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domingo, 17 de março de 2013

Maçã menor na mesa

Virou ao contrário a expectativa em relação à safra deste ano. A projeção era de crescimento de 20% na safra brasileira sobre a colheita anterior, com previsão de 1,29 milhão de toneladas. O tempo não colaborou  e, agora, a quebra pode chegar a 20%. A colheita não deve passar de 1,05 milhão de toneladas. 
Isso se deve à redução do fruto, que sofreu com geada na fase de floração e tempo seco no período de enchimento. As exportações também serão comprometidas.
Esperávamos chegar a 90 mil toneladas exportadas nesta safra ante 70 mil no ano passado. Mas existe uma demanda grande do mercado interno, que está remunerando até melhor do que o mercado externo - diz Leandro Bortoluz, presidente da Associação Gaúcha de Produtores de Maçã.
Com a menor oferta, a remuneração deve aumentar. O quilo da maçã ao produtor pode variar de R$ 0,60 a R$ 0,75 enquanto o custo de produção ficou em R$ 0,50. No entanto, Bortoluz não acredita em um aumento para o consumidor, pois o mercado também é regulado pela fruta impotada.

FONTE: www.zerohora.com

domingo, 10 de março de 2013


Produção nacional de maçãs terá queda em 2013


Produção nacional de maçãs terá queda em 2013

Clima e erradicação de pomares deve reduzir a safra em 11%

Com a safra já entrando no segundo mês, a colheita de maçãs no Brasil e no Estado de Santa Catarina deve ter uma queda em 2013, de acordo com estimativas de entidades do setor. Fenômenos climáticos, como seca e geadas, diminuíram tanto a quantidade como o tamanho das frutas. Além disso, a erradicação de pomares em algumas regiões de Santa Catarina também contribui para a redução. 

No País, conforme dados da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), a expectativa é de que sejam colhidas 1,05 milhão de toneladas neste ano, uma queda de 11% em relação ao total de 2012, quando foram atingidas 1,18 milhão de toneladas. Já no Rio Grande do Sul, segundo a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), a redução deve ser de 6,83%, caindo de um volume de 483 mil toneladas, no ano passado, para 450 mil toneladas nesta safra. “A geada tardia ocorrida durante a florada, associada à seca de novembro e dezembro, fez com que caísse o número de frutas e também contribuiu para reduzir o seu calibre”, explica Leandro Bortoluz, presidente da Agapomi.

Outro fator que contribui para a queda nacional é a suspensão de pomares na região de Fraiburgo, em Santa Catarina, onde a concorrência com culturas mais rentáveis, como grãos, reflorestamento e leite, tem levado produtores a abandonar a produção das frutas. “Além dos preços mais vantajosos, essas atividades demandam menor custos de mão de obra, e isso tem incentivado a migração de atividades”, comenta Moisés Lopes de Albuquerque, diretor-executivo da ABPM. 

Essa redução contribuiu para equalizar a produção catarinense, que tradicionalmente era a maior do Brasil, à gaúcha. Atualmente, conforme Albuquerque, o Rio Grande do Sul já é responsável por 45% da safra nacional, enquanto Santa Catarina corresponde a 48%. “A diferença é muito pequena, hoje já podemos falar que os dois estados são líderes nesse setor”, afirma. 

As principais necessidades que os produtores de maçã enfrentam para alavancar o segmento devem ser discutidas, hoje, em Vacaria. A partir das 11h, no CTG Porteira do Rio Grande, acontece o evento União Pela Sustentabilidade do Segmento da Maçã, com a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. 

Um dos principais pleitos que devem ser entregues ao ministro é a liberação de recursos federais para a construção de uma biofábrica em Vacaria. No local, seriam produzidas moscas das frutas estéreis, uma prática já existente em outras regiões do País. “Esses insetos, ao ser liberados na natureza, cruzam com as moscas normais, mas sem gerar fecundação, o que reduz a população destas pragas”, explica Albuquerque. Além disso, entre os outros pedidos que serão tratados, estão o aumento do prazo de reembolso de linhas de comercialização de 180 para 240 dias, novas condições para renegociação do endividamento e de incentivos para investimentos na cobertura de pomares contra granizo.

Brasil é o primeiro país a erradicar inseto que afeta pomares

As lideranças setoriais da maçã estarão comemorando uma extraordinária conquista. Em 2013, após 16 anos de trabalho intenso, finalmente o Brasil conseguiu erradicar a Cydia pomonella, uma lagarta introduzida no País através da Argentina e que ataca os frutos, causando grandes prejuízos nos pomares. 

Conforme Adalécio Kovaleski, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e coordenador-técnico de programa de erradicação da lagarta, o Brasil é o primeiro país do mundo a erradicar o inseto. “Isso tem uma importância econômica muito grande, não apenas na economia quanto na aplicação de alguns inseticidas, que não serão mais necessários, mas também para a abertura de novos mercados para nossas frutas”, destaca.

O pesquisador lembra que, para evitar a entrada da praga, muitos países exigem quarentenas, para impedir que embarques de maçãs apresentem frutas que contenham o inseto. Com o reconhecimento da erradicação, as entidades do setor buscam que o Brasil seja reconhecido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) como área livre da Cydia pomonella. Dessa forma, de acordo com Kovaleski, os produtores nacionais terão mais condições de manter e conquistar mercados externos, além de permitir ao governo o estabelecimento de barreiras sanitárias mais fortes contra a entrada, em território nacional, de frutas provenientes de países competidores, como Argentina, Chile e Uruguai.

FONTE: www.agrolink.com.br

sábado, 19 de janeiro de 2013

Safra de maçã do Rio Grande do Sul deve ser 10% menor em 2013

Apesar da baixa, perspectivas de comercialização são otimistas


Maior produtor de maçã do país, o município de Vacaria, no Rio Grande do Sul, se prepara para o início da colheita da fruta a partir da próxima semana. No ano passado, o Estado colheu 483 mil toneladas. Para esta safra, é esperada uma quebra de 10% em relação ao último ano.

— Uma geada tardia atingiu pomares. Além disso, a Fuji, que representa 30% da produção no Estado, está bastante manchada. Em alguns lugares, ela vai ter uma produção menor — explica o presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Leandro Bortoluz.

Mas como a qualidade e o calibre das frutas devem ser maiores, os produtores acreditam que a fruta terá uma boa colocação no mercado. As expectativas são otimistas, inclusive, para o mercado externo, já que outros países produtores tiveram quebra maior do que a prevista para o Brasil nesta safra.

Bortoluz também destaca que, a partir deste ano, o governo federal passou a determinar que uma parte do valor para o seguro agrícola seja destinado à cultura da maçã, o que facilita a obtenção do benefício pelos agricultores.


Fonte: RÁDIO GAÚCHA