 38,48% superior a média regional alcançada na última safra, mas já apresenta uma redução 10,08% com relação a expectativa inicial de produtividade que era de 3.058,47 kg/ha. Os preços, durante a semana, se mantiveram estáveis em torno de R$ 56,50, no valor pago no balcão. As lavouras de soja estão com 95% em fase de enchimento de grãos, 4% maduro para colheita e 1% colhido.

FONTE: www.jornalboavista.com.br

sábado, 23 de fevereiro de 2013


Sementes Estrela promove Cultivare para apresentar novas tecnologias de soja


Dia de Campo será dia 26 de fevereiro na Fazenda Roseira

Sementes Estrela promove Cultivare para apresentar novas tecnologias de soja


A Fazenda Roseira, localizada em Jacutinga, será, mais uma vez, palco de mais um Cultivare, o Dia de Campo da Sementes Estrela. O evento, que vai reunir pesquisa, tecnologia, conhecimento e lançamento de cultivares de soja, será realizado no dia 26 de fevereiro, a partir das 14 horas. A grande novidade desta edição será o lançamento da Intacta RR2 Pro, a tecnologia que vai revolucionar o plantio da soja.
Durante o Cultivare serão apresentadas as sementes da Brasmax – BMX Ativa RR, BMX Turbo RR, BMX Potência RR, BMX Veloz RR, BMX Alvo RR, BMX Tornado RR e BMX Desafio RR – e da Don Mario – DM 6563 RSF IPRO, DM 6260 RSF IPRO e DM 6458 RSF IPRO. Todas estas cultivares já estarão disponíveis para a próxima safra – 2013/2014 – em todas as unidades da Sementes Estrela.
Este é o maior evento do agronegócio da região de Erechim e tem como proposta trazer informações, mostrando e valorizando o potencial de nossa produção agrícola. Contará, ainda, com exposição de máquinas agrícolas e veículos e palestras técnicas e comerciais, entre elas a do Gerente de Grãos da Sementes Estrela, que vai falar sobre o mercado atual. A direção da Sementes Estrela está esperando um público estimado de cerca de mil pessoas.

FONTE: www.jornalboavista.com.br

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


Chuvas garantem produtividade na região de Erechim

Chuvas garantem produtividade
Colheita da soja deve iniciar nos próximos dias

Após uma noite de intensas precipitações, a chuva, além de não provocar danos expressivos, trouxe mais alívio às lavouras de soja e milho da região.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Erechim, apenas uma casa, no bairro Atlântico, sofreu um destelhamento parcial.
Conforme o gerente adjunto do escritório Regional da Emater de Erechim, Paulo Cezar Trierveiler, a média de chuvas registradas na região na noite do último domingo variou entre 30 e 48 milímetros, o que contribuiu para a boa média registrada durante todo o período, tendo em janeiro uma média de 130, chegando a 160 milímetros em alguns locais e a média de 80 a 100 milímetros em fevereiro, dependendo também do local.
Ainda de acordo com Trierveiler, tirando um pequeno percentual em fase ainda de floração, 80% da cultura de soja já se encontra em enchimento de grãos, com a colheita prevista já para os próximos dias, enquanto que o milho já completou o ciclo, com 10 % de sua cultura já colhida, 65% já apta a ser colhida, tem apenas 25% em fase de enchimento de grãos.
Com exceção de um intervalo de 20 dias (17-01 a 04-02), janeiro até neste momento, segundo Trierveiler, o índice de precipitações está sendo bom. Conforme ele, as lavouras mais atingidas por este período de estiagem, em sua grande maioria estão conseguindo se recuperar e se o tempo permanecer com os índices registrados até agora, a expectativa de colheita ficará dentro do normal previsto pela Emater. Para a  soja é esperada produtividade de 50 sacas por hectares - diferente do ano passado que alcançou apenas a média de 28 em razão da grande estiagem.  Já para o milho a expectativa é de 98 sacas por hectare, ou seja, uma perda de 10%, segundo perspectiva de alguns produtores.
Em alguns locais, próximos a bacia do rio Inhandava, principalmente nos municípios de Áurea, Carlos Gomes, Centenário e Viadutos, há, segundo a Emater, um bolsão de seca que vem se mantendo e comprometendo tais culturas, inclusive em algumas lavoras a níveis de irreversibilidade.
De acordo com a meteorologia, até o dia 2 de março se espera grandes volumes de chuvas, quase interruptas para a região, retardando a colheita das lavouras já em fase final, o que poderá comprometer a qualidade dos cereais, mas de forma geral, as principais safras de verão da região estarão trazendo lucratividade para os produtores rurais.

FONTE: www.jornalbomdia.com.br

sábado, 16 de fevereiro de 2013


Castanha-da-índia, exótica e saudável, é produzida em Erechim


Castanha-da-índia é exótica e saudável

Proprietária de sítio em Erechim, além do consumo próprio, abastece amigos e comercializa o excedente
Com sabor e textura semelhante à batata-doce, a castanha-da-índia, apesar de não muito popular atualmente faz parte das lembranças de infância de muitas pessoas, isso porque, seu consumo já foi comum, principalmente pelas famílias de origem europeia, que tinham nessa amêndoa um quitute de presença regular em suas mesas. A castanheira-da-índia já foi uma planta comum nos pomares das famílias da região Alto Uruguai, mas seu potencial produtivo nunca chegou a ser explorado de forma comercial.

Em Erechim, Gentila Bearzi, colhe muitos quilos de castanha durante a curta safra, que ocorre sempre em fevereiro, das castanheiras que plantou há cerca de 15 anos em seu sítio, localizado na localidade de Desvio Becker. Na safra atual ela já comercializou cerca de 100 quilos entre conhecidos e acredita que ainda tem por colher a mesma quantidade. “No ano passado cheguei a vender castanhas para uma rede de supermercados da cidade, mas a maioria dos compradores são os conhecidos e outras pessoas que conhecem as qualidades medicinais dessa fruta”, comenta.
A Castanheira-da-índia (Aesculus hippocastanum), é uma árvore robusta que atinge até 25 metros de altura, com copa enorme e abobadada. O seu fruto é chamado de castanha-da-índia, e é usado pela medicina popular contra problemas de circulação sanguínea.

As castanhas-da-índia desenvolvem-se dentro de “ouriços” revestidos de espinhos que contém uma ou mais castanhas cada e, quando maduros, ressecam e rompem-se para liberação natural das castanhas (sementes) e propagação da espécie. O período que pode ser considerado a safra da castanha, dura cerca de 20 dias, e acontece normalmente no mês de fevereiro. Apesar de ser uma castanha, é perecível, mas pode ser conservada congelada, após cozida, sem perder o sabor.

O nome da castanha-da-índia remete ao fato de, por muito tempo, acreditar-se que ela era proveniente da Índia. Porém, na verdade, a castanha-da-índia é natural dos Balcãs, região sudeste da Europa que engloba países como Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, República da Macedônia, Sérvia, Kosovo, parte da Turquia, e outros.
A castanha-da-índia passou a ser cultivada na França em meados do século XVII como árvore ornamental e foi muito plantada nos parques e avenidas da Europa do século XVIII e hoje é encontrada praticamente por todo o mundo. Por ser utilizada pelos turcos antigos para curar afecções pulmonares de cavalos recebeu o nome científico hippocastanun, de origem grega, que significa castanha dos cavalos.
Mesmo sendo empregado como alimento, e processado de forma semelhante ao pinhão, a castanha-da-índia é mais valorizada por suas qualidades medicinais. Na medicina popular, seu principal efeito é auxiliar na circulação sanguínea das pessoas, auxiliando no combate a varizes, hemorróidas, s equimoses e edemas.

Além dessas utilidades, há ainda outras propriedades reconhecidas, mas menos divulgadas, como o combate às cólicas menstruais, às pernas pesadas e às doenças da pele. O ideal é que a castanha-da-índia não seja consumida como um medicamento, visando um fim específico, nem uma cura rápida ou milagrosa. Seu uso deve ser como um hábito, apenas mais um componente de uma dieta alimentar saudável e alinhada com o ritmo de vida.
Conforme dona Gentila, nos supermercados da cidade o quilo da castanha é comercializado por cerca de R$ 14,00. “Costumo vender a R$ 7,00, e acho importante as pessoas conhecerem os benefícios para a saúde que o consumo dessa fruta proporciona”, acrescenta.

FONTE: www.diariodamanha.com.br