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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Colheita de uva é aberta oficialmente na Região Centro Serra

Colheita de uva é aberta oficialmente na Região Centro Serra

Com uma expectativa de colheita de aproximadamente 40 toneladas, foi aberta oficialmente na última sexta-feira (1º/02), às 17h, no município de Passa Sete, a quinta edição da colheita da uva da região Centro Serra. A estimativa considera a ocorrência de quebra na produção em torno de 30 a 40%. 

“A redução é causada pelas adversidades climáticas como geada tardia, excesso de chuva e vento frio, nos meses de outubro e novembro, durante as fases de floração e formação do grão, além de queda de granizo e vendaval”, explica o extensionista da Emater/RS-Ascar de Passa Sete, técnico agrícola Emocir Joel dos Santos.

A abertura da colheita foi realizada na localidade de Campo de Sobradinho São Pedro, nos vinhedos de João Calheiro, com recepção ao público e visitação ao parreiral, numa promoção da Emater/RS-Ascar, prefeitura, Associação de Vitivinicultores do Centro Serra (Avitis) e Cooperativa Vinícola Serrana.

Após, às 19h30min, no Ginásio de Esportes São Pedro, houve pronunciamentos das autoridades e palestra sobre diversificação de culturas na propriedade rural. 

Em Passa Sete, 13 agricultores familiares cultivam aproximadamente 6,5 hectares de parreirais das variedades bordô, francesa, isabel, niágara branca e rosa e goethe (casca dura).

Centro Serra

Na região Centro Serra, a Emater/RS-Ascar atua na organização dos produtores e na assistência técnica através de reuniões, visitas e demonstração de métodos nas propriedades. “A fruticultura vem sendo incentivada no município como forma de diversificação nas propriedades e alternativa de renda”, conta Emocir. As principais culturas com potencial de mercado são a videira, a laranja, o kiwi e a ameixa. “São culturas permanentes que deixam um bom valor econômico em relação à área que é ocupada”, diz o técnico.

Pinhal Grande
Aproveitando o clima seco, cerca de 100 produtores de Pinhal Grande, na Quarta Colônia de Imigração Italiana, estão em ritmo acelerado de colheita da uva nos cerca de 40 hectares cultivados no município. 

“Os cuidados vão desde a hora mais adequada do dia para fazer a colheita e o tipo de recipiente em que as uvas colhidas serão colocadas, até o grau de maturação correto e o controle sensorial que deve ser feito para saber se os frutos estão no ponto certo. Sem isso, toda a dedicação dos meses de cultivo pode ser comprometida e, por causa de detalhes, o produtor pode ter prejuízos no final das contas”, afirma o extensionista da Emater/RS-Ascar de Pinhal Grande, técnico em agropecuária Rodinei Carvalho dos Santos.

No município, porém, haverá uma redução na produção de aproximadamente 5%. “Houve acúmulo de práticas conservacionistas do solo que fizeram com que, na época de estiagem, as plantas não sentissem muito o estresse hídrico e, consequentemente, a produção deste ano não fosse afetada”, explica Rodinei. 

Para o produtor Felipe Giuliani, o tempo está colaborando nessa fase final da videira. “Estamos conseguindo colher a uva bem madura e, o mais importante, os frutos estão apresentando um bom teor de açúcar, o que é um ponto essencial para a fabricação de um bom vinho”, diz ele. Com 50% de uvas já colhidas, o parreiral da família ocupa uma área de 4 hectares em Pinhal Grande, com as variedades niágara, francesa, bordô e goethe (casca dura).

FONTE: www.agrolink.com.br

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Centro-Serra desponta na produção de uvas
Gorete Feck trabalha desde 2006 na colheita dos parreirais
A Associação dos Vitivinicultores do Centro-Serra (Avitis), em parceria com a Emater/RS-Ascar, Cooperativa Vinícola Serrana e Prefeitura de Passa Sete, realiza no dia 1º de fevereiro a Abertura Oficial da 5ª Colheita da Uva Centro-Serra. A proposta é valorizar a produção de uvas e vinhos dos agricultores integrados e divulgar as potencialidades vitiviníferas da região. A programação acontece a partir das 17 horas, nos vinhedos de João Francisco Calheiro, em Campo de Sobradinho, interior de Passa Sete.
Segundo o presidente da Avitis, Elson Busato, o potencial produtivo do Centro-Serra está em evidência e cresce a cada safra. “Nosso clima é melhor do que o da Serra Gaúcha para produção de uvas”, explica. O grau Brix das frutas, que indica a quantidade aproximada de açucares, é tido como um dos melhores do Rio Grande do Sul. Atualmente 16 famílias de Arroio do Tigre, Ibarama, Sobradinho e Passa Sete são associadas à entidade, que conta com o suporte das secretarias de Agricultura dos municípios, Emater/RS-Ascar, Sebrae, Senar e Embrapa.
Com cursos, dias de campo e assistência técnica especializada os vitivinicultores transformam seu modo de produção, desde os pomares até a fabricação artesanal dos vinhos e sucos nas cantinas. “Por meio da Avitis os associados têm a chance de se profissionalizar e de melhorar os resultados nas propriedades”, comenta. A associação existe desde 2001 e integra famílias com propriedades de até 4 hectares. “Somos um grupo de pequenos produtores que utiliza basicamente mão de obra familiar nos parreirais.”
Durante o período de colheita da uva, a Avitis ainda garante vagas de emprego para safreiros, que aproveitam a demanda de trabalho nas propriedades para garantir uma renda extra. A empregada doméstica Gorete Feck, de 36 anos, não descansa durante as férias. Desde 2006, ela utiliza o mês de fevereiro para trabalhar na ceifa das frutas. A disposição de Gorete, mãe de três filhos, garante aproximadamente R$ 50,00 por dia. “É um trabalho produtivo, mas que depende de prática, já que os parreirais são diferentes em cada propriedade”, diz.
SAIBA MAIS
O que: Abertura Oficial da 5ª Colheita da Uva Centro-Serra
Quando: dia 1º de fevereiro, às 17 horas
Onde: propriedade de João Francisco Calheiro, em Campo de Sobradinho, município de Passa Sete
Programação: visitação ao parreiral; apresentações culturais e degustação de produtos coloniais
Produção nos pomares
Os integrantes da Associação dos Vitivinicultores do Centro-Serra (Avitis) produzem uvas das variedades bordô, niágara branca e rosa, isabel, francesa e pinot noir. Alguns associados investem no cultivo de variedades viníferas, como cabernet, merlot e uvas finas brancas. A produção anual média é de 10 toneladas por hectare, podendo superar as 15 toneladas em algumas safras. Na atual colheita, em razão do estresse das plantas com a estiagem do ciclo anterior e das geadas registradas em outubro, a projeção é de uma quebra superior a 20%.
FONTE: www.gaz.com.br