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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Rosa está preocupado com o resultado da safra de grãos


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Rosa disse que está preocupado com a queda de produção de grãos neste ano.
Em entrevista à Rádio Noroeste, Nelson Dellavale destacou que o quadro é angustiante pois afeta diretamente a economia e prejudica a renda dos agricultores.
Ele lembrou que nos últimos quatro anos a região registrou apenas um ano de safra satisfatória e três anos de prejuízos.
O presidente do Sindicato disse que é importante que os agricultores façam de forma mais adequada a preparação do solo, recuperando através de adubo e insumos.
Disse que o Sindicato possui financiamento através do Badesul para a aquisição de insumos. 

FONTE: www.jornalnoroeste.com.br

sábado, 26 de janeiro de 2013


Reunião avalia projeto de armazenagem de grãos na propriedade, para redução de perdas e custos
O projeto de armazenamento sustentável de grãos na propriedade rural, elaborado pelos técnicos o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Emater, foi discutido na manhã da última sexta-feira (25/01) em reunião realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. Participaram o secretário adjunto, Claudio Fioreze, o coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas, Milton Bernardes, e os assessores técnicos do Irga Carlos Alberto Fagundes e João Felix Gimino.
O projeto visa incentivar a melhoria da infraestrutura de armazenamento e secagem dos principais grãos agrícolas produzidos no Rio Grande do Sul, especialmente milho, arroz e feijão, no próprio estabelecimento rural, visando à redução das perdas e dos custos, a preservação da qualidade e o aumento na renda do produtor.
A ação faz parte do Plano Safra Estadual 2012/2013, lançado pelo governador Tarso Genro em julho do ano passado. Desde lá, as equipes técnicas do Irga e Emater trabalham numa proposta preliminar que contempla basicamente três ações: a apresentação e divulgação aos municípios e produtores interessados no programa de armazenamento na propriedade; a capacitação de agentes fomentadores (técnicos, financeiros e políticos); e a elaboração de projeto técnico, com acompanhamento e orientação para acesso às linhas de financiamento e mecanismos de comercialização oficiais.
De acordo com Fioreze, o projeto vem ao encontro dos encaminhamentos das câmaras setoriais do milho e do arroz e da câmara temática da Infraestrutura Rural, que identificaram a falta de armazenagem adequada como um dos gargalos das pequenas e médias propriedades, o que afeta a cadeia produtiva do milho e as demais que dependem do grão, como a de suínos, aves e leite.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Brasil só 15% da produção dos grãos agrícolas é armazenada na propriedade rural. Já em países desenvolvidos, isso ocorre com, no mínimo, 35% da produção. No Brasil também ocorrem perdas quantitativas e qualitativas na ordem de 20% a 30% da produção, tanta nas etapas de pós-colheita como nas de transporte, secagem e armazenamento.
Estudos preliminares projetam economia para esses setores: no caso do milho, por exemplo, que tem perda acumulada entre secagem, armazenagem, transporte e impurezas de aproximadamente 26%, enquanto que, se fosse realizado dentro do estabelecimento rural ou próximo, pode-se reduzir para 4%. Já no caso do arroz, segundo o Irga, os custos com secagem e armazenagem podem chegar a 33% da produção total, sendo que no Estado existem cerca de 3,5 mil orizicultores que não possuem estruturas de armazenagem próprias, especialmente na região da Depressão Central.
Segundo o coordenador do projeto, Carlos Alberto Fagundes, uma estrutura de secagem e armazenagem de 5 mil sacos de arroz tem um custo aproximado de R$ 130 mil. Se, nesse caso, o produtor optar por esse investimento em silo-secador e financiar pelo Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ele teria uma prestação média de R$ 16 mil reais, a qual seria integralmente paga com a diminuição dos custos de secagem e armazenagem fora da propriedade (estimado em R$ 18 mil ao ano, para este volume de produção).

No encontro, também foi definido que para a consolidação e ampliação dos benefícios da proposta será realizada uma reunião de trabalho na Secretaria da Agricultura, no dia 25 de fevereiro, às 14h, com representantes das câmaras setoriais e temáticas, Emater, Irga e Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento.
FONTE: www.regiaoceleiro.com.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Informativo Conjuntural da Emater-RS destaca a situação das lavouras temporárias de verão no Rio Grande do Sul


Até o momento, de um modo geral, as principais lavouras (arroz, milho e soja) desenvolvem-se bem, gerando expectativa de um boa safra. Para maiores detalhes, consultem o Informativo divulgado hoje pela Emater-RS, no link abaixo.

Informativo Conjuntural da Emater-RS, n 1.225, de 24/01/2013

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Tempo permanece seco no Sul do país até início de fevereiro




Tempo permanece seco no Sul do país até a primeira semana de fevereiro
Produtores de milho do Rio Grande do Sul estão preocupados com o risco de estiagem 


Uma massa de ar seco cobre a região Sul do Brasil e a semana começa com céu limpo e sem previsão de chuvas para boa parte dos Estados. Nos próximos dias há chance de algumas pancadas muito isoladas e passageiras no oeste gaúcho e leste paranaense, mas sem grandes acumulados. Até o fim da semana as temperaturas voltam a subir desde o Rio Grande do Sul ao Paraná e as máximas ficam novamente na casa dos 30°C.
Essa condição deve persistir até o final do mês e pelo menos na primeira semana de fevereiro”, afirma o climatologista da Somar, Paulo Etchichury. As previsões mostram que as poucas chuvas que acontecem até o fim de semana na região não devem gerar acumulados acima dos 15mm. Para a última semana de janeiro o tempo fica ainda mais seco, principalmente no Rio Grande do Sul, sem volumes significativos de chuva. 

No noroeste gaúcho a falta de chuvas completa 12 dias. Em Palmeira das Missões-RS e Santo Ângelo-RS não chove desde o dia 9 deste mês e janeiro deve terminar com acumulados abaixo da média nessas cidades. Na primeira semana de fevereiro há formação de novas áreas de instabilidade sobre a região sul, mas o Rio Grande do Sul não será totalmente beneficiado e os volumes de chuva não passam dos 30mm no norte do Estado.

Para o estado do Paraná e parte de Santa Catarina o risco de estiagem é menor, em função de que há indicativo de chuva para a primeira semana de fevereiro. A umidade da Amazônia volta a se organizar entre o Sudeste, Sul e Centro-Oeste e as chuvas mais generalizadas atingem o Paraná e trazem acumulados de até 70mm em praticamente todo o Estado, o que deve garantir um bom início de plantio de milho nas lavouras paranaenses.


Chuvas escassas nos últimos dias começam a preocupar


Observando os dados de precipitação do INMET*, para o atual mês de janeiro (01 a 20 de janeiro de 2013), verificamos que os volumes registrados em algumas estações localizadas na metade norte do Rio Grande do Sul, principal região produtora de grãos de sequeiro no Estado, são razoáveis quando considerado o volume total do mês, no entanto, o recente período contínuo sem chuvas significativas, aproximadamente 12 dias, passa a ser preocupante, principalmente se considerarmos a previsão para os últimos dias de janeiro.

Estação de Passo Fundo - A última chuva razoável ocorreu no dia 08 de janeiro (14,2 mm), portanto, já são 12 dias sem volumes significativos, nesse intervalo, menos de 1 mm nos dias 09 e 15 de janeiro. A previsão da Climatempo** para esta semana é de tempo seco até o próximo dia 24 de janeiro, com 15 mm previstos para o dia 25 (sexta-feira). Já o Clictempo*** prevê ausência de volumes significativos (1 mm) para os próximos 10 dias. Finalmente, o CPTEC**** estima uma possibilidade de precipitação de apenas 30% para o próximo dia 25. 
Estação de Cruz Alta - A última chuva significativa ocorreu no dia 07 de janeiro (26,8 mm), portanto, são 13 dias sem volumes adequados, nesse intervalo, menos de 1 mm nos dias 17 e 18 de janeiro. A previsão da Climatempo também indica 15 mm para o próximo dia 25. Já o Clictempo tem previsão de apenas 1 mm para o dia de hoje (21) e para o dia 23. O CPTEC estima uma possibilidade de 90% para o próximo dia 25.
Estação de São Borja - A última chuva mais expressiva ocorreu no dia 05 de janeiro. Depois disso, algo próximo dos 5,0 mm nos dias 07 e 08 de janeiro, logo após, menos de 1 mm/dia entre os dias 09 e 12 de janeiro. A previsão da Climatempo também indica 15 mm para o próximo dia 25. O Clictempo prevê apenas 1 mm para o dia 22 e 2 mm para o dia 25. O CPTEC estima uma possibilidade de 90% para o próximo dia 25.

No caso da soja, a necessidade de água aumenta com o desenvolvimento da planta. O máximo é exigido durante as fases de floração e enchimento de grãos (7 a 8 mm/dia)*****. Para se obter elevadas produtividades, além de um volume adequado, é necessário uma boa distribuição das chuvas ao longo do ciclo e, por isso, este período recente de tempo seco começa a preocupar os produtores. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS, de 17 de janeiro, nesta data, aproximadamente 25% da área cultivada com soja no RS estava na fase de floração e 3% já na fase de enchimento de grãos. 

FONTES: *        http://www.inmet.gov.br;
             **      http://www.climatempo.com.br/
             ***    http://clictempo.clicrbs.com.br/
             ****  http://www.cptec.inpe.br/
             *****http://bioinfo.cnpso.embrapa.br/seca/index.php/ecofisiologia/exigencias-climaticas 


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Clima e tecnologia garantem produtividade alta
As chuvas bem distribuídas e a aproximação da safra deixam sojicultores animados, projetando uma boa média de produção por hectare
Tudo aponta para uma boa safra de soja este ano. Lavouras bem formadas, o uso de tecnologias no campo, associadas ao clima, criam expectativas positivas dentro das porteiras agrícolas. É nos próximos 40 dias que o potencial de produtividade se confirma. O produtor rural de Carazinho, Valdir Ahlert trabalha com projeções bem otimistas, quando comparadas com o resultado da safra passada que foi seriamente prejudicada pela pouca chuva. O sojicultor acredita ser possível obter média geral até acima das 60 sacas por hectare. A quantidade já fica acima das previsões da maioria dos agricultores que estão esperando fechar com uma média na casa das 55 sacas por hectare.
Técnicos ligados a produção do grão preferem ser mais cautelosos divulgando que a região deverá segurar uma safra com 50 sacas por hectare. O volume final para baixo é explicado pelas áreas que deverão ter produtividade abaixo do esperado, principalmente, nas propriedades onde os investimentos tecnológicos foram mais moderados. “As lavouras têm pela frente, quem sabe, as seis semanas mais importantes para uma safra cheia. Esperamos que o clima permaneça favorável, a exemplo do registrado durante o mês de dezembro”, disse o agricultor. Faltando ainda um tempo considerável para o início da safra os números são colocados apenas como projeções. Os cálculos têm com base um acumulado de aproximadamente 250 milímetros de chuvas bem distribuídas, ou seja, pelo menos uma boa precipitação pluviométrica a cada sete dias.
Clima favorável
De acordo com o técnico agrícola da Cooperativa dos Agricultores de Chapada, Rafael Oppelt, uma vez confirmado um clima favorável, até o final do próximo mês, os sojicultores farão uma boa safra. “Não há dúvidas de que ela será superior a ultima safra, mas provavelmente não superará a produtividade registrada na safra 2010/2011. No grão colhido em 2012 a média de produção ficou pouco acima das 30 sacas por hectare. Os produtores de soja estão se preparando para darem início à colheita ainda na primeira quinzena do mês de março, com estimativas de colherem, no mínimo, 50 sacas de soja por hectare”, comentou o técnico agrícola.

(Média de produção da soja deve ficar entre 50 e 60 sacas por hectare / )

No momento os agricultores trabalham na segunda etapa de aplicação dos fungicidas e inseticidas, que agem no controle de pragas e doenças. Em média vem sendo investido uma saca de soja por hectare pulverizado, ou seja, R$ 60,00. O técnico aponta que as lagartas estão controladas, não havendo riscos de descontrole no momento. “Para não correrem riscos de terem perdas com ataques de pragas os agricultores estão utilizando químicos preventivos que garantem até 25 dias de proteção da cultura contra ataque de pragas”, explica Oppelt.

Segundo Emater/RS, a evolução da safra de grãos é satisfatória

Conforme informações divulgadas na quinta-feira (17), no Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, a evolução da safra de grãos de verão 2012/2013 é satisfatória no Rio Grande do Sul. As condições climáticas, até o momento, têm beneficiado o desenvolvimento das lavouras de milho, feijão, soja e arroz no Estado.
Em algumas áreas produtoras de feijão a cultura que se encontra, majoritariamente, na fase de colheita, tem a produtividade média acima da estimativa para o Rio Grande do Sul, com os grãos apresentando boa qualidade comercial. A exceção fica por conta de lavouras localizadas na Zona Sul do Estado, onde foram registradas perdas em decorrência do frio na época da floração e também da queda de granizo. As lavouras tardias não foram tão afetadas e conseguiram se recuperar, formando novas flores e, consequentemente, novas vagens. O mercado continua sendo abastecido por feijão oriundo  da China e com preços competitivos. Os produtores gaúchos estão recebendo bons preços nos negócios realizados, com a saca de 60 kg do feijão-preto cotada em R$ 111,33, valor 30,8% acima da média geral histórica. O valor máximo negociado na semana chegou a R$ 138,00 por saca no município de Lajeado.
As condições climáticas têm favorecido a cultura do milho, com as lavouras recebendo bom aporte de umidade nos últimos 30 dias e apresentando desenvolvimento adequado. Em algumas localidades, as produtividades estão acima das estimadas inicialmente, com lavouras obtendo em torno de 8 t/ha. No momento, 16% das lavouras de milho estão no estágio de floração, 33% em enchimento de grãos e 10% já colhidos.
A evolução da cultura do arroz também é satisfatória, segundo informações de técnicos da Emater/RS-Ascar das principais regiões produtoras no Rio Grande do Sul. De maneira geral, as lavouras começam a entrar em fase de floração de forma mais intensa, atingindo 18% no Estado. Em algumas áreas da Fronteira Oeste e da Campanha, esse percentual beira os 50%. O volume de reservatórios e mananciais hídricos tem sido suficiente para a irrigação das lavouras de arroz. No momento, os orizicultores dedicam-se ao controle de pragas e moléstias.
A soja é outra cultura que apresenta bom esenvolvimento vegetativo devido ao clima de bastante umidade e insolação. Algumas áreas no Norte do Estado, foram registrados problemas relacionados à incidência da buva, que está se tornando um inço agressivo e de difícil controle. Nas lavouras plantadas mais no cedo, os cultivares precoces começam a entrar na fase de florescimento, com 15% da área total semeada no Estado nessa situação.

VEJA o Informativo de 17/01, na íntegra, em http://www.emater.tche.br/site/servicos/informativos.php