quarta-feira, 13 de março de 2013


Chuvas de fevereiro salvam a lavoura no Alto Uruguai


Chuvas de fevereiro salvam a lavoura
As culturas do milho e da soja deste ano, após enfrentarem momentos de incertezas quanto à produtividade, deverão dar aos agricultores do Alto Uruguai, colheitas satisfatórias com o retorno das chuvas.
Ambas as culturas deverão bater recordes, tanto no Brasil como no Rio Grande do Sul.
Em relação a cultura da soja, novembro foi um mês deficiente de chuvas em alguns locais da região, principalmente próximos ao Rio Uruguai, diferente do oeste do Alto Uruguai, com níveis satisfatórios de precipitações. Já em dezembro, as chuvas foram abundantes e generalizadas, o que contribuiu significativamente para a germinação das plantas e janeiro com chuvas deficientes nestas nestes mesmos locais, mas amenizados com o retorno generalizado das chuvas em fevereiro.
De acordo com o gerente Técnico e Comercial da Cotrel, Nilso Antoniazzi, este panorama forma duas situações em relação a produtividade destas lavouras, uma delas com poucos prejuízos e a outra com maiores danos. Segundo ele, não há ainda como estimar um percentual de perdas, conforme as expectativas de produtividade de cada agricultor neste momento de início da colheita, necessitando seu avanço proporcional pela particularidade de cada lavoura, como a tecnologia aplicada, a época da semeadura, investimentos e o próprio ciclo de cultivo. Ele destaca que, com o retorno das chuvas de fevereiro, momento ainda importante para o enchimento dos grãos, a maioria das lavouras teve uma recuperação expressiva, o que poderá resultar em uma produtividade excepcional da cultivare, com perdas bem abaixo do esperado.
Com uma área de 152 mil hectares plantados, a soja na região deverá proporcionar o dobro da lucratividade alcançada no ano passado.
O Brasil deverá colher uma das melhores safras de soja dos últimos tempos, superando os 83 milhões de toneladas de grãos, com o Rio Grande do Sul também passando dos 12 milhões de toneladas, diferente dos menos de 7 milhões colhidos na safra passada.
A questão da colheita do milho, segundo Antoniazzi, vem avançando satisfatoriamente, levando em consideração os mesmos problemas localizados de chuvas, com lavouras mais e menos prejudicadas, principalmente quando da geada de setembro que proporcionou uma perda significativa em algumas lavouras, com expectativa de colheita variando de 40 sacas por hectare a 180, ou até mesmo 190 sacas por hectare, com prejuízos enormes em algumas situações até safras excelentes, o que demonstra uma redução muito maior na safra de milho do que a do soja, que mesmo no início da colheita na região, já demonstra que aqui também teremos uma das maiores safras do cereal da história.
As chuvas do último final de semana, com uma média de 48 milímetros registradas na região não comprometem a colheita, principalmente da soja. Entretanto, se permanecer com índices altos de precipitações, como o esperado para hoje em toda a região, poderá acarretar preocupação, principalmente em termos de qualidade pelo excesso de umidade de grãos, mas nada que possa oferecer prejuízos significativos às lavouras.
FONTE: www.jornalbomdia.com.br

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