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segunda-feira, 18 de março de 2013

Programa Milho & Feijão Após o Tabaco tem lançamento nesta terça no Rio Grande do Sul

Programa Milho & Feijão Após o Tabaco tem lançamento nesta terça no RS
 
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, participa, nesta terça-feira, em Canguçu, do ato de lançamento do Programa Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco no Estado, desenvolvido pela Souza Cruz, contando com a parceria do Governo do Estado e de outras instituições.
Na opinião do secretário, o programa é importante porque estimula a diversificação produtiva naquelas propriedades que plantam tabaco. “Estamos desenvolvendo um projeto que visa criar condições para que os fumicultores possam utilizar as estufas, que ficam pelo menos noves meses ociosas durante o ano, para secar e estocar produtos como o milho”, antecipou Mainardi.
No Rio Grande do Sul, a expectativa é de que a produção da safrinha alcance cerca de 145 mil toneladas de grãos, com o envolvimento de 26 mil produtores, em uma área plantada de 36 mil hectares.
O evento terá início às 10 horas, na propriedade dos produtores integrados Eliseu e Márcio Bierhals, na localidade de Canguçu Velho, no interior do município de Canguçu. A expectativa é que a cerimônia de lançamento conte com a presença de mais de 100 convidados, entre autoridades, lideranças da comunidade e produtores do município e da região.
Criado com o objetivo de incentivar o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida, o programa tem, ainda, o apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 

quarta-feira, 6 de março de 2013


RS terá 2ª maior safra da história, diz Emater


RS terá 2ª maior safra da história, diz Emater

Nesta quarta-feira (06/03), durante café da manhã à imprensa realizado no Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, a Emater/RS-Ascar divulgou os números referentes à safra de grãos de verão de 2013. Conforme o levantamento realizado pela Gerência de Planejamento e divulgado pelo diretor técnico da Instituição, Gervásio Paulus, o Rio Grande do Sul deverá colher pouco mais de 25 milhões de toneladas, o que coloca a atual safra como a segunda maior já produzida no Estado, ficando atrás somente da safra de 2011, quando foram colhidos 26,5 milhões de toneladas de grãos. A safra de soja, que terá uma produção de 11.844.880 toneladas, será a maior já colhida no Rio Grande do Sul. 
O levantamento, realizado entre os dias 21 e 26 de fevereiro, levou em conta as informações de 350 municípios, abrangendo 82% da área cultivada com arroz, 65% com feijão, 91% com milho e 91% com soja. Em relação às áreas cultivadas nesta safra, o arroz totalizou 1.038.800 hectares; a da soja, 4.538.202; o milho, 1.054.295; e o feijão, 73.636 hectares

Conforme destacado pelo diretor técnico da Emater/RS-Ascar durante a apresentação dos números, apesar de a atual safra ter ficado atrás da de 2011, o valor bruto de produção (VBP) será maior este ano, tendo em vista as atuais cotações das commodities, que se encontram em patamares bem superiores aos praticados há dois anos. “Os produtores receberão, este ano, cerca de R$ 20,7 bilhões, valor superior ao que foi gerado na safra de 2011, quando o setor movimentou R$ 16,7 bilhões”, frisou Paulus. 

Conforme o presidente da Emater/RS, Lino De David, o Rio Grande do Sul está diante de um ano favorável não somente à produção de grãos, mas também à produção de carne e leite, “fruto do esforço dos agricultores, das políticas públicas destinadas ao setor primário e da recuperação da Emater”. De David também creditou o bom resultado da safra 2013 às medidas do Plano Safra, que favoreceram o acesso dos agricultores às tecnologias produtivas e ao crédito; às cotações favoráveis, que fizeram com que os produtores investissem nas lavouras; e às condições climáticas favoráveis. 

“Acredito que os números apresentados hoje irão se aproximar ainda mais da safra recorde de 2011”, afirmou o secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, referindo-se à conjuntura favorável para a produção primária citada pelo presidente da Emater/RS-Ascar. “A safra de grãos, somada à produção de leite e carnes, certamente farão o PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário ter um significativo incremento no Rio Grande do Sul, devendo ser o maior já registrado no Estado”, projeta Mainardi. 

O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, também ressaltou as medidas do Plano Safra Estadual como fundamentais ao bom resultado da atual safra, como os juros negativos e a ampliação do crédito. “Além disso, incluímos o serviço de assistência técnica e extensão rural como parte do desenvolvimento agrícola do Rio Grande do Sul”, frisou Pavan. Para o secretário, como as cadeias produtivas ligadas ao campo representam cerca de 50% do PIB gaúcho, este deverá ficar muito acima da média nacional. 

Além dos jornalistas, também participaram do café da manhã promovido pela Emater/RS-Ascar, o prefeito e o presidente da Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque, respectivamente, Antônio Vicente Piva e Pedro Paulo Falcão da Rosa, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, o coordenador da Expodireto Cotrijal 2013, Celso Siebert, além de representantes da SDR, Seapa e Emater/RS-Ascar. 

FONTE: www.agrolink.com.br

domingo, 3 de março de 2013

Cerca de 30% da safra de feijão da região de Passo Fundo está comprometida
Pouca chuva no mês de novembro prejudicou as lavouras e reduziu a produtividade dos agricultores que colheram em média, 25 sacas por hectare
 
Os produtores de feijão concluíram a primeira safra do ano, com os resultados abaixo do esperado. As condições climáticas negativas, para o bom desenvolvimento da cultura, contribuíram diretamente para uma queda na produtividade de aproximadamente 30%.
De acordo com o agrônomo do escritório regional da Emater-RS de Passo Fundo, Cláudio Dóro, em média os produtores colheram 25 sacas por hectare plantado. Ele aponta, como principal motivo, a falta de chuvas durante o mês de novembro, período que registrou uma estiagem de 22 dias. “Com pouca umidade no solo, durante a época de floração e formação de vagens, o feijão acabou tendo um comprometimento da sua produtividade. A cultura, até aquele momento, vinha com um excelente potencial de produção, mas, infelizmente, o clima acabou não sendo favorável”, disse o agrônomo.
Durante o plantio, os agricultores projetavam uma safra que rendesse de 35 a 40 sacas de feijão por hectare, o que não foi confirmado, com o encerramento da colheita que aconteceu há cerca de duas semanas. Por outro lado, os preços estão compensando a quebra de safra, pois os produtores do grão estão conseguindo vender uma saca do produto a R$ 140,00. 
Conforme Dóro, o feijão é uma alternativa de renda que está dentro das pequenas propriedades rurais, onde uma parte das áreas é dobrada dificultando, desta maneira, o ingresso das máquinas para o plantio e colheita de outras culturas de grãos como, por exemplo, a soja. “Como feijão é, em sua grande parte, plantado e colhido de forma manual as terras de morros é que são as destinadas a receberem esta cultura”, explica o agrônomo.
Nos mais de 70 municípios assistidos pela Emater-RS, da região de Passo Fundo, foram plantados 7.700 hectares com feijão, cultura considerada de ciclo curto, pois entre o plantio e colheita são apenas 100 dias. O alimento também é considerado frágil em condições climáticas, um tanto adversa as suas necessidades com de boa umidade no solo, principalmente, quando estiver em fase de floração.

Segundo Dóro, a maior parte da produção de feijão comercial vem de municípios como; Vicente Dutra, Planalto e Irai, locais onde tem predominância as pequenas propriedades rurais. Parte dos agricultores aproveitam as áreas recém colhidas para a formação da safrinha de feijão, que tem colheita no começo de junho.
 

Rio Grande do Sul finaliza colheita da primeira safra de feijão

 
Rio Grande do Sul finaliza colheita da primeira safra de feijão
 
Com 98% da área colhida, o Rio Grande do Sul se encaminha para o fim dos trabalhos no campo com a primeira safra de feijão. Segundo o Informe Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, as atividades agora são principalmente relacionadas aos cuidados com secagem e armazenagem da produção e comercialização. Comparado ao mesmo período do ano passado, a colheita está adiantada em 5%.

Já o feijão de segunda safra está sendo semeada, atingindo cerca de 56% da área prevista. As boas condições climáticas nas regiões produtoras beneficiaram o andamento do plantio. Entretanto, deverá haver queda na área em relação à mesma safra em 2012. Segundo a Instituição, o motivo é, entre outros, a falta de mão de obra, que está sendo mais requisitada nas culturas de maior mercado.
 

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Colheita do milho avança e lavouras apresentam bons rendimentos

A colheita do milho evoluiu de forma satisfatória durante o último período, atingindo 35% do total semeado no Rio Grande do Sul. Conforme informações divulgadas pela Emater/RS-Ascar nessa quinta-feira (14/02), a cultura encontra-se, atualmente, com 25% das lavouras maduras e por colher, 25% em enchimento de grãos, 10% em floração e 5% em germinação e desenvolvimento vegetativo.
Segundo o gerente técnico da Emater/RS-Ascar, Dulphe Pinheiro Machado Neto, tendo em vista a atual fase da cultura e os rendimentos obtidos até o momento, as perspectivas de produção são muito boas. “Mais da metade da safra já está garantida e a produtividade média situa-se dentro das expectativas iniciais, ficando ao redor dos 4,8 mil kg/hectare, com algumas lavouras chegando a até 8 mil kg/hectare”, explica o gerente técnico.
A expectativa de uma boa safra de milho, conforme Machado, aumenta o otimismo dos criadores, especialmente dos produtores de leite, suinocultores e avicultores que dependem basicamente do grão para a alimentação dos animais. Em relação aos preços, houve um aumento de 0,71% na cotação média da saca de 60 kg de milho em âmbito estadual, que ficou cotada em R$ 28,18.
As lavouras de soja, mesmo com as baixas precipitações ocorridas nas principais regiões produtoras até o momento, ainda apresentam boas condições. Apenas em áreas localizadas no norte e noroeste do Estado é que a preocupação é maior. Nestas regiões, a falta de chuvas está comprometendo o desenvolvimento da cultura, causando abortamento de flores e queda de vagens.
Nos solos mais rasos e pedregosos, está ocorrendo a morte de plantas de soja, com perdas irreversíveis. Segundo os técnicos da Emater/RS-Ascar, o ataque de lagartas, trípes, ácaros e percevejos são intensos, com os agricultores fazendo aplicações de inseticidas e acaricidas, associadas à aplicação de fungicidas para o controle da ferrugem asiática. Em muitos locais, há dificuldade para uma aplicação eficiente, devido à baixa umidade do ar.
A colheita do feijão da 1ª safra se encaminha para o final no Rio Grande do Sul, alcançando 87% da área semeada no Estado, tendo ainda 10% maduros e prontos para serem colhidos. Os rendimentos têm se mantido dentro das expectativas, proporcionando uma boa safra para o produtor. Os preços também se mantêm em alta, com a saca de 60 kg variando positivamente (0,72%) durante a semana, alcançando R$ 118,17, valor médio recebido pelos produtores.
As condições climáticas ocorridas no último período têm favorecido o desenvolvimento das pastagens cultivadas anuais e perenes de verão, assim como, a brotação das forrageiras nativas. A boa oferta de forrageiras, tanto em volume quanto em qualidade nutricional, tranquiliza os pecuaristas gaúchos, pois, além da alimentação dos rebanhos, existe um excedente que está sendo processado e armazenado nas propriedades rurais na forma de feno ou silagem para alimentar os animais no período da entressafra.
FONTE: www.anoticia.com

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Área de feijão diminui 81% no município de Arroio do Tigre
O município de Arroio do Tigre já foi o maior produtor de feijão preto do Centro-Serra, porém a área cultivada diminuiu em 81%. Segundo o técnico agrícola da Emater, Márcio Alves, e o engenheiro agrônomo Elder Dal Prá, o plantio era de 5.800 hectares (safra normal e safrinha) em 2003. Hoje a área cultivada com feijão, na safra normal, é de cerca de 650 hectares e no safrinha, de 500 hectares. A produtividade média chega a 21 sacos por hectare. O custo de produção fica em torno de R$ 800,00 o hectare e R$ 1.200,00 em lavouras de maior índice tecnológico. O preço médio do saco de 60 quilos de feijão é de R$ 125,00. 
Os profissionais informam ainda que alguns agricultores fazem a semeadura do feijão safrinha na resteva do fumo, no mês de fevereiro, com a colheita prevista para o início de maio. No entanto, há um risco maior de ataque de pragas e doenças. Com relação à diminuição, Elder explica que existe no Rio Grande do Sul, assim como em Arroio do Tigre, uma evolução do plantio de soja. A consequência é a redução do feijão, que também necessita de uma maior mão de obra. Hoje a soja é cultivada em aproximadamente 7 mil hectares do município, com produtividade média em torno de 50 sacos por hectare.
FONTE: www.gaz.com.br

Agricultores do sul do Estado estão otimistas
As chuvas regulares dos últimos meses estão favorecendo as duas principais culturas da região, soja e arroz, e a perspectiva é de colheita farta e qualidade nos grãos produzidos
Se tem algo que os agricultores do sul do Estado pouco têm a reclamar é do clima. As chuvas regulares dos últimos meses estão favorecendo as duas principais culturas da região, soja e arroz, e a perspectiva é de colheita farta e qualidade nos grãos produzidos. O milho, considerado uma das plantas mais suscetíveis aos problemas climáticos tem escapado bem de algumas intempéries, graças às diferentes épocas em que foi plantado. O único grão que preocupa é o feijão. A colheita na maioria dos locais se aproxima do final e alguns municípios possuem perdas superiores a 60%. A pedido do Diário Popular, o assistente técnico da Emater Regional de Pelotas, Luiz Ignácio Jacques, traçou o painel abaixo, com informações gerais sobre as lavouras da região.

Soja
A oleaginosa está com bom desenvolvimento e, na maioria das lavouras, começa a entrar em fase de floração. É o caso de 70% da área cultivada de Arroio Grande, um dos maiores produtores da região. Grande parte dos produtores investe em aplicações preventivas de fungicidas. As plantas do sul do Estado não sofrem com pragas, ao contrário do que existe em outras regiões produtoras, como Norte e Noroeste. A colheita deve começar na segunda quinzena de março.
Área cultivada na região: 138.587 ha
Produtividade média esperada: entre 40 e 45 sacas por hectare

Arroz 
Grande parte do arroz está na fase de desenvolvimento vegetativo, mas existem áreas onde o estágio da planta já evoluiu para a floração. Produtores investem preventivamente em aplicações de ureia e fungicídas. Algumas noites estão apresentando temperaturas inferiores a 15°C, o que alerta os produtores, já que temperaturas baixas influenciam no desenvolvimento. No entanto, não houve registro de perdas e a expectativa é de boa colheita, com um grão de qualidade.
 
Área cultivada na região: 180.406 ha
Produtividade média esperada: entre 140 e 150 sacas por hectare

Feijão
O feijão está predominantemente em fase de colheita e, entre as quatro culturas, é a que obtém resultados mais preocupantes. Em municípios como Canguçu e Santana da Boa Vista as perdas ultrapassaram 60%. Logo após o plantio houve um curto período de seca em alguns pontos. Além disso, as lavouras sofreram com a incidência de granizo e baixas temperaturas durante a fase de desenvolvimento vegetativo. As perdas na primeira safra causaram a redução de áreas na safrinha, cuja semeadura já começa a ocorrer.
Área cultivada na região: 6.000 ha
Produtividade média esperada: entre 20 e 25 sacas por hectare

Milho
O milho do sul do Estado está em diversas fases. Enquanto Rio Grande e Morro Redondo já colheram e estão preparando silagem para fornecer ao gado de leite, outras lavouras da região estão em fase de desenvolvimento vegetativo e enchimento de grãos. Algumas áreas no município de Canguçu enfrentam prejuízos causados por lagartas e outros insetos. Os diversos estágios, no entanto, fizeram com que eventuais perdas sejam bem localizadas e a perspectiva geral é de boa colheita.
 
Área cultivada na região: 66.017 ha
Produtividade média esperada
: 50 sacas por hectare

FONTE: www.diariopopular.com.br

sábado, 26 de janeiro de 2013

Federações pedem mudança no ICMS do feijão
Farsul e Fetag entregaram ao governador Tarso Genro pedido de concessão de crédito presumido em relação às operações interestaduais com feijão, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 1%. Assim, para as operações tributadas a 12%, o crédito corresponde a 91,667% e para as operações tributadas a 7%, o crédito corresponde a 85,714%.

O pedido foi feito levando em conta a forte redução da área plantada com feijão no Estado nos últimos anos, que no entendimento das federações é consequência , em grande parte, do desequilíbrio no tratamento tributário na aplicação de alíquotas de ICMS sobre o grão entre os estados na região sul do Brasil, o que alijou a produção gaúcha do mercado nacional.
Outro argumento é a ínfima arrecadação de ICMS pelo governo do Estado, resultante de operações interestaduais de feijão, uma vez que estas praticamente deixaram de ocorrer desde que Santa Catarina e Paraná passaram a praticar uma política tributária agressiva sobre o produto, ou seja, a atual alíquota de 7% passou a ser aplicada sobre valor próximo a zero.
A argumentação adverte ainda que a vulnerabilidade de abastecimento interno de feijão está afetando a estabilidade dos preços do produto para a população gaúcha.

FONTE: www.sulrural.com.br




Reunião avalia projeto de armazenagem de grãos na propriedade, para redução de perdas e custos
O projeto de armazenamento sustentável de grãos na propriedade rural, elaborado pelos técnicos o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Emater, foi discutido na manhã da última sexta-feira (25/01) em reunião realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. Participaram o secretário adjunto, Claudio Fioreze, o coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas, Milton Bernardes, e os assessores técnicos do Irga Carlos Alberto Fagundes e João Felix Gimino.
O projeto visa incentivar a melhoria da infraestrutura de armazenamento e secagem dos principais grãos agrícolas produzidos no Rio Grande do Sul, especialmente milho, arroz e feijão, no próprio estabelecimento rural, visando à redução das perdas e dos custos, a preservação da qualidade e o aumento na renda do produtor.
A ação faz parte do Plano Safra Estadual 2012/2013, lançado pelo governador Tarso Genro em julho do ano passado. Desde lá, as equipes técnicas do Irga e Emater trabalham numa proposta preliminar que contempla basicamente três ações: a apresentação e divulgação aos municípios e produtores interessados no programa de armazenamento na propriedade; a capacitação de agentes fomentadores (técnicos, financeiros e políticos); e a elaboração de projeto técnico, com acompanhamento e orientação para acesso às linhas de financiamento e mecanismos de comercialização oficiais.
De acordo com Fioreze, o projeto vem ao encontro dos encaminhamentos das câmaras setoriais do milho e do arroz e da câmara temática da Infraestrutura Rural, que identificaram a falta de armazenagem adequada como um dos gargalos das pequenas e médias propriedades, o que afeta a cadeia produtiva do milho e as demais que dependem do grão, como a de suínos, aves e leite.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Brasil só 15% da produção dos grãos agrícolas é armazenada na propriedade rural. Já em países desenvolvidos, isso ocorre com, no mínimo, 35% da produção. No Brasil também ocorrem perdas quantitativas e qualitativas na ordem de 20% a 30% da produção, tanta nas etapas de pós-colheita como nas de transporte, secagem e armazenamento.
Estudos preliminares projetam economia para esses setores: no caso do milho, por exemplo, que tem perda acumulada entre secagem, armazenagem, transporte e impurezas de aproximadamente 26%, enquanto que, se fosse realizado dentro do estabelecimento rural ou próximo, pode-se reduzir para 4%. Já no caso do arroz, segundo o Irga, os custos com secagem e armazenagem podem chegar a 33% da produção total, sendo que no Estado existem cerca de 3,5 mil orizicultores que não possuem estruturas de armazenagem próprias, especialmente na região da Depressão Central.
Segundo o coordenador do projeto, Carlos Alberto Fagundes, uma estrutura de secagem e armazenagem de 5 mil sacos de arroz tem um custo aproximado de R$ 130 mil. Se, nesse caso, o produtor optar por esse investimento em silo-secador e financiar pelo Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ele teria uma prestação média de R$ 16 mil reais, a qual seria integralmente paga com a diminuição dos custos de secagem e armazenagem fora da propriedade (estimado em R$ 18 mil ao ano, para este volume de produção).

No encontro, também foi definido que para a consolidação e ampliação dos benefícios da proposta será realizada uma reunião de trabalho na Secretaria da Agricultura, no dia 25 de fevereiro, às 14h, com representantes das câmaras setoriais e temáticas, Emater, Irga e Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento.
FONTE: www.regiaoceleiro.com.br

sábado, 19 de janeiro de 2013

Quebra no feijão já alcança os 70% em Canguçu, no sul do RS.

Frio na fase de pré-floração, seca durante a floração e granizo em regiões isoladas motivaram as perdas
As lavouras ainda estão vistosas, mas 70% das vagens estão vazias em lavouras de feijão de Canguçu. As perdas foram em decorrência do tempo, que castigou a cultura em diversos estágios.
Segundo a Emater, foram vários os problemas. Primeiro o frio prejudicou a cultura durante o estágio de pré-floração. Em seguida, um curto período de estiagem atingiu em cheio a fase seguinte, que é a floração. No 5º distrito, região responsável por uma significativa parcela da produção do grão no município, até mesmo o granizo trouxe perdas, já durante o mês de dezembro.
ApostaO impacto só não será maior porque para esta safra muitos produtores abandonaram o plantio do feijão. A aposta foi em culturas como a soja, mais resistentes aos períodos de seca.
Este ano o feijão ocupa 3,5 mil hectares no município. São mil a menos que no ano passado. A soja está valendo bem mais e o mercado do feijão vem regredindo. As empresas compram muito grão de outros estados e também importam de outros países”, explica Samuel Rutz, engenheiro agrônomo e chefe do escritório da Emater em Canguçu.
Nos próximos dias o secretário de Agricultura do município, Cleider Menegoni, deve reunir representantes do setor para avaliar os problemas enfrentados pelos agricultores nos últimos dias. A equipe do secretário, que assumiu no dia 1º de janeiro, ainda não tem estimativas sobre o impacto financeiro que os problemas podem causar na economia do município.
PrejuízoEm áreas isoladas de São Lourenço do Sul prejuízo chega a 90%. Embora com uma área bastante inferior - em torno de 500 hectares - o município também sente os impactos do clima na cultura. Segundo a Emater, as perdas, de modo geral, variam entre 50% e 60%. Porém, em alguns locais a situação é mais delicada.
“Nossos técnicos já fizeram perícias em algumas lavouras que possuem seguro. Nestes locais as perdas chegam a 80%. Em alguns pontos bem isolados, é até mesmo de 90%”, conta o também agrônomo e chefe do escritório no município, Alfredo Decker.
No restante do Estado a situação é diferente. Algumas lavouras já passaram pelo processo de colheita e tiveram bom rendimento. Com isso, a primeira expectativa de produtividade média para a safra, que era de 1,28 tonelada por hectare, poderá ser superada.