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quinta-feira, 14 de março de 2013


Colheita do arroz avança na região de Pelotas, no sul do Estado

Em Rio Grande, 45% da área já foi colhida e produtividade média supera 8,8 mil kg por hectare
Em Rio Grande, 45% da área já foi colhida e produtividade média supera 8,8 mil kg por hectare
Paulo Rossi - DP
A colheita do arroz avança no Sul do Estado com bons índices de produtividade. Em Rio Grande, as máquinas já finalizaram a colheita em 45% da área semeada. A produtividade média no município é uma das mais altas da região: 8,8 mil quilos por hectare. 
Segundo o engenheiro agrônomo José Celso Basanesi, gerente da sede do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) em Rio Grande, a produtividade média chegou a ser de 9 mil quilos por hectare na semana passada. A expectativa é de que ao final da colheita o índice médio seja de 8,5 mil quilos.
“A colheita começou com uma produtividade média alta porque uma granja responsável por 30% do arroz do município iniciou a colheita por áreas de maior produtividade. Com o andamento do trabalho, o índice vai baixando”, explica.
Na região de Pelotas, que abrange também municípios como Capão do Leão, Turuçu, Pedro Osório e Cerrito, o Irga estima que cerca de 20% da área já tenha sido colhida. O tempo tem feito com que os produtores acelerem o ritmo para escapar da chuva.
Boa remuneração
O preço também está atrativo ao produtor. Em março do ano passado, segundo a Emater, a saca de 50 kg estava sendo comercializada ao preço médio de R$ 28,00. Um ano depois, o valor médio registrado no Estado é de R$ 32,43. O aumento é reflexo das políticas de compra e venda de grãos pelo governo federal, que regulam os estoques nacionais.
“O preço do arroz está bom e a tendência é de que se mantenha assim. Tradicionalmente na entrada da safra a tendência é o valor baixar, mas este ano, com 15% da colheita atingida no Estado, os preços seguem firmes, o que é um bom indicativo para o mercado”, avalia o engenheiro agrônomo e coordenador da Regional Zona Sul do Irga, André Oliveira.
FONTE: www.diariopopular.com.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Chuva beneficia a soja da região de Pelotas

Precipitações ocorrem justamente nas fases mais delicadas da cultura: floração e enchimento de grãos

O clima úmido e de constantes chuvas dos últimos dias tem ajudado as lavouras do Sul do Estado. O aguaceiro vem justamente em meio às fases mais delicadas da soja: floração e enchimento de grãos.
Segundo a Emater, 65% da oleaginosa cultivada na região está atravessando um destes períodos (50% em floração e 15% em enchimento de grãos), onde a chuva é mais necessária. O restante das lavouras está em fase de desenvolvimento vegetativo.
Entre os dias 11 e 17 de fevereiro, os volumes variaram em torno de 50 milímetros nos municípios da região. Em Santa Vitória do Palmar, as precipitações foram além, e dados da Emater apontam 125 milímetros de chuva.

FONTE: www.diariopopular.com.br

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


Fumo dá lugar a produção de uvas

Fumo dá lugar a produção de uvas
A Embrapa Clima Temperado, em Pelotas/RS, apresenta um exemplo de diversificação de culturas, especialmente dedicada à fruticultura, como alternativa à produção de fumo. Embora, a região não seja típica para produção de videiras, a propriedade da família de Osvaldo Bohrer está cultivando uvas de mesa como forma de aumentar a produtividade e a rentabilidade da pequena propriedade, localizada na Colônia São Manoel, no 8º. distrito do município. Os resultados positivos sinalizam a prosperidade para cultura nesta área geográfica, com uma produção de mais de cinco mil quilos de uvas.“As uvas dão maior retorno que o fumo”, faz a afirmação considerada inédita, o agricultor Osvaldo Bohrer. Há quatro anos, ele dedicava-se a cultura do fumo, que no seu entendimento tinha que ter muito mais dedicação de mão-de-obra. Hoje, a troca do fumo pela cultura da uva indica nova paisagem na propriedade: parreirais em meio hectare de terra, cheios de cachos carregados do fruto.


A cultura da videira produziu rápido na propriedade, chegando em 15 meses a um resultado animador. A produção é considerada excelente, cada planta está dando de 7 a 8 kg . A projeção é que para o próximo ano seja de 15 kg/planta, comenta o extensionista da Emater/RS, Luiz Carlos Migliorini. Para o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa, João Carlos Costa Gomes, o papel da Empresa neste caso de sucesso está na condução dos pequenos agricultores a adotar as estratégias de manejo e uso de técnicas adequadas a produção de videiras. “As duas famílias estão diminuindo sua dependência de insumos e estamos fortalecendo a autonomia desses agricultores, ao acompanhá-los na construção dessa diversificação de culturas”, falou. Os motivos para o sucesso da cultura nesta propriedade, na concepção de Luiz Carlos Migliorini estão em três passos: uso de mudas de qualidade, adoção de tecnologias ideais de produção das videiras e a motivação dos agricultores em apostar na cultura, assumindo uma nova postura na condução do parreiral.

FONTE: www.agrolink.com.br

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Pelotas promove Abertura da Colheita da Uva

Pelotas promove Abertura da Colheita da Uva

A Emater/RS-Ascar, juntamente com a Prefeitura de Pelotas, Embrapa, Universidade Federal de Pelotas e Sindicato dos Trabalhadores Rurais, promoveu, na quinta-fera (31/01), na Colônia São Manoel, 8º Distrito de Pelotas, a Abertura da Colheita da Uva da região. Entre as autoridades, estiveram presentes a vice-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Nilson Loeck, o gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar, César Demenech, o chefe adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa, José Carlos Costa Gomes, além de representantes de instituições de ensino, lideranças locais, técnicos e agricultores familiares. 

O evento foi realizado na propriedade da família Bohrer, onde o agricultor Osvaldo Bohrer, a esposa Celi e os filhos Rafael, Leandro e Rosângela cultivam 40 hectares em regime familiar, com o plantio de pêssego, tomate, pimentão e uva, culturas que ocupam seis hectares da propriedade preservada pela mata nativa. Na cultura da uva, a família plantou mil pés das variedades Niágara Branca e Rosada. A expectativa é obter, na primeira safra, uma produtividade de 12 toneladas por hectare. Segundo os técnicos da Emater/RS-Ascar, a cultura tem potencial para chegar a uma produtividade de 25 toneladas. 

Os Bohrer fazem planos para instalar uma câmara fria na propriedade, com a finalidade de melhorar as condições de armazenamento. O objetivo é ter um período maior para comercializar os produtos. “Para o agricultor ter sucesso no empreendimento, ele precisa acreditar no que faz, ter disposição para fazer e empregar a tecnologia disponível”, destacou o extensionista da Emater/RS-Ascar Luis Carlos Migliorini.

O pesquisador da Embrapa Jair Nachtigal destacou a boa safra como resultado do uso de mudas de qualidade, associado a práticas de irrigação, manejo do solo e controle fitossanitário. Já o professor da UFPel César Rombaldi defendeu a necessidade de o produtor ter um estudo de possibilidades de comercialização do seu produto.

FONTE: www.agrolink.com.br