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sexta-feira, 15 de março de 2013


O PIB e a revolução na agricultura (O desafio da irrigação)


A queda de 1,8% do PIB gaúcho, provocada, principalmente, pela redução da atividade primária, estimada em 27,6%, evidencia, de forma inequívoca, a importância de protagonizarmos aqui no Rio Grande uma nova revolução a partir do setor primário. Em meados do século XX, a agricultura foi impactada pela Revolução Industrial iniciada no século anterior, que incorporou à agricultura elementos como mecanização, genética e fertilizantes. A chamada Revolução Verde fez crescer a produtividade e a produção de alimentos. Depois, nos anos 1990, veio a segunda revolução, com o Plantio Direto, associado à biotecnologia e à agricultura de precisão. A terceira grande mudança, registrada na última década no Brasil, foi a ampliação do crédito ao setor primário. Quando fui deputado federal, entre 2005 e 2010, lutávamos para obter R$ 16 bilhões para o Plano Safra. Hoje, temos mais de R$ 140 bilhões, com juros reduzidos, que no ano passado chegaram a 2,5%. Isso, associado ao empreendedorismo dos agricultores, fez a produção de grãos saltar de 100 milhões de toneladas para mais de 180 milhões.
 

O fraco desempenho da economia gaúcha, provocado pela estiagem da safra 2011/2012, que reduziu em cerca de 50% a produção da soja, por exemplo, é um alerta definitivo: precisamos efetivar a quarta grande onda de desenvolvimento do setor primário, centrada fundamentalmente na ampliação dos sistemas de irrigação. O Programa Mais Água, Mais Renda deu o pontapé inicial com a venda de aproximadamente 300 equipamentos na 35ª Expointer. Na Expodireto, houve a prospecção de vendas de 480 sistemas, suficientes para irrigar ao menos 17 mil ha. O debate que o programa tem despertado está vencendo a resistência cultural, um dos gargalos que impedem o avanço da irrigação. Levamos mais de 30 anos para irrigar pouco mais de 100 mil hectares das culturas de sequeiro. Hoje, com a agilização do licenciamento ambiental e com subvenção de até 30% do investimento, autorizada pelo governador Tarso Genro, nos animamos a projetar que, até o final de 2013, poderemos dobrar área irrigada. Temos gente, terra, sol e água, que cai em bom volume, mas mal distribuída. Temos que armazenar este bem para usá-lo na época em que as plantas mais precisam. E, para isso, há o apoio do governo do Estado, com o Mais Água, Mais Renda. A quarta revolução está em curso. 
FONTE: www.agrolink.com.br

quarta-feira, 13 de março de 2013

Agricultor colhe 150 sacas de milho por hectare com a irrigação
 
Crédito Especial: agricultor colhe 150  sacas de milho por hectare com a irrigação
Com a irrigação, pés de milho cresceram mais que Nestor Prado e Diomar Formenton
 
Depois do sofrimento pelas perdas com a estiagem de sete meses em 2012, alguns agricultores de Santo Ângelo conseguiram uma ajuda do Governo Federal e já estão conseguindo recuperar os prejuízos.
Segundo o técnico agrícola da Emater, Diomar Lino Formenton, o Crédito Especial foi destinado aos Estados atingidos pela seca do ano passado. Para o município de Santo Ângelo o montante foi de R$ 1.492,772,99, destinados a 170 famílias que investiram principalmente na produção leiteira, significando 90% dos recursos.
As famílias investiram em correção de solo (pastagem), equipamentos como ordenhadeiras, resfriadores, vacas leiteiras, transferidor de leite, construção de salas de ordenha e irrigação para pastagem ou lavouras de milho.
O agricultor Nestor do Prado, da localidade de Atafona, foi um dos prejudicados com a estiagem e investiu o crédito especial, no valor de R$ 10 mil, em irrigação da propriedade, sendo R$ 8.222,00 em equipamentos de irrigação e o restante em adubo. Neste primeiro ano de utilização do sistema, ele irrigou três hectares de soja e um hectare de milho.
O resultado está sendo comemorado. “A média de produtividade antes da irrigação era de 60 sacas de milho por hectare. Agora já estamos colhendo 150 sacas por hectare. O produto se desenvolve com mais qualidade”, afirma Prado.
 

terça-feira, 12 de março de 2013


Água para consumo e irrigação é tema central de seminário que ocorre amanhã em Bagé

Evento terá presença do secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan


O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, estará em Bagé, amanhã, no 1º Seminário Regional de Agricultura e Pecuária Familiar. O evento visa discutir temas como a qualificação e as potencialidades da agricultura familiar da região da Campanha.
No ano passado, foram realizadas reuniões em todos os municípios da região para diagnosticar as principais demandas dos produtores e dos delegados eleitos. Vários temas foram abordados, mas a problemática histórica da estiagem esteve presente em todas as reuniões como tema central. Por isso, o tema central do evento, desta quarta-feira, será a água para irrigação, consumo animal e consumo humano. Outros assuntos serão abordados e discutidos entre os participantes do evento no período da tarde. Ao final do evento, será produzido um documento denominado Carta da Região da Campanha, que será entregue ao governador Tarso Genro contendo os principais temas debatidos no seminário. O seminário é uma realização do Conselho Regional de Desenvolvimento da Região da Campanha (Corede) juntamente com a Secretaria Estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã (Seplag), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Prefeitura de Bagé.
O encontro está marcado para ocorrer às 9h, no Salão Nobre da Prefeitura de Bagé. 


FONTE: www.jornalfolhadosul.com.br

Expodireto marca consolidação de programa estadual de irrigação


Expodireto marca consolidação de programa estadual de irrigação
 
As vendas de sistemas de irrigação na Expodireto/Cotrijal, que ocorreu na semana passada, chegaram a um valor próximo de R$ 84 milhões, com a comercialização de 480 equipamentos, suficientes para irrigar 17 mil hectares de lavouras. Os números foram divulgados pela coordenação do Programa Mais Água, Mais Renda na última sexta-feira (8). “O programa deslanchou. A procura foi muito grande na Expodireto”, comemora o secretário estadual adjunto de Agricultura, Cláudio Fioreze. 
Instituído em março de 2012, o Mais Água, Mais Renda, por sua vez, disponibiliza R$ 75 milhões anuais para aquisição de equipamentos de irrigação, tanto para pequenos quanto para grandes produtores. Em matéria realizada pelo Sul21 em novembro do ano passado, Fioreze reconhecia que o programa ainda estava em fase de implementação. Agora, ele garante, o programa se consolidou e vai até ultrapassar a meta estipulada. 
O objetivo inicial do Mais Água, Mais Renda era dobrar a área irrigada de lavoura de sequeira (não inundada) do Estado, que era de 100 mil hectares. Em 2012, a área irrigada aumentou em 30 mil hectares e a projeção para 2013 é de 40 mil. “Em resumo, faz 30 anos que começou a se irrigar no RS áreas de sequeiro e até hoje havia 100 mil hectares. Vamos com tranquilidade bater a marca de 100 mil hectares até 2014, em três anos o que havia sido feito em 30. É uma coisa de Kubitschek”, brinca o secretário-adjunto, em alusão ao slogan “cinquenta anos em cinco” do Governo JK. “Claro que nem tudo dos 30 mil hectares de 2012 foi subsidiado pelo Mais Água, Mais Renda, mas muitos produtores se valeram do licenciamento ambiental do programa, ou mesmo pela divulgação da irrigação que tem sido promovida”, explica Fioreze. 
Com a participação em um estande específico para oferecer financiamento para irrigação e prestar informações sobre o Programa Mais Água, Mais Renda, o BRDE também comemora os resultados na Expodireto. Os pedidos de financiamento ao banco para irrigação totalizaram R$ 44,8 milhões durante o evento, cerca de 20% de tudo o que a instituição recebeu de pedidos na feira (R$ 224,47 milhões). 
Em 2012, aumentamos em 94% o financiamento de pivôs centrais. O grande atrativo foi o Mais Água, Mais Renda”, conta o diretor administrativo do banco, José Hermeto Hoffmann. “Se fala em irrigação há muito tempo no RS, mas nosso agricultor tem uma tendência à loteria, a apostar. Só que nos últimos dez anos as secas estão mais frequentes. Temos que superar as secas de verão com irrigação. Estamos muito empenhados neste programa”, completa. 
Segundo Hoffmann, a irrigação é necessária não apenas para os períodos de seca. Ele afirma que mesmo em um verão como o atual, em que tem chovido, os produtores que têm irrigação ligam ela quando fica alguns dias sem chover e isto gera grandes benefícios. “Estes agricultores estão colhendo cerca de 30% a mais”, conta. “Precisamos divulgar o mais possível os resultados econômicos da irrigação”. 
Com esta finalidade, o BRDE tem feito reuniões em cooperativas para apresentar o programa aos integrantes das entidades e auxiliar a quem quiser aderir. “O BRDE tem sido muito importante. Tem um relacionamento muito forte com médios e grandes produtores e sempre acreditou no programa. É um parceiro de primeira hora”, afirma Cláudio Fioreze. 
Entre 2009 e 2012, 40% das novas áreas irrigadas foram financiadas pelo BRDE. “Mas isso dá apenas 25 mil hectares. Temos 4 milhões de hectares no Estado (de sequeiro). Este é o tamanho do desafio. Precisamos mudar a cultura e isto deve levar gerações”, afirma Hoffmann. 
Cláudio Fioreze destaca uma novidade que deve ampliar a irrigação nas plantações de milho, soja e sorgo no Rio Grande do Sul. O Instituto Rio-Grandense do Arroz e a empresa privada KF desenvolveram em parceria uma plantadeira (denominada microcamalhoneira) que irriga grãos como soja, milho e sorgo usando os sulcos de terras que são normalmente utilizadas para o arroz (terras baixas). “O RS possui cerca de 3,5 milhões de hectares de terras baixas. De 1 a 1,5 milhão são cultivadas com arroz e o resto fica em pousio, ou é usado para pecuária. Temos um potencial enorme de implantar outros grãos nestas terras, em especial, o milho, já que temos um déficit desta produção, o que prejudica a criação de aves, suínos e produção de leite”, afirma o secretário-adjunto. 
Entre as vantagens da nova tecnologia está o preço, de R$ 500 por hectare irrigado; outras tecnologias custam em média R$ 5 mil por hectare. Além disto, consome pouca energia, porque a irrigação se dá por gravidade, das partes mais altas para as mais baixas, utilizando-se dos sulcos feitos usualmente para a inundação das lavouras de arroz. 
A máquina foi implementada experimentalmente na safra 2011/2012 e para a safra 2012/2013 já foi incorporada ao Mais Água, Mais Renda. “Foi um sucesso muito grande. Tanto que a empresa que fez está ampliando a fábrica, que fica em Candido Godói”, conta Fioreze. 
Na Expodireto, através de micro-camalhões, totalizou R$ 1 milhão de reais, com estimativa para 4 mil hectares, com a venda de 15 plantadeiras que foram fruto da parceria entre IRGA e KF. O segmento de pivots (aspersão de grande porte), para plantações de grãos, totalizou 11,2 mil hectares, comercializando R$ 75 milhões e 205 equipamentos. Outro método que teve um impulso importante foi o de microaspersão, com 250 projetos, totalizando mil hectares e R$ 1 milhão de reais. No método de gotejamento subterrâneo, foram pré-contratados 10 sistemas para uma área de aproximadamente 800 hectares e R$ 7 milhões. 
O Governo subvenciona parte dos financiamentos, feitos por linhas de crédito já existentes, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP). Para os pequenos produtores, o Mais Água, Mais Renda paga a totalidade da primeira e da última de um total de dez parcelas (uma por ano, com carência de três anos para o pagamento da primeira parcela). Ao médio produtor, o programa subvenciona 75% da primeira e da última parcelas, e ao grande produtor 50%. A avaliação do Governo é de que arrecada mais em ICMS estimulando a irrigação do que os R$ 75 milhões anuais com que auxilia os produtores. 
Além das subvenções, o Mais Água, Mais Renda também desburocratiza o licenciamento e outorgas. Não é preciso fazer um licenciamento individual para construir um açude de até 10 hectares ou irrigação de até 100 hectares de área irrigada. A Secretaria possui licenciamento até 2016 e basta que os projetos estejam dentro de especificações técnicas exigidas. As outorgas, que são uma segunda etapa, também foram facilitadas. O produtor ou o técnico consegue uma outorga provisória pela internet, que já permite a liberação do financiamento. Para que os produtores tenham projetos que se enquadrem nos requisitos técnicos e de respeito ao meio-ambiente, a Secretaria de Agricultura fechou convênios com várias cooperativas, sindicatos de trabalhadores rurais e com a Emater, para trabalharem na capacitação para o projeto. 
O sucesso do programa também tem se refletido no setor de máquinas para irrigação. Além do sucesso da KF, com sua plantadeira microcamalhoneira, que, como já citado, está ampliando sua fábrica, a Fockink, que produz pivots, também tem destaque. “Está trabalhando em três turnos. Se tem cidade que está com pleno emprego no Rio Grande do Sul, é Panambi (sede da Fockink)”, afirma José Hermeto Hoffmann.

FONTE: www.agrolink.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013


Plantio em terras baixas é a saída para aumentar produção gaúcha de milho




Plantio em terras baixas é a saída para aumentar produção gaúcha de milho
Adjunto da Agricultura, Fioreze falou de novas técnicas no 5º Fórum Nacional do Milho, na Expodireto


A plantação de milho nas terras baixas, em rotação com a cultura do arroz, é uma das possibilidades que pode dar respostas à necessidade do Rio Grande do Sul de aumentar a produção de milho, visando atender à demanda interna, especialmente a originada pelas cadeias produtivas dos suínos e aves. A idéia foi defendida na última segunda-feira (04/03), no 5º Fórum Nacional do Milho, durante a Expodireto/Cotrijal, em Não-Me-Toque. 

Depois de explicar que o Governo do Estado tem uma proposta de política agrícola que atua em transversalidade com as políticas do Governo Federal, o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fioreze complementou dizendo que para produzir os 2 milhões de toneladas de milho que o mercado gaúcho necessita é necessário ocupar as terras baixas e várzeas com milho irrigado. "Temos tecnologia para isso e um exemplo é o trabalho desenvolvido pelo Irga, em parceria com a iniciativa privada, no desenvolvimento da microcamalhoneira, que permite drenar o excesso de água e irrigar a cultura quando necessário". 

Outra questão enfatizada pelo secretário adjunto foi em relação ao produtor de fumo. Segundo ele, existem em torno de 120 mil estabelecimentos que plantam tabaco no Rio Grande do Sul e muitos deles já estão envolvidos no programa da Secretaria da Agricultura com a Souza Cruz , que estimula o plantio de milho e do feijão após a colheita do fumo. "Estamos em fase final de elaboração de um projeto que integra irrigação nessas áreas e busca formas de secar e estocar o milho nas mesmas estufas utilizadas para secar as folhas de fumo", explicou Fioreze. 

Ao concluir, o secretário obsevou o bom momento que vive a cultura do milho, destacando as linhas de financiamento proporcionadas pelos governos do Estado e Federal para a comercialização do grão, e disse que a Secretaria da Agricultura trabalha para que o Estado alcançe 50 mil hectares de área de milho com irrigação.

FONTE: www.agrolink.com.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Produtores bateram recorde de produtividade em safra marcada pela seca no Rio Grande do Sul
Para a grande maioria dos agricultores do Rio Grande do Sul, a safra de 2012 foi desastrosa por causa da seca. Apenas quem produziu em áreas irrigadas pôde colher bons resultados. Em Cruz Alta, no noroeste do Estado, o produtor Tiago Librelotto Rubert foi além e se tornou campeão em produtividade.


Técnico em agropecuária e administrador, o agricultor de 31 anos colheu 102,7 sacas por hectare e levou o prêmio Desafio Nacional de Máxima Produtividade, concedido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), na avaliação de uma área experimental de cinco hectares.

– É uma soma de fatores: desde o trabalho de correção de solo, o bom manejo, a escolha de uma cultivar adequada, o acerto da variedade, época de plantio, o arranjo populacional, o número de plantas por hectare e o espaçamento. Esses fatores associados à irrigação contribuíram para chegarmos ao excelente resultado – aponta Rubert, sobre as razões para o resultado.

Mesmo cultivando em uma região assolada pela seca no último ano, Rubert também teve uma produtividade alta em outros 90 hectares irrigados, colhendo 89 sacas por hectare, mais do que o dobro da projeção inicial da Emater/RS para a colheita da soja em 2013 na região de Cruz Alta, que é de 43 sacas por hectare.

– Na nossa região, ano passado, ficou 60 dias sem uma chuva significativa. Então, essa produtividade alta se deu basicamente sob irrigação – afirma o produtor.

Na propriedade de 3 mil hectares da qual Rubert é sócio proprietário e gerente em Cruz Alta, 560 hectares são irrigados. Desses, 90 produzem exclusivamente soja, os demais são divididos entre feijão, milho e trigo. O primeiro dos nove pivôs foi colocado em 2006. E o último foi instalado em 2012 – com custo em torno de R$ 6 mil por hectare irrigado.

– Temos nove pivôs de irrigação central, numa área de 560 hectares. Decidimos investir por uma questão econômica. Diante da possibilidade de rendimento da produção, o custo para a implantação do sistema era viável.

Nem tudo deu certo na última safra para Rubert. Na produção em área sem irrigação, a soja também sofreu com a seca.

– Na área do sequeiro, que fica ao lado de uma área irrigada, a média de produtividade na soja foi de 25 sacas por hectare, por exemplo – complementa o responsável técnico da propriedade, o engenheiro agrônomo Felipe Rubert Nogueira.

Para esta safra, as projeções são otimistas. A meta agora é atingir a alta produtividade dos cinco hectares experimentais que venceram o prêmio nacional em 2012, nos 90 hectares irrigados.

– A expectativa é de uma safra bem melhor, especialmente no sequeiro. Choveu, embora tenha tido alguma estiagem esse ano. Na lavoura irrigada, queremos atingir ou superar as 102 sacas por hectare – salienta.

Na última semana, o campeão dividiu com outros produtores os segredos da conquista em um dia de campo, numa uma ação promovida pela Basf.

QUADRO
O Comitê estratégico Soja Brasil (Cesb) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 2007, que reúne profissionais e pesquisadores para estudar e aprimorar as técnicas de cultivo da soja no Brasil. O objetivo do Comitê é elevar as médias de produtividade na produção do grão.
A entidade realiza o prêmio Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, desde a safra de 2010, e tem como proposta estimular novos patamares de produtividade e difundir tecnologias de produção de soja.


FONTE: www.zerohora.com

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Áreas irrigadas produzem três vezes mais do que o normal
 
O milésimo pivô instalado no Estado por uma empresa da região Noroeste, foi financiado pelo programa Mais Água, Mais Renda. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Luiz Fernando Mainardi, é preciso incentivar a irrigação no Estado, já que isto é uma garantia de que o produtor irá colher aquilo que plantar.
O milésimo pivô foi adquirido pela família Sartori, para irrigar a lavoura de milho da propriedade, localizada em Vista Alegre, no interior de Pejuçara. O produtor, segundo o coordenador técnico do Mais Água, Mais Renda, André Stolaruck, espera triplicar a produtividade, saindo dos 62 sacos por hectare obtidos na safra passada para 220 sacos.
O ato de instalação deste equipamento, ocorrido no último sábado, reuniu cerca de 120 produtores da região, que também participaram de visita técnica às instalações.
O contrato de subvenção com o governo do Estado foi assinado em Ijui, neste mês, durante a Abertura da Colheita do Milho, na presença do governador Tarso Genro e do secretário Luiz Fernando Mainardi. Além deste, assinado pelo produtor Flávio Sartori, outro contrato foi assinado pelo produtor João Commandeur.
Através do programa, que oferece linha de crédito a produtores gaúchos para compra de equipamento de irrigação, Sartori conseguiu comprar um pivô (equipamento de irrigação) para trabalhar a sua plantação de milho.
O equipamento custou R$ 301mil, valor que será pago em 12 parcelas anuais com juros de 2%. A primeira e a última prestação serão pagas pelo Estado: "Com este investimento pretendo aumentar a produção de milho em até 80%", anunciou o produtor.
"Precisamos evoluir para uma outra realidade. Se pegar de exemplo os países produtores, como os EUA, veremos que 90% da produção é irrigado", destaca Mainardi, sobre a intenção do governo estadual de ampliar as áreas de cultivos irrigadas no Estado, buscando seguridade na produção e maior rentabilidade ao produtor.
"Eu acho que nós conseguimos romper com aquela cultura da não irrigação, de achar que vai chover e que São Pedro é brasileiro, e com isso temos safras boas, mais ou menos e as que nós perdemos tudo, como aconteceu na última safra. É um problema cultural", explica o secretário.
Segundo ele, é preciso que o produtor perceba que a irrigação é garantia de produção: "Se você plantar tendo água, você sabe que vai colher, além de produzir, no caso do milho, três vezes mais em média, conforme estudos divulgados pela Universidade de Santa Maria, com base na realidade", disse Mainardi.
Ele acentua que em dois anos é possível saldar o pagamento da aquisição dos equipamentos: "E o Estado para o pequeno e médio produtor paga um terço, e para o grande produtor se compromete.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


Emater registra total de 170 projetos de crédito emergencial da seca no valor de quase R$ 1,5 milhão


O escritório municipal da Emater de Santo Ângelo divulgou o número de projetos do crédito emergencial da seca, de até R$ 10 mil, cujo prazo de entrega dos contratos ocorreu na sexta-feira. 
Foram no total 170 projetos elaborados pelo órgão, cujo valor chegou a R$ 1.492.772,99. A informação foi prestada ontem pelo chefe da Emater, engenheiro agrônomo Álvaro Uggeri Rodrigues.
Conforme ele, trata-se de uma linha especial do Pronaf Investimento que foi criada para minimizar os efeitos da seca ocorrida na safra 2011/2012, que prejudicou significativamente a produção agropecuária no município. Álvaro recorda que a partir do mês de outubro de 2012 se deu o início da elaboração de projetos de crédito rural para cada agricultor interessado em acessar este recurso. "As condições eram interessantes, pois o prazo era de até 10 anos para pagamento do empréstimo, com juros de 1% ao ano e desconto de 20% nas parcelas para pagamento em dia", recorda.


BOVINOCULTURA DE LEITE
Ele ressalta que a grande maioria dos projetos desenvolvidos pela Emater foram canalizados para investimentos na área da bovinocultura de leite, como aquisição de equipamentos(resfriador, ensiladeira e ordenhadeira), construção de salas de ordenha, implantação de pastagens e correção do solo. "A correção do solo foi o investimento mais procurado pelos agricultores, o que demonstra a preocupação da categoria em proporcionar melhoria nas condições de solo em suas propriedades rurais e, consequentemente, para a produção agropecuária local", observa.
Também o agrônomo destaca outros projetos de crédito elaborados, nas áreas de irrigação, construção de silo secador de grãos, ovinocultura de corte e equipamentos para produção de soja, trigo e milho. Neste trabalho, Álvaro contou ainda com a colaboração dos técnicos agrícolas Diomar Lino Formenton e Décio José Pohl.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Plano Estadual de Irrigação será lançado nesta quinta em Santo Ângelo
Ações para minimizar efeitos das estiagens devem ser desenvolvidas na região
Plano Estadual de Irrigação será lançado nesta quinta em Santo Ângelo

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí, Departamento Municipal de Meio Ambiente e a Secretaria Estadual de Obras, Irrigação e Desenvolvimento apresentam na quinta-feira (21/02), às 14h, no prédio 5 da URI, o Plano Estadual de Irrigação. Todos os interessados são convidados a participar. O Plano, por meio de programas de armazenamento de água, desenvolve ações para minimizar os efeitos das estiagens, assegurando maior estabilidade a produção rural tanto a curto quanto a médio e longo prazos.
Um dos programas mais importantes do Plano é o Plano Diretor de Irrigação e Usos Múltiplos da Água para o Rio Grande do Sul, que está sendo desenvolvido em parceria com outras secretarias, sob a coordenação da Secretaria de Obras do Estado, através dos departamentos de Irrigação e de Desenvolvimento Urbano. O Plano Diretor visa identificar em nível regional as necessidades para os usos múltiplos da água e as potencialidades específicas quanto à agricultura irrigada.
A iniciativa contempla a construção de seis barragens, dois canais de distribuição de água para as barragens, mais de 22 mil açudes licenciados, implantação de Redes de Abastecimento de Água e recuperação e perfuração de poços para irrigação.
Para isso está em andamento um estudo técnico, analisando os aspectos físico-ambientais, climatológicos, socioculturais, econômicos, institucionais e legais de cada região. O programa visa transformar os problemas locais, relacionados à demanda de água, em políticas de Estado. Para alcançar esse objetivo a SOP busca envolver no processo os principais atores, entre os quais os 25 Comitês de Bacias Hidrográficas.
FONTE: Jornal das Missões

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Produtores do Rio Grande do Sul ampliam investimentos em irrigação
Perdas passadas e crédito motivam busca por equipamentos e fazem indústria ampliar jornada

Escaldados pela seca do ano passado, que provocou perdas generalizadas nas lavouras, os produtores gaúchos não esperam mais pelo desempenho do clima para investir em irrigação.
A procura é tanta que algumas indústrias do setor ampliaram os turnos de trabalho.
Além disso, as linhas de crédito estimulam o mercado. Em Panambi, no Noroeste, a Fockink trabalha em três turnos. Há três meses, funcionava apenas em um. A empresa, líder do segmento no Estado, também está ampliando a estrutura.

— Esperamos concluir em junho a expansão da fábrica, o que aumentará a produtividade em 40%. Hoje, abastecemos 30% do mercado nacional e 70% do mercado gaúcho — afirma Siegfried Kwast, diretor-superintendente da empresa.

Segundo Kwast, produtores com menos de cem hectares são os principais compradores:

— Esse perfil corresponde a 50% dos nossos clientes. Do restante, 30% são grandes e 20%, pequenos. Os últimos, na maioria, utilizam os pivôs para irrigar pastagens.

No ano passado, o governo estadual criou o programa Mais Água, Mais Renda, para subsidiar a compra de equipamentos para irrigação. Dados da Secretaria de Agricultura apontam que já foram realizados 615 projetos. Outros cem estão em análise pela Emater.

Apesar da expansão da irrigação, a morosidade do trâmite dos processos nos órgãos ambientais reguladores e a dificuldade para atender à demanda de energia preocupam os produtores e fazem muitos desistirem do projeto. O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas, Claudio Bier, diz que o mercado está aquecido, mas a burocracia é um desafio:

— Tem crédito, as fábricas estão produzindo, mas imaginávamos que, com esse programa de governo, as vendas deslanchariam mais.

Novo perfil à propriedade
Comparar o resultado da safra nas áreas com e sem irrigação fez com que a família De Bortoli pensasse em ampliar o uso do sistema.
Dos 5 mil hectares em que os quatro irmãos plantam em Cruz Alta, 900 já são irrigados. O sistema começou a ser implantado há 10 anos, para fugir dos prejuízos das estiagens, e modificou o perfil da propriedade.

— Muitas coisas que não plantávamos, como a safrinha de soja ou de feijão, hoje são garantidas pelo sistema, com resultado excelente — conta Mauro de Bortoli.

A irrigação é responsável pelo aumento de 60% na produtividade.

— Já temos projeto em trâmite para mais 320 hectares irrigados — afirma o produtor.

FONTE: www.ruralbr.com.br

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Agricultores alegam que foram lesados pelo governo do Estado devido à falta de construção de açudes



Um grupo de pelo menos seis agricultores de Santo Ângelo alega que foram lesados pelo governo do Estado em função da falta de construção de açudes que já deveria ter ocorrido há cerca de três anos. A denúncia veio à tona ontem pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) do município, Oswaldino José Lucca.
O sindicalista justifica que esses produtores pagaram a contrapartida do Estado para execução da obra, cuja verba era oriunda ainda do então governo de Yeda Crusius. Lucca recorda que os agricultores em 2010, pagaram 20% do valor da obra.
Ele cita que há casos de associados da entidade que chegaram a pagar R$ 6 mil. "Porém, até o momento, os açudes nem sequer tiveram início da construção", estranha o líder sindical.
Ele estima que o montante do grupo de agricultores lesados gira em torno de R$ 20 mil. Portanto, o STR está cobrando da atual administração estadual o cumprimento dos projetos os quais foram elaborados pela Emater e que até agora não saíram do papel, critica Lucca.


FALTA DE IRRIGAÇÃO
Devido a esse atraso no repasse dos recursos, os produtores vêm enfrentando sérios problemas entre os quais a falta de irrigação nas lavouras de suas propriedades rurais e conseqüentemente perda da produção em decorrência da prolongada seca que atingiu o município no ano passado, admite.
Ele lembra que um dos trabalhadores rurais prejudicados foi Gerson Bauken, da localidade de Colônia Municipal, o qual não descarta a hipótese de ingressar com ação judicial para ressarcimento dos valores depositados ou a construção imediata do açude. "Há três anos o grupo de agricultores aguarda portanto, a realização da obra", reforça Lucca.

FONTE: www.atribunars.com.br

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Barreiras culturais impedem avanço maior da irrigação no Estado, diz Mainardi


Barreiras culturais impedem avanço maior da irrigação no Estado, diz Mainardi

O Estado do Rio Grande do Sul tem um grande potencial para aumentar a renda agrícola, e um dos instrumentos disponíveis são os sistemas de irrigação. A opinião, do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, foi externada na tarde desta sexta-feira (1º), no auditório da Faculdade Anhanguera, em Passo Fundo, na abertura do Seminário de Irrigação, realizado para ampliar a divulgação do programa Mais Água, Mais Renda, do Governo do Estado. 

O que detém o avanço da área irrigada nas culturas de sequeiro do Estado, conforme o secretário, são barreiras culturais que impedem o agricultor de ver os benefícios que podem ser gerados a partir de investimentos nesta área. Na safra passada, dos 5,6 milhões de hectares de cultivos soja, milho, feijão e fumo, apenas 100 mil hectares foram irrigados, o que corresponde a apenas 2% da área total. 

O secretário citou que em várias partes do mundo, agricultores produzem até no deserto. Lembrou que, no Estado, as médias históricas indicam um volume razoável de chuvas durante o ano, mas que ocorrem de forma mal distribuída, o que torna essencial o armazenamento para o uso na hora em que as plantas precisam. "Temos tecnologia para isso. O Governo do Estado lançou o Programa Mais Água, Mais Renda, que subsidia em 30% os investimentos para pequenos e médios produtores e em 12% aos grandes e, além disso, facilitou os licenciamentos ambientais. Portanto, precisamos continuar difundindo a irrigação para que possamos vencer estas barreiras", defendeu o secretário diante de uma plateia de cerca de 130 produtores e técnicos da região. 

Informou, também, que a CEEE está fazendo um investimento de cerca de R$ 2 bilhões para resolver problemas ainda existentes na distribuição de energia para algumas comunidades interioranas, o que irá superar alguns gargalos que dificultam a implantação de sistemas de irrigação em regiões de sua área de abrangência. E que o Irga desenvolveu tecnologia que permite, com o uso da máquina microcamalhoneira, o plantio de outras culturas em áreas antes exclusivas do arroz. 

Assistência técnica
O presidente da Emater/RS-Ascar, Lino de David, falou sobre o papel que a entidade, a partir de convênio com a Secretaria da Agricultura, vem exercendo para potencializar a irrigação no Estado. "Trabalhamos com equipes especializadas, temos conhecimento técnico acumulado, que estamos usando para fazer projetos de irrigação para os agricultores possam se habilitar no Programa Mais Água, Mais Renda", explicou. 

David disse também que o produtor ainda não encontrou o caminho da irrigação, mas que quando isso acontecer, aliado aos demais investimentos que vem sendo feitos, ele terá garantia da lavoura e, com irrigação, retorno garantido. "O Estado se estrutura e faz um investimento num programa estratégico. Temos condições, políticas, jurídicas, financeiras e técnicas para implantar a irrigação no Rio Grande do Sul e, com isso, acima de tudo", garantir a renda do produtor. 

Contrato 
Na ocasião, foi assinado contrato para inclusão do produtor Nadir Kriger, do município de Paulo Bento, no Programa Mais Água, Mais Renda, visando à aquisição de pivôs para irrigar lavouras de milho e soja. 

Palestras 
Concluindo a programação, o gerente adjunto da Emater de Passo Fundo, Jorge Buffon, proferiu palestra sobre a área irrigada naquela região, e o coordenador técnico do programa Mais Água, Mais Renda, André Stolaruck, comentou sobre os aspectos operacionais do programa e esclareceu dúvidas dos participantes.

Participantes
A mesa principal do seminário teve, além do secretário Mainardi e do presidente da Emater/RS-Ascar, Lino de Davi, o coordenador regional da Secretaria da Agricultura, Áureo Mesquita, e o gerente regional da Emater, Milton Rosseto. Também estavam no evento, a secretária de Interior de Passo Fundo, Liliane Rebeck, que representou o prefeito, o secretário da Agricultura de Lagoa Vermelha, Cesar Farias, a coordenadora regional de Educação, Marlene Silvestrin, o superintende do Banco do Brasil, Tarcisio Ibner, o superintendente Regional do Banrisul, Ângelo da Luz, o diretor do Irga, Elói Thomas, além de produtores, agrônomos e técnicos agrícolas.

FONTE: www.agrolink.com.br

sábado, 26 de janeiro de 2013


Programa Irrigando a Agricultura Familiar leva água à região de Arroio do Meio


Programa Irrigando a Agricultura Familiar leva água à região de Arroio do Meio

Atividades simples como tomar um copo d´água ao acordar, lavar a louça após o meio-dia e tomar uma ducha antes de dormir já não preocupam mais os moradores da comunidade quilombola Vovô Teobaldo, de São Roque, no município de Arroio do Meio. Isso porque o local foi beneficiado com a perfuração de um poço artesiano que viabilizou a ampliação da rede de água para os moradores, através do programa Irrigando a Agricultura Familiar, do Governo do Estado. Na quinta-feira (24), o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, visitou o local. De acordo com Pavan, as demandas das comunidades é que definem a importância das obras. "Muitas vezes uma obra que não é tão grande, como uma ponte ou estrada, acaba tendo menor visibilidade, mas para os moradores beneficiários é a obra mais importante do Governo", comentou o secretário. Sobre o tema da irrigação, Pavan fez questão de ressaltar que essa é uma prioridade constante, não apenas em épocas de estiagem: "Não devemos pensar em irrigação somente em períodos de estiagem, pois ela atua como uma tecnologia que possibilita a ampliação da produção", salientou Pavan, antes de agradecer e elogiar a mobilização de toda a comunidade quilombola. 
Com um histórico de muitas dificuldades devido às ausências de itens básicos, como a água, a comunidade espera por dias melhores. Para a presidenta da Associação Comunitária Vovô Teobaldo, Loni Maria da Silva, trata-se de uma nova etapa: "Agradecemos ao Governo pela parceria. O fato de agora possuirmos água significa o renascimento da comunidade, que poderá trabalhar melhor e viver mais dignamente", comentou. A médio prazo, está prevista a destinação de recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) à comunidade, visando qualificar o sistema produtivo. 

Arroio Grande 
O secretário Pavan também esteve na propriedade do agricultor Astor Klaus, em Arroio Grande, onde foi construído um dos 25 açudes viabilizados pelo programa Irrigando a Agricultura Familiar, executado pela SDR. As ações foram desenvolvidas em parceria com a Prefeitura Municipal e a Emater/RS-Ascar. Klaus valorizou a execução dos programas realizados pelo Governo. "Algumas vezes essas questões de políticas públicas eu prefiro ver para crer, mas aqui de fato estou vendo", brincou o agricultor. 
No total, foram construídos quatro poços artesianos em Arroio do Meio, e mais 25 microaçudes, que beneficiarão aproximadamente 400 famílias. 

Irrigando a Agricultura Familiar 
O Programa Irrigando a Agricultura Familiar da SDR tem o objetivo de construir estruturas que melhorem o armazenamento de água para o abastecimento humano e animal e para a irrigação nos estabelecimentos rurais de base familiar, nos assentamentos e nas comunidades indígenas e quilombolas. Aptos ao programa, os beneficiários que possuam declaração de aptidão ao Pronaf (DAP), que desenvolvam atividades produtivas e que participem de programas de capacitação. Informações podem ser obtidas nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar ou no site www.sdr.rs.gov.br, no link do programa. 

FONTE: www.agrolink.com.br